quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Programa Papo de Escola

Alunos da escola pública não aprendem conteúdo adequado

Dados divulgados pelo Movimento Todos pela Educação revelam que apenas 16,5% dos alunos da 4ª série do Ensino Fundamental da rede pública de ensino aprenderam os conteúdos adequados à série na disciplina de Português. A meta estipulada era de 20,07%. Em matemática, os estudantes ultrapassaram a meta de 8,28%. Na 8ª série os dados também são abaixo do esperado. As informações referem-se ao ano letivo de 2007.

Segundo a pesquisa, os alunos da 8ª série foram melhores em Português – ultrapassaram a meta de 10,21% - mas caíram no aprendizado de Matemática, ficando com 5,41% dos estudantes com aprendizado satisfatório em relação ao conteúdo apresentado naquela série.

Falta de leitura

Um dos parâmetros trabalhados pela Provinha Brasil, que define os dados divulgados pela pesquisa, é a capacidade de interpretação dos alunos. Ou seja, a prova avalia se o aluno tem domínio da leitura e consegue entender o que lhe é transmitido pelo texto. Sendo assim, a professora de português Maria Josefa Almeida entende que os resultados mostram que os alunos das escolas públicas têm trabalhado pouco a leitura.

“Além dos problemas que já são do conhecimento de todos, como a lotação das salas e a falta de recursos, existe também o pouco estímulo à leitura”, explica a professora. Para ela, a escola precisa assumir a responsabilidade de dotar os estudantes de melhor capacidade de interpretação, através do ensino da leitura.

“Desestímulos”

Para a professora de matemática Izabella Matos, estes resultados refletem um conjunto de “desestímulos” existentes na rede pública. “Os pais não participam da vida escolar dos filhos, desestimulando-os e isso provoca desinteresse nos professores”, explica. Além disso, a professora considera que os baixos salários e a falta de condições de trabalho levam os profissionais da Educação a desenvolverem aulas incipientes.

Comparando com a realidade das escolas privadas, Izabella destaca que a organização é fator preponderante de diferenciação com a situação das escolas públicas. Segundo ela, “nas escolas particulares, o aprendizado do aluno é estimulado através da participação dos pais e os professores desenvolvem uma série de atividades em conjunto com a direção da escola, que proporcionam um ensino de qualidade”.

Projetos

A diretora de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Niraildes Machado, reconhece que os dados divulgados são baixos, mas informa que vários projetos estão sendo executados para mudar essa realidade. “A campanha ‘Pelo Direito de Aprender’ vem sendo executada nas escolas da rede desde o ano passado e visa oferecer ao aluno um maior embasamento dos conteúdos”, explica Niraildes. Segundo ela, através do projeto, os alunos estão recebendo aulas de reforço escolar durante o recesso das aulas para que se adéqüem as suas respectivas séries.

Além disso, “os pais dos alunos tem sido conscientizados da importância de participarem do processo de aprendizado de seus filhos, através do projeto ‘Boletim Escolar’”, informa a diretora de ensino. Ela ainda destaca que todos os integrantes da Semed participarão de uma reunião de planejamento nos próximos dias 26 e 27, para debater esses e outros dados e propor ações para melhorar o ensino.

Por Valter Lima (Portal Infonet)

SINDIPEMA VAI FALAR SOBRE O PISO SALARIAL

Em defesa do piso salarial do magistério, a presidente do Sindipema, professora Maria Elba da Silva, estará ocupando na próxima segunda-feira, dia 02 de março, a tribuna livre da Câmara dos Vereadores de Aracaju. O objetivo é ampliar o debate sobre a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e o posicionamento dos trabalhadores em Educação entre parlamentares, executivo municipal e sociedade.

O espaço para os professores da rede de ensino em Aracaju na Casa do Povo é uma forma de multiplicar agentes em defesa da melhoria da qualidade de ensino. Essa luta, através de mobilizações e mesas de negociação já vem se estendendo há algum tempo. É preciso algum avanço, destaca Elba acreditando ser essencial o apoio dos parlamentares e frisando que a questão é suprapartidária.

A representante do Sindicato dos Profissionais de Ensino de Aracaju (Sindipema), Elba da Silva, completa que o debate com a sociedade e com os legisladores só vai unir esforços para essa luta que valoriza e qualifica o professorado. Essa lei [PSPN] é um direito de todos os trabalhadores em Educação, mas que repercute em toda a sociedade já que não se consegue dar cidadania a uma pessoa que não tenha uma boa educação, defende.

O espaço do Sindipema na tribuna livre é resultado de uma reunião ocorrida no último dia 16, na abertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Aracaju com o presidente da Casa, vereador Emanuel Nascimento. Entre os presentes estavam também os vereadores dr. Emerson, Simone Góis e Nitinho, além dos líderes do executivo na Câmara, vereadores Elber Batalha Filho e Rosângela Santana.

MEC prorroga até 4 de março prazo para candidatos da segunda chamada do ProUni

Brasília - Candidatos pré-selecionados, em segunda chamada, no Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até quarta-feira próxima semana (4) para comprovar os dados cadastrais informados na inscrição. A prorrogação do prazo foi anunciada quarta-feira (25), pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com o MEC, os 57 mil pré-selecionados devem comparecer à instituição na qual pretendem estudar, para comprovar os dados cadastrais. O ProUni oferece bolsas integrais ou parciais de 50% da mensalidade. A lista dos documentos necessários está disponível na página do programa.

O resultado da terceira chamada do ProUni também foi prorrogado e será divulgado no dia 11 de março. Para consultar o resultado, o candidato deve acessar o site do MEC e informar o número de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o CPF. As informações também podem ser obtidas pelo telefone 0800 616161, gratuito.



Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Desvalorização dos professores é uma das causas da baixa qualidade do ensino, aponta especialista

Brasília - O baixo desempenho de alunos da rede pública em português e matemática, apontado em estudo do movimento Todos pela Educação, pode ser explicado em parte pela desvalorização que o professor enfrenta hoje. A avaliação é do próprio presidente da ONG, Mozart Neves Ramos.

“O problema é multifacetado, mas certamente para que a gente mude a questão da aprendizagem temos que valorizar o professor. Primeiro, eles não estão capacitados dentro desafio atual da escola pública. Depois, o professor hoje ganha pouco, corre risco de vida, principalmente para quem trabalha nas periferias das grandes cidades com o problema da violência”, destaca Mozart, que também é membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Além das condições de trabalho oferecidas aos professores, Mozart aponta a formação desses docentes como um problema central para qualidade do ensino público. “A formação continuada que é oferecida a esses professores é dada em geral por universidades que estão desacopladas da realidade da escola pública. Não há diretrizes claras entre o que está sendo formado durante a capacitação e aquilo que deve ser ensinado na sala de aula, há um completo hiato entre a formação e a preparação real”, destaca.

Para o presidente da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara, além da desvalorização da carreira do magistério, outros fatores estruturais contribuem para esse baixo desempenho. Entre eles, os baixos investimentos em educação e os mecanismos atuais de avaliação aplicados no Brasil.

“As avaliações precisam melhorar muito para que a gente consiga fazer com que elas alimentem o sistema no sentido de melhorá-lo”, defende.

Na avaliação de Cara, os mecanismo atuais como Provinha Brasil, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e outros são “incompletos” porque não conseguem fazer um diagnóstico das razões nem propor soluções para os problemas detectados.

Na opinião do especialista, os sistemas de avaliação de hoje são os que o “governo federal pode executar”. Entretanto, segundo ele, estados, municípios e escolas deveriam ser incentivados a incrementar o processo. “Eles precisam ter sistemas próprios de avaliação. A avaliação deve ser uma prática contínua nas escolas públicas e voltada para aprendizagem, mostrando o que precisa melhorar”, acredita Cara.

Fonte: Agência Brasil

Alunos cegos ainda enfrentam dificuldades nas escolas pela falta de material adaptado

Brasília - Apesar de considerar que o sistema braille já está universalizado no país, Regina Caldeira, da Comissão Brasileira do Braille e da Comissão Latino-Americana para Difusão do Braille, alerta que a aceitação obrigatória de crianças cegas nas escolas não é suficiente. Para ela, é preciso que o deficiente visual seja tratado dentro das mesmas condições que o aluno que enxerga – com livros transcritos, equipamentos adaptados e professores devidamente orientados.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Regina lembrou o bicentenário de aniversário de Louis Braille, criador do sistema. Quase 200 anos após o surgimento do braille, ela avaliou que o mercado brasileiro de publicações parece não estar preparado para atender a demanda de livros transcritos.

O caminho a ser percorrido pelas editoras, segundo Regina, é longo. Ela mesma considera a transcrição de livros para o braille uma tarefa difícil – além dos caracteres, é preciso trabalhar todas as vantagens disponíveis na leitura e na escrita visual, que incluem ilustrações, gráficos, mapas e simbologias.

“É um pouco mais demorado que a produção de livros comuns. Isso faz com que nem sempre a criança cega que está na escola tenha o livro a tempo como as crianças que enxergam. Se não houver tudo isso, de nada adianta ela estar na escola”, afirmou.


Questionada sobre as tecnologias à disposição do sistema braille, ela avaliou que o avanço tecnológivo existe, apesar de não chegar a todos. Atualmente, os livros são produzidos por meio de impressoras automatizadas capazes de reduzir o tempo gasto na produção da publicação.

Em relação a facilidades como a utilização de programas de computadores desenvolvidos para pessoas cegas, Regina destacou que os instrumentos servem apenas para auxiliar ou complementar a educação, mas que não devem substituir os livros transcritos – da mesma forma como não o fazem no caso de pessoas que enxergam.

“Ao utilizar o computador, a pessoa cega vai simplesmente ouvir e, portanto, o braille continua sendo indispensável. Ele permite esse contato com a escrita e com a leitura, que contribui para a formação intelectual de qualquer ser humano”, disse.


Regina, como deficiente visual, atesta que o aprendizado do braille não é difícil e que, até 1825, quando Louis Braille apresentou a primeira versão do sistema, várias outras tentativas já haviam sido feitas. Por meio do braille, a pessoa cega consegue reconhecer o caractere tocando-o apenas uma vez – baseada na combinação de seis pontos que permitem a composição de todas as letras do alfabeto, de números, de sinais de pontuação e de acentuação gráfica.“Passados mais de 180 anos, o braille continua atendendo plenamente as necessidades de escrita e leitura das pessoas cegas”, afirmou


Desde o dia 4 de janeiro deste ano – aniversário de nascimento de Louis Braille – esta sendo vendido nas agências dos Correios um selo comemorativo do bicentenário do criador do sistema. No Congresso Nacional, um projeto que tramita no Senado prevê a criação do Dia Nacional do Braille, a ser comemorado em 8 de abril. Há planos ainda para que seja realizada uma semana nacional em comemoração à data, marcada para o mês de agosto, com o objetivo de instruir professores, pais e alunos.

Fonte: Agência Brasil

Fim da DRU permitirá universalização na educação infantil

O aumento de recursos destinados à educação, possível a partir do fim da desvinculação das receitas da união (DRU) para essa área, permitirá universalizar o atendimento das crianças na educação infantil e assegurar uma reforma mais ampla do ensino médio.

Durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (18), o ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu a destinação de cerca de R$ 9 bilhões anuais – que a pasta deixa de arrecadar por causa do mecanismo da DRU – para garantir a obrigatoriedade do ensino à população entre quatro e 17 anos de idade. Haddad propôs que a ampliação do atendimento até essa faixa ocorra gradualmente a partir deste ano até sua total implementação em 2014. Hoje o ensino é obrigatório para a faixa entre seis e 14 anos.

“É preciso aproveitar o fim da DRU para estender e garantir direitos”, disse o ministro. De acordo com Haddad, as mais baixas taxas de atendimento na educação infantil e no ensino médio estão concentradas entre os 20% mais pobres da população. “É evidente que isso não é falta de interesse das famílias mais pobres, e sim falta de direito assegurado”.

Entre os 20% mais pobres, 78% dos jovens com idade entre 15 e 17 anos freqüentam o ensino médio, contra 94% dos jovens nessa mesma faixa etária entre os 20% mais ricos. Já na educação infantil, em relação aos 20% mais pobres da população, 62% das crianças estão matriculadas na pré-escola, enquanto 81% das crianças das famílias 20%mais ricas iniciam mais cedo sua trajetória escolar.

Segundo Haddad, é essencial garantir os recursos para incluir todas as crianças na escola já aos quatro anos. “A freqüência à pré-escola aumenta em 32% a chance de completar o ensino médio”, enfatizou. Assim, na avaliação do ministro, para evitar a evasão no ensino médio, a repetência e o fracasso escolar, é fundamental tratar a educação de maneira sistêmica. “Quem não conclui o fundamental é quem não teve acesso à pré-escola e não foi alfabetizado.”

O ministro ressaltou que, para combater a evasão dos estudantes entre 15 e 17 anos, é preciso investir no ensino das crianças de quatro a oito anos. “É preciso, também, repaginar o ensino médio, da perspectiva da capacidade do estudante de compreender o mundo e de sua inserção no mercado de trabalho”, afirmou.
A proposta de emenda constitucional 277/2008 prevê o fim gradual da DRU até sua extinção total em 2011. A matéria já foi aprovada no Senado e agora será votada na Câmara.

Embrapa resgata espécies vegetais em áreas sujeitas a impacto ambiental

Brasília - A coleta de espécies vegetais em áreas sob impacto ambiental é uma prioridade para a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 41 unidades de pesquisa da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, desde meados dos anos 1980. Atualmente, o foco dessas atividades está voltado principalmente para áreas onde serão construídas hidrelétricas. O Brasil é um país com enorme diversidade biológica e a rápida modificação de sua paisagem natural representa grandes desafios para os cientistas.

Por isso, a Embrapa Recursos Genéticos investe continuamente na realização de expedições de coleta em todas as regiões brasileiras, visando garantir a maior variabilidade genética das espécies de importância para a alimentação, para uso medicinal, ornamental, entre outras. Entre os anos de 1991 e 2008, foram realizadas atividades de resgate de espécies vegetais, em parceria com empresas públicas e privadas, em áreas destinadas à construção de hidrelétricas em várias regiões brasileiras, como sul (Barra Grande, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina), Norte (Estreito, na divisa do Maranhão com Tocantins); e centro-oeste (Goiás: Serra da Mesa; Corumbá 01; Corumbá 04; Queimado Cana Brava e São Salvador).

As ações desenvolvidas pela Unidade para tentar minimizar os impactos causados pela construção de usinas hidrelétricas à vegetação e à flora são fundamentais, especialmente levando em conta o grande número desses empreendimentos já em funcionamento no território nacional, o domínio tecnológico que o país apresenta sobre este tipo de geração de energia, sua capacidade hidrográfica privilegiada e o crescimento acelerado das zonas urbanas brasileiras, que demanda crescente fornecimento de energia elétrica, além do período de tempo relativamente longo que as usinas hidrelétricas levam para entrar em funcionamento.

Metodologia pioneira é recomendada pelo Ibama

As ações iniciadas pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia foram pioneiras, particularmente quanto aos métodos, planejamento e início de atividades com grande antecipação ao enchimento dos reservatórios. Essas experiências positivas e pioneiras deram sustentação à criação de uma metodologia inédita de trabalho em áreas sob impacto ambiental que tornaram a Unidade referência neste tipo de atividade, e pode-se até dizer, única no país.

O destaque nessas atividades fez com que o IBAMA, órgão licenciador desses empreendimentos, recomendasse a Unidade para que os empreendedores atendam às cláusulas das autorizações pleiteadas e isto tem repercutido em uma grande demanda de projetos que têm permitido a expansão da infra-estrutura, a constante capacitação da equipe, a possibilidade de atualização dos equipamentos de laboratório e campo.

Levantamento e definição de prioridades

Antes de iniciar o resgate das espécies, a equipe de pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia realiza um trabalho de identificação e caracterização da vegetação e da flora das áreas impactadas. A partir desses levantamentos, são definidas as prioridades para o resgate de espécies, geralmente de acordo com os seguintes critérios: ameaçadas de extinção; raras; endêmicas (restritas a uma determinada região); de uso potencial para a indústria, como por exemplo, de alimentos, fármacos ou de plantas ornamentais, entre outras; formações vegetais ameaçadas, como por exemplo, matas secas, matas de galeria; e populações mais ameaçadas pelo enchimento dos reservatórios (formações ribeirinhas).

Conservação das espécies vegetais resgatadas

As mudas e sementes coletadas nas expedições são levadas para a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, onde são tratadas e encaminhadas para conservação a longo prazo.

Essa conservação é feita de duas maneiras: in situ, no local de origem das espécies, e ex situ, fora do seu habitat em câmaras de conservação a baixas temperaturas.

As sementes denominadas ortodoxas, ou seja, que resistem bem a baixas temperaturas e umidades, são conservadas em câmaras frias, a 20ºC abaixo de zero, onde podem permanecer por até 100 anos.

As sementes recalcitrantes, que não possuem a mesma resistência, são conservadas de duas formas: por cultura de tecidos, ou in vitro, como também é conhecida essa forma de conservação; ou encaminhadas imediatamente para produção de mudas e replantios em áreas degradadas.

Kit para aplicação da Provinha Brasil já está disponível

O kit para a aplicação da primeira edição da Provinha Brasil de 2009 já está à disposição de todas as escolas públicas do país. Seu objetivo é avaliar os alunos matriculados no segundo ano de escolarização do ensino fundamental. A Provinha Brasil é um instrumento de avaliação que possibilita a realização de um diagnóstico do nível de alfabetização das crianças das redes públicas de ensino, após um ano de escolaridade.

Sua aplicação, no entanto, é voluntária, decorrente da adesão das redes estaduais e municipais de educação. Os gestores interessados podem acessar a página eletrônica da provinha para fazer a adesão da sua rede e o download dos kits dos testes.

A data sugerida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para a aplicação da primeira prova de 2009 é entre 9 e 20 de março. Nesta edição, os alunos responderão somente a questões objetivas de leitura. Não serão avaliados itens de escrita, como no ano passado. As provas serão aplicadas e corrigidas pelos próprios professores.

Criada em 2008, a Provinha Brasil, está prevista no Compromisso Todos pela Educação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação. Com esta avaliação, o MEC tem o intuito de oferecer aos gestores públicos e aos professores informações sobre o nível de alfabetização dos alunos logo no começo do processo de aprendizagem, permitindo assim intervenções com vistas à correção de possíveis insuficiências apresentadas nas áreas de leitura e escrita.

Anualmente, o Inep disponibiliza duas versões da Provinha Brasil. A primeira ocorre no início do ano e a segunda deve ser aplicada no término do ano letivo, caracterizando assim o ciclo da prova. Dessa forma, o professor e o gestor podem avaliar quanto o aluno progrediu ao longo do ano.