segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ines realiza concurso para contratar professores

O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), com sede no Rio de Janeiro, realiza em 13 de setembro concurso público para preencher 66 vagas, das quais 22 são para professores da educação básica. As inscrições devem ser feitas de 27 de julho a 14 de agosto, pela internet.

Para os cargos de nível superior – professor, fonoaudiólogo, psicólogo, técnico em assuntos educacionais – é exigido curso superior na área de trabalho e para as funções administrativas e de assistência de estudantes, certificado de nível médio. O edital foi publicado ontem (23), no Diário Oficial da União na seção 3, páginas 33 a 38 e reserva 5% das vagas para pessoas com deficiência.

O concurso será no Rio de Janeiro e todas as vagas são para atividades no Instituto Nacional de Educação de Surdos. A taxa de inscrição custa R$ 36,00 para nível superior e R$ 28,00 para nível médio. Os salários variam de R$ 1.264,99 a R$ 2.307,85.

O edital n.º 5, prazos, conteúdos exigidos nas provas e ficha de inscrição estão na página eletrônica da Assessoria em Organização de Concursos Públicos Ltda (Aocp), instituição responsável pela seleção (http://www.aocp.com.br/concurso.jsp?id=180).

Fonte: Nota 10

domingo, 26 de julho de 2009

PROFESSORES ENTRAM EM GREVE NO INTERIOR

Os professores de Salgado e Simão Dias iniciam a próxima semana em greve. Em Salgado a partir de segunda, dia 27, não haverá aulas nas escolas da rede municipal. Já em Simão Dias o movimento grevista se inicia na quarta, dia 29. O motivo da greve nas cidades é a não implantação do piso salarial.

Os professores da Rede Municipal de Simão Dias decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira, dia 29. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia realizada na última quinta-feira, dia 23. Na quarta, os professores pretendem realizar um ato público na cidade para informar a população os motivos da greve.

A decisão de parar as atividades foi tomada depois de avaliarem o processo de negociação e a consequente morosidade da administração municipal em garantir de forma correta a implantação dos 2/3 do piso.

Uma reunião ocorrida dia 23 entre a administração e os professores só os deixou mais indignados. De acordo com a delegada sindical do SINTESE no município, Maria Lúcia Morais, na reunião tanto o prefeito, quanto o Secretário de Educação, Marcelo Domingos, apresentaram uma postura autoritária não dando voz aos professores e enfatizando que para a implantação do Piso seriam feitas demissões, inclusive de docentes efetivos em estágio probatório.

Outro ponto que gerou indignação na categoria foi que os gestores desrespeitaram o direito de manifestação dos educadores, classificando os atos públicos realizados por essa classe como irresponsáveis. Para a diretoria do sindicato, os atuais gestores foram infelizes em seus comentários, principalmente pela história pregressa que eles têm nos movimentos sociais.

Desde o início das negociações, a prefeitura não apresentou nenhuma proposta para implantação do piso para todos os professores. Ocorreram diversas audiências, mas nada de novo era apresentado. O prefeito Dênisson Déda afirma que a Lei de Responsabilidade Fiscal o impede de aplicar o piso, mas se nega apresentar as folhas de pagamento de todas as pastas de pessoal para que se pudesse constatar que de fato não há mais o que ser enxugado em folha de pagamento.

E ainda, apesar de afirmar ser contrário, efetivou o pagamento dos 2/3, já no mês de julho apenas para os professores com nível médio. Essa decisão vai de encontro a lei 11.738 que tem como princípio a valorização do magistério.

Os professores sentem-se tranqüilos por que acreditam que percorreram o caminho mais prudente: estiveram abertos ao diálogo, fizeram concessões, aguardaram os prazos pedidos e, o tempo todo, confiaram que a administração tinha como objetivo garantir o direito dos docentes, o que não aconteceu de fato até agora, disse a professora Cláudia Patrícia, da coordenação da Sub-Sede Centro-Sul do Sintese.

Salgado - Já em Salgado o descumprimento do acordo feito entre o sindicato e a prefeitura Janete Barbosa é o motivo principal para a greve que se inicia segunda. Os professores pretendem realizar atos públicos em frente a secretaria municipal de Educação e também na prefeitura.

Após muita luta, os professores conseguiram negociar com a administração pública municipal a implantação dos 2/3 do piso conforme diz a lei. O projeto chegou a estar na pauta da Câmara de Vereadores. A prefeita, então alegando que o projeto necessitava de ajustes, retirou-o da Câmara de Vereadores e não deu retorno sobre quando ele voltaria a tramitar.

No acordo feito entre administração municipal e o sindicato os 2/3 do piso seriam pagos no mês de julho, mas sem a aprovação do projeto não dá data.

Fonte: Faxaju

Municípios sem senha no Simec devem se recadastrar

Os municípios que não tiverem senha ativa no Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec) e quiserem participar do monitoramento do Plano de Ações Articuladas (PAR) que foi iniciado ontem (23), precisam se recadastrar no sistema.

Segundo a diretora de assistência a programas especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Renilda Peres de Lima, responsável pelo monitoramento, até o momento algumas prefeituras ainda não fizeram o novo cadastro.

Para a secretaria municipal de educação solicitar uma nova senha de acesso ao Simec, é necessário entrar no sistema, pelo endereço do Ministério da Educação na internet (www.mec.gov.br), precedido da palavra simec, e, conforme o caso, clicar em “solicitar cadastro” ou em “esqueceu sua senha?”. A diretora Renilda avisa: “Sem o cadastro, não há como ter acesso ao Simec e, portanto, fazer o monitoramento”.

Fonte: Nota 10