Brasília - O presidente da Comissão de Educação do Senado, Cristovam Buarque (PDT-DF), criticou nesta quarta-feira (24) os programas de assistência social do governo federal. Em audiência pública para discutir o andamento do programa Bolsa Família, o parlamentar afirmou que o programa desviou o foco do Bolsa Escola, originalmente voltado à educação.
Implementado por Cristovam quando ele foi governador do Distrito Federal, de 1995 a 1998, o Bolsa Escola oferecia benefícios às famílias carentes que mantivessem os filhos na escola. O Bolsa Família unificou os programas sociais do governo, mas estabelece que os pais cumpram exigências na educação e na saúde dos filhos para receberem os recursos do governo.
Para ressaltar a preocupação do governo com o lado educacional do Bolsa Família, Rosani Cunha disse também que já foi enviado ao Congresso um projeto de lei para ampliar a faixa etária para o recebimento do benefício. Pela proposta, as famílias com filhos que freqüentem a escola até 17 anos receberiam o benefício. Atualmente, a idade máxima exigida é de 15 anos.
A secretária nacional de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rosani Cunha, afirmou que a principal diferença entre o Bolsa Escola e o Bolsa Família é o grau de exigência. No Bolsa Família, além da freqüência escolar, são acompanhados a vacinação das crianças até 7 anos de idade, o crescimento e desenvolvimento das crianças e a atenção às mulheres grávidas.
"É importante integrar o acompanhamento nas duas áreas: manter a criança na escola e também o atendimento de saúde dela em dia", argumentou. Ela ressaltou ainda que, para continuarem a receber o Bolsa Família, os beneficiários precisam provar que os filhos estejam matriculados em uma escola e compareçam a pelo menos 85% das aulas.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, 79% dos cerca de 15 milhões de alunos atendidos pelo programa já têm a freqüência escolar acompanhada individualmente. Desse total, apenas 2,13% dos alunos apresentaram freqüência inferior a 85% das aulas.
Fonte: Agência Brasil
sábado, 27 de outubro de 2007
UNE lança campanha Mudar a Política para Mudar o Brasil
Rio de Janeiro - A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) lançam nesta quinta-feira (25), no Rio, a campanha Mudar a Política para Mudar o Brasil. O objetivo é mobilizar a juventude em um grande movimento nacional para exigir o fim da corrupção e cobrar a punição de todos os culpados. A campanha deve se estender por todos os estados a partir de novembro.
A concentração está marcada para as 9h30, na Candelária. De lá, os estudantes seguem em marcha pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, no centro da cidade, onde haverá um ato político de lançamento do manifesto.
A presidente da UNE, Lúcia Stumpf, disse, no início da semana, à Agência Brasil que a campanha deve continuar durante os próximos dois anos, ou até que a instituição conquiste suas pautas, "que são pautas ousadas". Entre elas, Stumpf citou a construção de uma reforma política ampla, a democratização dos meios de comunicação no Brasil e a ampliação dos investimentos públicos em educação.
Fonte: Agência Brasil
A concentração está marcada para as 9h30, na Candelária. De lá, os estudantes seguem em marcha pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, no centro da cidade, onde haverá um ato político de lançamento do manifesto.
A presidente da UNE, Lúcia Stumpf, disse, no início da semana, à Agência Brasil que a campanha deve continuar durante os próximos dois anos, ou até que a instituição conquiste suas pautas, "que são pautas ousadas". Entre elas, Stumpf citou a construção de uma reforma política ampla, a democratização dos meios de comunicação no Brasil e a ampliação dos investimentos públicos em educação.
Fonte: Agência Brasil
Portaria interministerial vai propor reestruturação do ensino médio no país
Brasília - O Ministério da Educação e a Secretaria Planejamento Estratégico da Presidência assinam nesta quarta-feira (24), às 17h30, em Brasília, uma portaria interministerial propondo ações de reestruturação do ensino médio brasileiro. O objetivo é engajar os poderes federal, estaduais e municipais na iniciativa.
"O ponto mais fraco do nosso sistema escolar é justamente o ensino médio. Estamos imaginando uma rede de escolas médias federais que ocuparia de 10% a 20% das matrículas das escolas médias do país. Portanto, seria mais do que um mero projeto piloto, mas seria muito menos do que o universo total das matrículas das escolas médias", disse o ministro extraordinário de assuntos estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Ele explicou que, por razões econômicas, as escolas federais têm até hoje um ensino rígido de ofícios industriais, ou seja, preparam trabalhadores para a indústria, sem levar em consideração a necessidade de um ensino mais generalista, que possibilite ao estudante acesso aos demais setores da economia. Para ele, o Brasil não quer mais um ensino generalista para as elites e específico para as massas populares.
"Nós não queremos essa divisão, todo mundo tem que participar do domínio das capacitações básicas e aí vem a grande oportunidade da escola média federal de mudar o ensino brasileiro".
O ministro defendeu que, em vez do ensino informativo e enciclopédico que existe atualmente no país, é preciso oferecer o que chamou de ensino analítico e capacitador. "Essa rede de escolas médias federais pode ser um grande instrumento para a transformação da pedagogia brasileira".
Segundo Mangabeira Unger, vão ser providenciados materiais pedagógico e formação de professores para auxiliar os estudantes que tiveram "ensinos defeituosos". Ele considera uma tarefa difícil, mas libertadora. Para o ministro, dificilmente haverá questões mais importantes para ser tratadas no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
"O ponto mais fraco do nosso sistema escolar é justamente o ensino médio. Estamos imaginando uma rede de escolas médias federais que ocuparia de 10% a 20% das matrículas das escolas médias do país. Portanto, seria mais do que um mero projeto piloto, mas seria muito menos do que o universo total das matrículas das escolas médias", disse o ministro extraordinário de assuntos estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Ele explicou que, por razões econômicas, as escolas federais têm até hoje um ensino rígido de ofícios industriais, ou seja, preparam trabalhadores para a indústria, sem levar em consideração a necessidade de um ensino mais generalista, que possibilite ao estudante acesso aos demais setores da economia. Para ele, o Brasil não quer mais um ensino generalista para as elites e específico para as massas populares.
"Nós não queremos essa divisão, todo mundo tem que participar do domínio das capacitações básicas e aí vem a grande oportunidade da escola média federal de mudar o ensino brasileiro".
O ministro defendeu que, em vez do ensino informativo e enciclopédico que existe atualmente no país, é preciso oferecer o que chamou de ensino analítico e capacitador. "Essa rede de escolas médias federais pode ser um grande instrumento para a transformação da pedagogia brasileira".
Segundo Mangabeira Unger, vão ser providenciados materiais pedagógico e formação de professores para auxiliar os estudantes que tiveram "ensinos defeituosos". Ele considera uma tarefa difícil, mas libertadora. Para o ministro, dificilmente haverá questões mais importantes para ser tratadas no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
Brasil é ouro na Olimpíada de Química
Quatro estudantes brasileiros foram destaque na 12ª Olimpíada Ibero-Americana de Química, realizada no Rio de Janeiro em outubro. Bruno Paz, Pedro Nakasu e Thaís Macedo ganharam medalhas de ouro e Jório Mota conquistou uma de prata. Todos os estudantes vencedores são cearenses.
Concorreram 16 brasileiros com 49 estudantes de 13 países - Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. Cada delegação participou com quatro estudantes, todos cursando ensino médio com idade máxima de 18 anos, que disputaram seis medalhas de ouro. O Brasil ficou em primeiro lugar com quatro, e Argentina e Costa Rica com as outras duas.
Os participantes passaram por seis etapas, a primeira foi realizada em março de 2006, com 164 mil inscritos. A última etapa aconteceu em maio com 16 concorrentes com um exame teórico e um prático em laboratório. No total foram disputadas seis medalhas de ouro, o Brasil ficou com três e a Argentina com duas e a Costa Rica com uma de ouro. A Olimpíada ocorre anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
O professor de química da Universidade Federal do Ceará, Sérgio Melo, coordenador da Olimpíada do Brasil, conta que os jovens mostraram que estão realmente preparados para participar de diversas competições estudantis. "Foi muito boa a participação dos brasileiros, o Ceará vem se destacando não só em química, mas em todas as olimpíadas que participamos", diz ele. "Temos sempre pelo menos um aluno premiado." Para Melo, os premiados incentivam os outros alunos por ciências.
A última olimpíada foi em Portugal, em 2006, onde o Ceará conquistou três medalhas (uma de prata e duas de bronze). A competição é realizada pela Associação Brasileira de Química, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A olimpíada é realizada anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Fonte: MEC
Concorreram 16 brasileiros com 49 estudantes de 13 países - Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. Cada delegação participou com quatro estudantes, todos cursando ensino médio com idade máxima de 18 anos, que disputaram seis medalhas de ouro. O Brasil ficou em primeiro lugar com quatro, e Argentina e Costa Rica com as outras duas.
Os participantes passaram por seis etapas, a primeira foi realizada em março de 2006, com 164 mil inscritos. A última etapa aconteceu em maio com 16 concorrentes com um exame teórico e um prático em laboratório. No total foram disputadas seis medalhas de ouro, o Brasil ficou com três e a Argentina com duas e a Costa Rica com uma de ouro. A Olimpíada ocorre anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
O professor de química da Universidade Federal do Ceará, Sérgio Melo, coordenador da Olimpíada do Brasil, conta que os jovens mostraram que estão realmente preparados para participar de diversas competições estudantis. "Foi muito boa a participação dos brasileiros, o Ceará vem se destacando não só em química, mas em todas as olimpíadas que participamos", diz ele. "Temos sempre pelo menos um aluno premiado." Para Melo, os premiados incentivam os outros alunos por ciências.
A última olimpíada foi em Portugal, em 2006, onde o Ceará conquistou três medalhas (uma de prata e duas de bronze). A competição é realizada pela Associação Brasileira de Química, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A olimpíada é realizada anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Fonte: MEC
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