quarta-feira, 18 de abril de 2007

Ações de incentivo à leitura crescem no país


Na tentativa de reverter o baixo interesse dos brasileiros pelos livros --fato apontado em pesquisas do setor--, iniciativas tanto públicas quanto privadas de incentivo à leitura se multiplicam pelo país.

O movimento pode ser medido pelo número de ações cadastradas no Plano Nacional do Livro e Leitura, articulado pela União, mas que possui a participação dos Estados e municípios e da sociedade civil.

Lançado em março de 2006, o programa praticamente dobrou o número de iniciativas cadastradas em um ano, de 162 para 306. Há outras cem ações ainda sob análise da coordenação do plano.

Além disso, o prêmio VivaLeitura (promovido pelo governo federal e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos, patrocinado e realizado pela Fundação Santillana) recebeu 3.031 projetos em 2006, que estão sendo sistematizados e também poderão ser incluídos no plano nacional.

As diversas ações visam reverter a atual situação da leitura no país: o brasileiro lê, em média, 1,8 livro por ano, segundo pesquisa da Câmara Brasileira do Livro e de entidades ligadas a editores. Na França, o índice é de 7, e na Colômbia, de 2,4. Além disso, cerca de 10% das cidades do país não têm bibliotecas públicas.

O Plano Nacional do Livro e Leitura visa integrar ações que vão desde o programa da União de distribuição de livros didáticos para o ensino básico, que consome R$ 571 milhões, até projetos não-governamentais como o do Instituto Ecofuturo ("Ler é Preciso"), que premia crianças e jovens em concursos de redação, além de doar bibliotecas comunitárias.

No total, o plano deverá contar neste ano com mais de R$ 800 milhões. Só as ações da iniciativa privada movimentarão R$ 38 milhões. "Existem muitas iniciativas de incentivo à leitura no país, mas elas estavam desarticuladas, o que causa uma perda de recursos financeiros e humanos", afirma José Castilho Marques Neto, secretário-executivo do plano.

Apesar do crescimento no número de ações, Marques admite que o número é insuficiente. Para ele, a situação será satisfatória quando chegar a mil iniciativas cadastradas.

Além de melhorar a articulação entre as ações, o projeto permitirá a identificação das áreas onde não há programa de incentivo à leitura, que terão de ser prioritariamente atendidas em projetos futuros.

As ações

Algumas das iniciativas adotadas no plano são os prêmios que incentivam a leitura. O do Instituto Ecofuturo, por exemplo, distribui livros e computadores para os 60 finalistas, além de instalar uma biblioteca comunitária num local indicado pelos premiados.

Na edição 2005-2006, houve 21 mil redações inscritas. A expectativa para este ano é receber 50 mil textos. "É fundamental criar condições para que as pessoas compreendam o que lêem e consigam se expressar", diz Christine Fontelles, diretora de Educação e Cultura do Instituto Ecofuturo.

Outra iniciativa grande é o Prêmio Vivaleitura. O objetivo é estimular e reconhecer as melhores ações relacionadas à leitura no país. Na sua primeira edição, no ano passado, o vencedor de cada uma das três categorias recebeu R$ 25 mil.

Fonte: www.folha.com.br

Estudantes paulistas discutem prevenção à Aids


Desde segunda-feira (16), cerca de 65 mil alunos de 235 escolas de ensino médio e fundamental de São Paulo começam a discutir a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à Aids. A iniciativa do Ministério da Saúde e do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo vai possibilitar uma análise detalhada sobre a vulnerabilidade dos jovens em relação às DSTs.

Atualmente, 15% dos casos notificados de Aids ocorrem em jovens até 24 anos, sendo que 64% da transmissão do vírus HIV na faixa de 13 a 24 anos é por via sexual. Entre 1980 e 2006, mais de 33% dos casos notificados no Brasil estão na faixa até 29 anos. Como a média de incubação do vírus é de oito a dez anos, a infecção ocorre justamente na faixa dos adolescentes.

Segundo o diretor do Departamento de Articulação Institucional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Francisco Potiguara, o projeto pretende promover reflexão entre estudantes sobre a vulnerabilidade de cada um. “As discussões vão induzir os jovens para que eles avaliem se são ou não vulneráveis ao contágio com DSTs”, disse.

O trabalho será feito com um kit educativo por meio de atividades lúdicas, vídeos e temas de discussão sobre DSTs e Aids. São Paulo será o primeiro estado a implantar a mobilização, realizada em caráter experimental nos estados de Pernambuco, Ceará e Pará. Participaram do projeto-piloto, 1.637 alunos de escolas públicas. Destes, 28% haviam tido relações sexuais sem preservativos e 40% não haviam tido relações sexuais. E 21% declararam que fariam o teste por preocupação após relações sexuais desprotegidas.

Mobilização — A mobilização é uma integração com o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, parceria dos ministérios da Saúde e Educação, com governos estaduais e municipais e apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Pesquisa divulgada em fevereiro sobre o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas revelou que 65,4% dos estudantes, 51,9% dos pais e 48,4% dos professores já participaram de palestras sobre o tema, uma das atividades que fazem parte do trabalho de prevenção desenvolvido nas escolas.

Fonte: MEC

Aumenta número de bibliotecas públicas


Com menos de um ano de existência, Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) reduziu de 1.300 para 598 o número de cidades sem bibliotecas públicas. Organizada como um plano de planos, a ação do governo tem como principais metas o combate ao analfabetismo e o fomento ao hábito da leitura, inaugurando bibliotecas e capacitando mediadores nas atividades do ler e escrever.

Segundo José Castillo, secretário do PNLL, a iniciativa vê como prioritária o desenvolvimento do que ele chama de recursos humanos para formação de leitores escolares. "O grande diferencial do programa além da ação conjunta, inédita em 22 anos dos ministérios da Cultura e da Educação, é ser suprapartidário. Nós buscamos justamente que governos federal, estaduais e municipais trabalhem unidos, independente da carga partidária. Pensar em continuidade dos programas governamentais hoje é emergencial", afirma Castillo em entrevista exclusiva ao Aprendiz.

Segundo ele, já existem mais de 300 iniciativas catalogadas e em sintonia nos três níveis da federação. Com isso, vem sendo articulada uma rede que poderá diminuir gastos, otimizar recursos e trabalhar ações conjuntas no fomento da leitura. Ainda em fase inicial, o plano está sendo divulgado aos novos governantes e bem recebido tanto por eles, quanto pela sociedade.

"Tivemos outra grande vitória ao finalizar o texto, aprovado consensualmente em reunião da Câmara, que dita claramente quais as necessidades pontuais do programa e como implementá-las", explica Castillo que cita como exemplo, além da criação de novas salas de leitura, a formação de uma rede interligada de bibliotecas de acesso público, promovendo-as e, se possível, oferecendo incentivo financeiro. "A verba, por enquanto, vem dos proponentes dos projetos, do Fundo Nacional da Cultura (FNDC) e outros", observa.

Em sua segunda fase, o programa visa congregar atividades e iniciativas de fomento à leitura que já são promovidas por outros 10 ministérios. "O ministério do Desenvolvimento Agrário conta com uma ação que criou mais de 1.000 bibliotecas itinerantes que cobrem acampamentos móveis e cidades do interior do país", revela.

Fonte: O Aprendiz

Escolas de ensino médio da Áustria retomam ensino de latim


Algumas escolas de ensino médio de Viena (Áustria) vão retomar o ensino de latim. A iniciativa inclui a exibição de espetáculos na língua e foi tomada por especialistas em filologia, que querem revitalizar a língua com um método pedagógico menos monótono para as aulas.

A Nox Latina, ou noite da língua latina, como tem sido chamada, acontecerá nesta sexta-feira (20) e prevê vários eventos, como um desfile de moda com vestidos no antigo estilo romano, peças teatrais em latim, jogos romanos e muito vinho.

As crianças também poderão participar vestindo togas e túnicas romanas. No palco serão exibidas peças teatrais e programas de canto como "Ubi Eest Nervus Rerum", "Catamus Latine" e "Mamma Lingua Latina". Uma simulação da erupção do vulcão Vesúvio também está prevista.

Cinco escolas de ensino médio de Viena e o Instituto de Filologia da Universidade de Viena estão envolvidos no programa. Para o final da noite estão previstas algumas visitas a monumentos históricos da descoberta de "Vindobona", a Viena romana.

Fonte: www.folha.com.br

Professores protestam na avenida Paulista; movimento reúne 1.700


Cerca de 1.700 pessoas, conforme estimativas da PM (Polícia Militar), participam na tarde desta terça-feira de um protesto em favor dos professores da rede estadual paulista, na avenida Paulista (centro de São Paulo). Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 17h, o grupo interditava totalmente a pista sentido Paraíso da avenida.

De acordo com a assessoria de imprensa da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), o movimento reúne de 5.000 a 7.000 pessoas.

Os professores se reuniram no começo da tarde em frente ao Masp e realizaram uma assembléia na qual decidiram que, se não receberem nenhuma proposta de reajuste salarial até o próximo dia 10 de maio, entrarão em greve.

Encerrada a assembléia, os manifestantes seguiram em passeata rumo à Assembléia Legislativa, no Ibirapuera (zona sul de São Paulo).

Os professores reivindicam aumento retroativo a março passado. Eles querem que o piso da categoria --fixado atualmente em R$ 688-- seja equiparado ao piso do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) que, em março passado, ficou em R$ 1.620,89, ainda de acordo com a Apeoesp.

O protesto é pacífico apesar da interdição da avenida, de acordo com a PM.

Fonte: www.folha.com.br

terça-feira, 17 de abril de 2007

São Paulo gasta R$ 165,9 milhões com faltas de professores


SÃO PAULO - O Estado de São Paulo gasta por ano R$ 165,9 milhões com funcionários da área da educação que faltam ao trabalho por motivos de saúde. O valor é o equivalente ao orçamento de um ano do Programa Escola da Família em todas as 5.216 unidades da rede. Levantamento obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que em 2005 foram 4 milhões de faltas. Os dados de 2006 ainda não estão consolidados.

Esse é o custo mínimo, já que o cálculo não contabiliza faltas abonadas, previstas em lei. Na educação, setor com 65% dos servidores estaduais (285 mil, 90% deles professores), o valor pode dobrar, se for incluído pagamento dos substitutos, que recebem por dia trabalhado. Em média, no funcionalismo estadual, há um índice de 9,8% de faltas - na educação, a taxa é de 9,5%; na saúde, de 10,5%.

Na prática, um funcionário da área da educação falta, em média, um mês ao ano. Isso porque o ano letivo tem 200 dias, com 20 dias de aulas por mês. O que não quer dizer que o aluno fica sem aula, pois há o professor substituto. Mas, segundo especialistas, a descontinuidade influencia diretamente na aprendizagem.

O levantamento, feito com base no banco de dados da Secretaria de Estado da Fazenda, teve como meta registrar o absenteísmo - quando o profissional não comparece ao trabalho - e verificar o custo disso para os cofres públicos.

É possível perceber que 43% das ausências de todo o funcionalismo são devidas às faltas médicas. Pelo estatuto do funcionalismo, não há limites para essas faltas; elas só não podem ser tiradas por dois dias seguidos. Os outros 57% são resultados de licenças dadas após avaliação do médico perito. Cada uma dessas durou, em média, 33 dias, nas contas oficiais.

Segundo o secretário da Gestão Pública, Sidney Beraldo, o absenteísmo é um problema sério, que preocupa o governo, cuja obrigação é oferecer serviços de qualidade ao cidadão.

A população tem o direito de receber um bom atendimento. Por isso, devemos enfrentar esse problema para garantir que a sociedade não seja penalizada.

Causas

Identificar as causas que fazem com que um funcionário falte envolve uma compreensão da lei, das condições de trabalho, de doenças e da falta de motivação. Precisamos compreender que o Estado assume atividades que o setor privado não faz, que envolvem riscos e dificuldades, como aulas na periferia ou segurança pública, disse ao Estado Mário Augusto Porto, assessor técnico da Casa Civil e responsável pelo levantamento.

Outro fator é o envelhecimento da força de trabalho. 60% dos servidores têm mais de 41 anos, idade a partir da qual, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as pessoas têm ao menos uma doença crônica.

E falta motivação. Depois que Secretaria Estadual da Educação criou um bônus para professores que não faltam, houve redução de 5% nas faltas, entre 2004 e 2005. É pouco, mas para uma massa tão grande, é um sinal.

Para Nelson Marconi, especialista em gestão pública da Fundação Getúlio Vargas e da PUC-SP, os altos índices exigem mudanças. Há falta de incentivos positivos, como aumento para os que têm bons resultados e infra-estrutura para trabalhos arriscados, e de incentivos negativos, como punições, que são fracas no sistema público, disse.


Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo

OAB aprova 13,56% dos inscritos no Exame de Ordem


Apenas 13,56% dos 28.195 candidatos inscritos para o exame 131 da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) foram aprovados.

Do total, 27.079 fizeram a prova e 5.984 deles passaram na primeira fase. Foram aprovados na segunda fase 3.825 candidatos.

O presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Braz Martins Neto, afirma que "o resultado continua a evidenciar que as faculdades de direito não estão cumprindo com sua missão de formar adequadamente os bacharéis". Para ele, o Exame de Ordem é "imprescindível para mensurar essa deficiência no ensino".

O índice de aprovação ficou próximo das edições dos exames 129 (9,79%), 128 (11,4%), 126 (12%) e 124 (8,57%).

Fonte: www.folha.com.br

Candidatos do sistema de cotas serão fotografados na UnB.


Os candidatos que participarão do 2º vestibular 2007 da UnB (Universidade de Brasília) pelo sistema de cotas para negros deverão comparecer, entre os dias 23 e 27 de abril, aos postos correspondentes à sua cidade de provas para serem fotografados.

Segundo a assessoria do Cespe/UnB, responsável pela organização e aplicação do vestibular, essa prática é comum desde a instituição do sistema, no segundo semestre de 2004.

Candidatos do sistema de cotas serão fotografados na UnB. Comente a postura da universidade.

Fonte: www.uol.com.br

Carteira de estudante emitida pela UNE e Ubes garante meia-entrada em cinema


Brasília - Os estudantes que tiverem carteiras emitidas pela União Nacional dos Estudantes e pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas não vão precisar apresentar certificado de matrícula para pagar meia-entrada nos cinemas. A informação é do Departamento de Comunicação da UNE.

Neste fim de semana a Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec) começou uma campanha destinada a controlar com mais rigor a meia-entrada dos cinemas de todo o país.

Segundo o presidente da Feneec, Ricardo Difini, o objetivo é evitar os abusos e o excesso de emissão de carteiras de estudante. “Queremos disciplinar a proliferação de carteiras falsas”.

Desde sábado (14), os cinemas de uma das maiores redes do país exibem cartazes informando que só serão aceitas as carteiras de estudante dos ensinos fundamental, médio e superior, com vigência no ano de 2007.

Os portadores de carteiras com validade vencida são obrigados a apresentar o certificado de matrícula ou o comprovante de pagamento da mensalidade, além da carteira de identidade emitida por órgão oficial.

O aviso da Feneec destaca que as carteiras de cursos de idiomas e cursos extras não dão direito à meia-entrada.

Fonte: Agência Brasil

Porto Alegre faz primeira experiência mundial com laptop para crianças


Porto Alegre - A Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu, de Porto Alegre, recebeu em março 100 laptops do Projeto OLPC (One Laptop Per Child), que no Brasil poderá se chamar UCA (Um Computador por Aluno). A idéia surgiu no Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, Massachusetts Institute of Technology), e hoje tem o governo federal e diversas instituições brasileiras como parceiros. Trata-se de uma proposta que estuda, no futuro, oferecer laptops a todos os estudantes da rede pública de ensino básico do país.

David Cavallo, um dos principais pesquisadores do Laboratório do Futuro da Aprendizagem do MIT, onde foi idealizado o OLPC, disse que a experiência da Escola Luciana de Abreu já se mostra interessante. "Nos últimos dias, algumas crianças, para ajudar as outras, já escreveram mais do que escreveram nos últimos anos. Os alunos já sentiram que essa proposta é diferente, porque não há controle sobre o que eles aprendem. E essa liberadade vai gerar benefícios para a própria escola".

A escola recebeu os laptops a partir de uma parceria com o Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O laboratório tem a missão, no projeto federal, de coordenar e avaliar a primeira experiência pedagógica - mundial - de uso de laptops por crianças.

Léa Fagundes, que coordena o LEC, diz que é preciso dar chance para a criança aprender sozinha. "Dê um computador e a chance para ela produzir, pesquisar, criar. A professora não precisa saber a resposta certa, precisa ensinar a criança a aprender. Aprender muito. Aprender a aprender, e aprender a ser, a pensar". Bruno Sperb, pesquisador do LEC, concorda. "A criança, e não o professor, precisa ser o centro da escola".

Léa Fagundes conta um exemplo do que fala, ocorrido no dia em que a escola estadual recebeu os laptops. Na chegada dos computadores, uma das professoras ficou apreensiva. "Eu não sei usar isso, como é que eu vou fazer? Estou tão nervosa". Ao lado dela, uma criança disse: "Calma professora, eu te ensino".

O LEC publicou no site de vídeos online You Tube um breve vídeo sobre a experiência.


Meta de instituto parceiro do governo brasileiro é laptop para crianças a US$ 50

O Brasil poderá ter computadores para crianças com preço de custo de US$ 50, o que equivale a cerca de R$ 110, se for cumprida a meta do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, Massachusetts Institute of Technology).

O MIT é um dos mais importantes centros de criação tecnológica do mundo e tem o governo federal e diversas instituições brasileiras como parceiros do projeto OLPC (One Laptop Per Child), que no Brasil poderá se chamar UCA (Um Computador por Criança).

David Cavallo, um dos principais pesquisadores do Laboratório do Futuro da Aprendizagem do MIT, onde nasceu a idéia do OLPC, disse que depois da produção em larga escala, o preço cai.

"Depois de quatro anos de produção, a meta é US$ 50. Isso porque não vamos acrescentar coisas novas. Os computadores normais sempre foram caros porque conforme a tecnologia usada fica mais barata, as fábricas inserem novos componentes e novas tecnologias, mantendo o preço sempre caro. Nós não vamos fazer isso".

Ainda não há uma data para uma versão definitiva do OLPC, mas vários protótipos já estão sendo testados por pesquisadores.

"É preciso facilitar o uso, deixar o sistema mais simples para a criança. Mas rede Mesh está funcionando [uma rede de transmissão de dados e voz, sem fio, que conecta os computadores entre si]. Estamos também trabalhando ainda com o desenvolvimento de um servidor para a escola. Será fabricado no Brasil", diz Cavallo.

O pesquisador participou do Fórum Internacional Software Livre (FISL), que terminou no sábado (14) em Porto Alegre.

*A equipe de reportagem viajou a convite da Casa Civil da Presidência da República

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 16 de abril de 2007

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO SERTÃO GERA INTERESSES


ALAGOAS - A informação de que o Campus da Universidade Federal de Alagoas no Sertão deverá ser instalado no município de Delmiro Gouveia, conforme foi antecipado esta semana pela imprensa, levou o deputado estadual Edival Gaia Filho (PSDB), a insistir na idéia que a cidade de Santana do Ipanema se destaca dentre as outras por estar geograficamente “centralizada” em relação às demais que se candidataram ao Campus.

“Não tivemos ainda uma informação oficial. De toda forma a chegada da Ufal no Sertão é mais importante neste momento. Vamos ajudar no que for possível e nos colocar à disposição no sentido de defender os interesses dos que sonham e esperam pela oportunidade de entrar para a universidade” justifica o deputado.

Edival Gaia acredita que o Campus da Ufal no Sertão representa um fator importante e motivador para o processo de desenvolvimento da região. Ele se mostrou confiante ao dizer que o município de Santana do Ipanema poderá servir de pólo, permitindo oferecer diversos cursos.

“A idéia é transformar a cidade em pólo universitário; isso faz crescer, gerar emprego e fortalecer a economia. Se não ficamos com sede do Campus, poderemos sediar um dos pólos. Vamos lutar para isso”, antecipou o parlamentar, lembrando da reunião ocorrida mês passado com a presença da Reitora Ana Deyse, lideranças políticas e representantes da sociedade santanense.


Fonte: Alagoas 24 Horas

Senado aprova recursos ao ensino médio


O Senado aprovou medida provisória (MP 344/07) que abre crédito extraordinário no valor global de R$ 181,2 milhões em favor dos Ministérios da Educação, dos Transportes e da Integração Nacional. Os recursos serão empregados no desenvolvimento do ensino médio nos estados e na recuperação dos danos causados pela chuva no Sudeste e no Sul.

No que tange ao Ministério da Educação, R$ 50 milhões, de acordo com o texto da MP, viabilizarão o apoio aos entes da Federação no apoio ao desenvolvimento do ensino médio, permitindo a melhoria de sua qualidade e a ampliação de seu atendimento. A paralisação de muitas escolas seria iminente em face da impossibilidade de sua manutenção pelos estados.


Fonte: www.nota10.com.br

Escolas que promovem abstinência sexual podem colocar jovens em risco


Um relatório divulgado pelo órgão do governo britânico que fiscaliza a educação, a Ofsted, indica que escolas que promovem a abstinência sexual no Reino Unido podem estar colocando seus alunos em risco.

Segundo o documento, isso pode estar acontecendo porque essas escolas não estariam fornecendo aos jovens informações sobre métodos contraceptivos, o que, por sua vez, aumentaria o risco de gravidez e de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

"Não há nenhuma evidência de que programas baseados somente na abstinência como a única ferramenta de educação possam reduzir o índice de gravidez entre as jovens ou melhorar a saúde sexual dos adolescentes", diz o relatório.

O documento diz também que "não há indícios que sustentem a alegação de que ensinar sobre contracepção leva a uma maior atividade sexual (por parte dos alunos)".

Em casa

O levantamento da Ofsted, feito com base em informações coletadas em 350 escolas britânicas, também revela que os alunos acham que muitos pais e professores não têm muita habilidade para falar com eles sobre assuntos delicados, como o sexo.

"Os jovens vivem em um mundo muito distante daquele em que viveram seus pais quando eram adolescentes", diz o documento, explicando a dificuldade de diálogo entre as duas gerações.

Isso faz com que muitos jovens recorram a revistas para buscar informações.

"O aumento no número de revistas voltadas para jovens do sexo masculino, embora às vezes incentive atitudes sexistas, tem ajudado a corrigir o desequilíbrio de conselhos destinados a jovens", diz o documento.

Um outro empecilho seria a "ausência de um código moral" em casa, o que também força as escolas a assumirem mais responsabilidade sobre a educação dos jovens.

Tabaco e álcool

A Ofsted também aborda o impacto daqueles que foram identificados no relatório como os principais fatores de risco à saúde dos jovens britânicos --o tabaco e o álcool.

Os dados mostram 34% das garotas de 16 anos e 28% dos garotos da mesma idade admitiram se embriagar uma vez por semana e que "aqueles que bebem estão tomando muito mais do que no passado".

O número de jovens fumantes, particularmente do sexo masculino, caiu desde os anos 90. Mas o órgão identifica como "causa de preocupação" um aumento do tabagismo entre as jovens.

O relatório alerta ainda que há sinais de que mais jovens do ensino médio estão dizendo não às drogas, mas recomenda que as escolas primárias aprimorem suas estratégias para combater o problema desde cedo.

Fonte: www.folha.com.br

José Serra defende memorização e torneio de tabuadas


O governador de São Paulo, José Serra, disse nesta sexta (13) que, para aprender tabuada, os alunos devem memorizá-la e defendeu torneios entre os alunos, criticando o método de ensino construtivista.

"Em algumas escolas eles [os alunos] sabem, outras não. Mas é método, acho que precisa fazer torneio de tabuadas, tem que memorizar. Quando eu pergunto quanto é nove vezes o sete, você vai ficar fazendo a construção disso na cabeça?"

A afirmação foi feita durante entrevista coletiva sobre anúncio de um mutirão da saúde, no hospital infantil Darcy Vargas, em São Paulo.

"No tempo que eu estudei não era assim, mas era tudo memorizado. Agora, quer entender a construção tudo bem, mas tem que memorizar", disse o governador.

Fonte: www.uol.com.br

Maioria dos brasileiros crê que educação vai melhorar no próximo semestre


A 88ª Pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta semana, revela que 53,5% dos brasileiros acreditam que a educação vai melhorar nos próximos seis meses, enquanto 29% crêem que não mudará e apenas 13,4% dizem que vai piorar.

O estudo, realizado pela Confederação Nacional do Transporte e pela empresa de pesquisa Sensus, mostra a opinião do brasileiro sobre a realidade do país nos últimos seis meses e suas expectativas para o próximo semestre.

As respostas relativas à educação mostram que, no último semestre, o ensino melhorou na opinião de 36,3% dos entrevistados, enquanto 29,8% disseram que houve piora.

Apesar disso, a pesquisa comprova que o brasileiro ainda não vê a educação como principal problema a ser resolvido. Quando perguntados sobre qual deve ser a prioridade do governo, 16,7% dos entrevistados citam a área. Educação ficou atrás de emprego e renda (26,3%), saúde pública (25,7%) e segurança pública (18,2%).

Atualmente, a região Sudeste é a que dá mais destaque ao tema, com 17,5%, seguida pelo Nordeste, com 16,9%, e pelo Sul, com 16,6%. No Centro-Oeste, educação é prioridade para 14,2% da população.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de abril. Foram entrevistadas 2.000 pessoas, de 136 municípios, de 24 Estados brasileiros, nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

Fonte: www.uol.com.br

domingo, 15 de abril de 2007

Brasil pode ser modelo de educação digital infantil


O modelo que está sendo criado no Brasil para educar crianças com computadores pessoais portáteis, os chamados laptops, deverá ser adotado depois por muitos países pobres que também decidirem pela educação digital infantil. A avaliação é de David Cavallo, um dos principais pesquisadores do Laboratório do Futuro da Aprendizagem do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, Massachusetts Institute of Technology).
O MIT é um dos mais importantes centros de criação tecnológica do mundo e é onde nasceu a idéia do projeto OLPC (One Laptop Per Child), que no Brasil poderá se chamar Um Computador por Criança (UCA), que hoje tem o governo federal e diversas instituições brasileiras como parceiros.

"Houve um Congresso em Boston, e um grupo do Brasil veio visitar nosso trabalho em comunidades carentes. Todos falam que é bom, mas que não adianta como referência, porque os carentes nos EUA não são a mesma coisa que no Brasil. Em Ruanda não vao olhar para o que fazemos em Boston, vão olhar para o Brasil", disse. Ruanda, na África, é um dos países que pretende implantar o OLPC nas escolas públicas, como o Brasil.

O pesquisador está no Fórum Internacional Software Livre (FISL), que termina neste sábado, em Porto Alegre. O FISL começou na quinta-feira, com a participação dos principais profissionais brasileiros e de estrangeiros que trabalham no setor de programação com o código aberto.

Fonte: Agência Brasil

ANUIDADE ESCOLAR DEVE SER PROPORCIONAL AO NÚMERO DE DISCIPLINAS DO ALUNO.


A Comissão de Educação (CE) reúne-se na próxima terça-feira (17), a partir das 11h, para apreciar, entre outros itens de sua pauta, projeto de lei (PLS 232/04) de autoria do ex-senador Duciomar Costa (PTB-PA) e que dá ao estudante universitário o direito de ter uma anuidade escolar proporcional ao número de disciplinas que cursar. O relator da matéria, senador Heráclito Fortes (DEM-PI) deu parecer favorável e ofereceu uma emenda, que será votada separadamente do projeto.

Na pauta da CE ainda consta o projeto de lei (PLS 217/06) altera a Lei de Execução Penal para autorizar a instalação de salas de aula nos presídios. A proposta é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e tramita em caráter terminativo. O relator da matéria, senador Paulo Paim (PT-RS), encaminhou parecer favorável. Outro projeto a ser analisado pela CE é o que isenta do pagamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza os espetáculos circenses. O autor da proposta é o senador licenciado Alvaro Dias (PSDB-PR) e o relator, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), já emitiu parecer favorável.

Projeto aprovado torna crime consumir pornografia infantil


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) poderá ser alterado para criminalizar a aquisição de material pornográfico ou que contenha imagens de sexo explícito envolvendo criança e adolescente. De autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), a proposta (PLS 109/04), aprovada em decisão terminativa nesta quinta-feira (12) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), prevê pena de reclusão de dois a seis anos, mais multa, para quem adquire, recebe, ainda que gratuitamente, oculta ou tem em depósito, para proveito próprio ou alheio, fotografias, cenas ou imagens produzidas na Internet envolvendo criança e adolescentes e comercializadas por meio de comunicação, inclusive na rede mundial de computadores.

O projeto também obriga o responsável pelo provedor do sitio virtual em que for adquirido o material pela Internet a comunicar o fato ao Ministério Público. Na ocasião da votação da matéria, Crivella afirmou que a pedofilia é um crime cruel, "porque mata a inocência, assassina a infância, destrói sonhos e cria feridas dificilmente cicatrizáveis".

"Agora, o brasileiro que colocar o cartão de crédito para ver essas cenas será punido pela Polícia Federal, que, com essa lei, terá o direito de acessar o cartão de crédito daqueles que consumirem pedofilia pela Internet", justificou o senador pelo Rio de Janeiro.

Em seu parecer favorável à matéria, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) lembrou que a pornografia eletrônica é uma fonte rentável de exploração de meninos e meninas.

" Calcula-se que, somente em 2005, esse mercado nefasto tenha movimentado dez bilhões de dólares em todo o mundo, o dobro do que teria auferido cinco anos antes", alertou o senador por Goiás.

Romeu Tuma (DEM-SP) lembrou que a falta de legislação específica no Brasil sobre os crimes praticados pela Internet deixa uma "amarga sensação de incapacidade de reação da polícia". Flávio Arns (PT-PR) ressaltou que é justo que se puna, além daqueles que colocam as fotografias na Internet, também os que consomem esse material. Ideli Salvatti (PT-SC), Augusto Botelho (PT-RR), Inácio Arruda (PcdoB-CE) e César Borges (DEM-BA) também elogiaram o projeto.

Nomes de crianças

A CDH também aprovou nesta quinta, em turno suplementar, substitutivo da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) a projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) que estende a todas as crianças e adolescentes, mesmo às vítimas, a proibição, hoje já prevista em relação aos menores infratores, de divulgação de seus nomes quando citados em atos judiciais, policiais e administrativos relacionados a crimes, contravenções ou atos infracionais (PLS 178/03). A matéria, aprovada em caráter terminativo, amplia, no ECA (Lei 8.069/90), as hipóteses de vedação à utilização de nomes de crianças e adolescentes.

Segundo o autor do projeto, a alteração do ECA proibirá que a imprensa ou qualquer outro meio de comunicação, em suas reportagens, cite o nome, apelido, endereço e qualquer outro tipo de informação que identifique a criança e o adolescente.

Fonte: Agência Senado