domingo, 13 de maio de 2007

Duzentas mil cartilhas de Xadrez estão sendo produzidas pelos ministérios do Esporte e da Educação

O Ministério do Esporte, em parceria com o Ministério da Educação, lança no próximo mês, a Cartilha do Xadrez. Com tiragem de 200 mil exemplares ela será distribuída em 4,5 mil unidades dos programas Xadrez nas Escolas e Segundo Tempo, distribuidos nas escolas públicas e núcleos de Ong's parceiras. Mais de 1,5 milhão de estudantes terão acesso ao manual elaborado pelo Ministério do Esporte, por meio da atuação de mestres enxadristas Antônio Villar, Sandro Heleno, Antonio Bento e Adriano Valle. Com o objetivo de colaborar com o ensino e com a disseminação da modalidade, os autores abriram mão dos seus direitos autorais.

Ao MEC coube a parte da impressão. A nova Cartilha do Xadrez tem 32 páginas e é mais completa que a cartilha virtual, de nove páginas, que foi disponibilizada ano passado no portal do Ministério do Esporte. O novo material traz regras básicas, partidas consagradas, princípios práticos e conselhos éticos. História do esporte e mais de 100 exercícios para que os aprendizes possam conhecer as mais diferentes formas de jogar e vencer.

Outro importante item que consta na cartilha é a notação. Trata-se da linguagem mundial do xadrez que permite que ele seja o único esporte que pode ser jogado de forma presencial ou não. As partidas podem acontecer também por correspondência, telefone, internet, radio, telex e fax entre jogadores de diferentes faixas etárias - com deficiências os não - sem distinção de categorias. "Graças a notação do xadrez, uma criança brasileira pode jogar com outra chinesa normalmente sem que ambas falem o mesmo idioma", ensina Antônio Villar.

Ao ter acesso a cartilha os jovens aprendem a movimentar as peças do jogo. Eles aprenderão que o rei, a dama, o cavalo, a torre, o peão e o bispo podem capturar peças do oponente e conseguir realizar o xeque-mate no rei adversário, onde se finaliza a partida.

De acordo com Sólon Pereira, coordenador do Xadrez nas Escolas, o xadrez exerce um papel socializador dentro e fora da escola. Entre os benefícios nomeados pelo técnico está o aumento da capacidade de memorização e o desenvolvimento do raciocínio lógico. "Para crianças e adolescentes essas melhorias refletem diretamente no rendimento escolar do aluno que aprende, principalmente, a arte da concentração, na hora de desempenhar as tarefas escolares", disse.

Inclusão social esportiva - Ambos programas do Ministério do Esporte, Xadrez nas Escolas oferece a prática do xadrez a 525 mil estudantes em 1,5 mil escolas estaduais da rede pública, enquanto que o Segundo Tempo, contempla com a prática de diversas modalidades e contam ainda com o reforço escolar e alimentar. As atividades acontecem no período oposto ao ensino regular.

Mais de 700 mil estudantes em 2,7 mil núcleos distribuídos nos estados e no Distrito Federal são contemplados pelo Segundo Tempo. O custo mensal gasto por cada criança pelo Ministério do Esporte é de R$ 19,90. Já no Xadrez nas Escolas o valor é de R$ 10,32 por duas crianças, uma vez que o esporte é realizado por duplas.

Fonte: Ministério dos Esportes

Um comentário:

maria jandira de souza bassi disse...

Achamos a apostila muito interessante e educativa .Gostaríamos de adquirir a mesma para a nossa escola.Como fazer?

ande a resposta para jany_mb1@hotmail.com ou neilaw@bol.com.br