terça-feira, 24 de julho de 2007

Candidatos a vagas do ProUni devem comprovar dados até 3 de agosto

Os mais de 16 mil candidatos pré-selecionados, em segunda chamada, a bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm prazo até 3 de agosto para comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição. A comprovação dos dados deve ser feita na instituição de ensino superior na qual o aluno pretende fazer a graduação.

Criado em 2005, o ProUni oferece bolsas integrais e parciais de 50% da mensalidade para que estudantes de baixa renda façam cursos de graduação ou seqüências de formação específica em instituições privadas de ensino. Para concorrer a uma bolsa, o aluno deve atender uma série de condições. Entre elas, ter feito o ensino médio em escola pública ou, na condição de bolsista integral, na rede particular; ter feito o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) em 2006; comprovar renda familiar per capita de um salário mínimo e meio (R$ 570, em valores de hoje), para a bolsa integral, e de até três salários mínimos (R$ 1.140) para a parcial de 50% da mensalidade.

Para saber se está no grupo dos 16.802 pré-selecionados, em segunda chamada, o estudante precisa consultar a página eletrônica do programa. Para isso, deve usar o número de inscrição no Enem.

Fonte: MEC

Filosofia e Sociologia devem apresentar os clássicos aos estudantes

"Existem alguns textos com os quais não precisamos concordar, mas sem os quais não conseguimos pensar. Devemos colocar a serviço da educação dos nossos jovens os textos clássicos de Sociologia e de Filosofia". A fala é do filosofo e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emanuel Appel, que participou do 1º Encontro Nacional sobre Sociologia e Filosofia, em São Paulo.

O encontro teve como principal motivação a inclusão das duas ciências como disciplinas nas escolas brasileiras de Ensino Médio, conforme o Parecer nº 38, assinado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), em julho de 2006. A Sociologia já foi matéria obrigatória entre 1925 e 1942. Depois desse período, várias escolas continuaram com a disciplina, mesmo sendo optativa. Enquanto isso, o governo nunca exigiu o ensino de Filosofia.

Segundo Appel, a presença das duas ciências no Ensino Médio traz a possibilidade dos professores resgatarem nos estudantes um espírito crítico, que há muito tempo foi submerso pela indústria cultural. "A indústria cultural traz tudo pronto e os jovens na maioria das vezes não discutem. Devemos modificar isso e tanto a Sociologia quanto a Filosofia são instrumentos de questionamento", disse.

Para que isso aconteça, o melhor método é levar aos estudantes leituras de primeira mão. "Concordo que não devemos aplicar a bibliografia de graduação no Ensino Médio, mas o ensino da Filosofia não pode ser separado da leitura dos pequenos textos dos grandes filósofos", explicou Appel, dizendo que a regra também deve ser aplicada para a Sociologia.

Apesar do otimismo de Appel, a situação do Ensino Médio brasileiro não é muito propício para sonhos. "O Ensino Médio vive uma crise de identidade, de eqüidade e qualidade. Uma a cada três escola não tem biblioteca. Faltam professores de Química e Matemática. Apenas 8% dos professores de Física têm formação específica de licenciatura na área", lembrou alguns dados o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). "É um desafio monumental", completou.

"O único dado positivo em relação ao Ensino Médio é que 85% dos jovens estão matriculados em escolas públicas. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) pode melhorar a situação, pois incluiu o Ensino Médio na divisão dos recursos. Mesmo assim, devemos observar o passado e verificar o que fizemos de bom e de ruim. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) - que antecedeu o Fundeb - , por exemplo, colocou as crianças na escola, mas que escola é essa?", avaliou a coordenadora do Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Lúcia Lodi.

Mesmo diante de tantos desafios, Appel mantém a posição de que os clássicos devem ser levados aos jovens estudantes. "Vai demorar para observarmos os resultados, mas devemos convocar os alunos para encarar a perplexidade dos conceitos. Não devemos subestimar a capacidade crítica dos jovens estudantes", conclui o filósofo.

Fonte: Aprendiz

MEC entrega livros em áudio e braille para alunos cegos do ensino médio

Alunos cegos que cursam o ensino médio em escolas públicas são beneficiados este ano pelo Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (Pnlem). Pela primeira vez, os alunos cegos recebem livros em áudio, de biologia e português, e o livro de matemática em braille. Além disso, a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) distribuirá 774 notebooks para escolas públicas que tenham alunos cegos matriculados no ensino médio.

Nesta terça-feira (24), o ministro da Educação, Fernando Haddad, e a secretária de Educação Especial, Cláudia Dutra, participam de cerimônia de entrega dos livros didáticos e computadores para alunos cegos. O encontro será no auditório do Centro de Ensino Médio Setor Leste, localizado no SGAS 611/612 Sul, em Brasília (DF). O secretário de Educação do Distrito Federal, José Luiz da Silva Valente, a diretora de Ensino Especial no Distrito Federal, Giselda Jordão de Carvalho, a diretora Regional de Ensino, Leila Pavanelli, e o diretor do Centro de Ensino Médio Setor Leste, Sidney Marinet Guedes de Almeida, estão entre as autoridades educacionais que participarão do evento.

No Brasil são 784 alunos cegos que cursam o ensino médio em escolas públicas. Cada um deles receberá dois livros em aúdio, de português e biologia, e um livro em braille, de matemática. Para que a distribuição dos livros didáticos em formato acessível alcance o seu objetivo, a Seesp distribuirá, a partir da primeira semana de agosto, 774 notebooks com programas de leitor de textos como o Dosvox. Isso permitirá a leitura dos livros em áudio, além da edição de textos, acesso à internet e à impressão dos trabalhos dos alunos em impressora braille computadorizada.

Após a entrega de todos os equipamentos eletrônicos, a Seesp enviará para as escolas contempladas um termo de doação, que delega às escolas e às secretarias estaduais de educação a responsabilidade pela manutenção e guarda dos computadores, que poderão ser deslocados para outras escolas, de acordo com o movimento futuro das matrículas de alunos cegos no ensino médio.

Fonte: MEC

Programa Técnico Empreendedor ganha reforço do governo

Parceria entre Sebrae, MEC e MAPA vai fortalecer ações de disseminação do empreendedorismo e cooperativismo em instituições de ensino profissional e tecnológico

Brasília - Sebrae, Ministério da Educação e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) assinam, nesta quarta-feira (25), termo de cooperação técnica para fortalecer o Programa Técnico Empreendedor. O programa tem por objetivo implementar o empreendedorismo e o cooperativismo nas instituições de educação profissional e tecnológica em todo o País.

A cerimônia será realizada a partir das 11h no Ministério da Agricultura e contará com a participação do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e do diretor-técnico da Instituição Luiz Carlos Barboza.

Desde 2002, Sebrae e MEC desenvolvem o programa, que já contabiliza mais de mil projetos inscritos. A iniciativa envolve docentes, alunos e técnicos administrativos das instituições de educação profissional e tecnológica de vários estados brasileiros. Com a nova parceria do MAPA, o programa ganha reforço nas estratégias de disseminação da cultura da cooperação e em maiores oportunidades aos integrantes do corpo escolar.

O convênio, no valor de R$ 1,3 milhão, prevê o desenvolvimento de ações voltadas para a difusão das culturas empreendedora e cooperativista e iniciativas que estimulem a formação de profissionais da área. Entre elas, estão formação de profissionais aptos a ministrar disciplina extracurricular no conteúdo de empreendedorismo, acompanhamento de empresas incubadas, premiação e publicação dos projetos vencedores.

Pela parceria, serão contemplados cinco projetos: Formação Empreendedora no Ensino Médio – Presencial; Prêmio Técnico Empreendedor; Incubadoras – Hotel de Projeto; Formação Cooperativista no Ensino Médio – Presencial; e Publicação – Casos de Sucesso.

Reconhecimento

Com o convênio, o Prêmio Técnico Empreendedor terá novidades. Além das instituições de âmbito federal, agora poderão participar instituições estaduais e as do Distrito Federal. Além disso, haverá premiação do professor-orientador e dos alunos colocados em primeiro, segundo e terceiro lugar, com recursos dos ministérios.

O novo edital para as inscrições do Prêmio Técnico Empreendedor será lançado no dia 10 de agosto, por meio de teleconferência a ser transmitida para todo o País. O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do MAPA, Márcio Antonio Portocarrero, o de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, e o gerente de Atendimento Individual do Sebrae Nacional, Enio Pinto, participarão do evento.

A premiação tem por objetivo desenvolver o espírito de equipe, o empreendedorismo e a cooperação nos participantes; fomentar e reconhecer iniciativas empreendedoras e cooperativistas; implantar a cultura empreendedora nas instituições de educação profissional e tecnológica; e promover, por meio de concurso nacional, o desenvolvimento de projetos que reflitam a prática empreendedora e cooperativista, envolvendo alunos e profissionais das instituições.



Fonte: Agência Sebrae

Sergipe é o 1° colocado em aprovação no Exame de Ordem no Brasil

Sergipe se destacou em primeira colocação no resultado final do Exame de Ordem realizado neste ano. Na prova objetiva, cujo resultado foi publicado no dia 3 deste mês, Sergipe se classificou em segunda colocação com 41,81% de aprovação entre os candidatos inscritos, abaixo apenas dos 44,48% conquistados pelo Ceará. Mas ao totalizar os resultados, aglutinando os índices de aprovação conquistados nas provas subjetiva e objetiva, a Fundação Cespe constatou que Sergipe deslancha em primeira colocação com aprovação de 40,77%.

O Exame de Ordem foi realizado de forma unificada, em conteúdo e data, em 17 Estados brasileiros, com provas aplicadas pela Fundação Cespe. No resultado final, o índice de aprovação no Estado do Ceará caiu para 37,44%, rebaixando-o para a segunda colocação. Em terceira colocação vem a Bahia com aprovação de 34,73%, seguido por Pernambuco com 33,08% e o Piauí com 32,29% de aprovação.

Em sexta colocação no índice de aprovação está o Estado da Paraíba com aprovação de 25,26%, seguido pelo Distrito Federal, que apresentou aprovação de 25,06%. Em oitava colocação destaca-se o Rio Grande do Norte com aprovação de 23,75%, seguido pelo Estado de Alagoas com aprovação de 21,48%.

Na décima colocação em aprovação, o Estado do Espírito Santo se destaca com aprovação de 21,4%. O Acre está em décima primeira colocação com aprovação de 15,35%, seguido por Tocantins com aprovação de 14,73%. O Mato Grosso do Sul se destaca em décima terceira colocação com 13,33%, seguido pelo Mato Grosso com 12,46% de aprovação. Em décima quinta colocação está o Estado do Rio de Janeiro com apenas 8,49% de aprovação, acima dos 8,33% conquistados pelo Estado do Amazonas.

O lanterninha permaneceu o Estado do Amapá. Na prova objetiva, o Amapá apresentou índice de aprovação de apenas 5,71%. Mas, na totalização da pontuação, que inclui as provas objetiva e subjetiva, o índice aprovação naquele Estado caiu para 2,86%. De acordo com a Fundação Cespe, a média de aprovação nos 17 Estados que participaram do Exame de Ordem Unificado ficou em 19,09%.

Fonte: OAB/SE