Manaus — Como melhorar os índices de devolução dos livros fornecidos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) aos alunos da educação básica da rede pública de ensino? Nesta quinta-feira (31), os 200 técnicos e gestores presentes ao 11º Encontro Nacional do Livro Didático, em Manaus (AM), participaram de palestras, oficinas e debates em busca de fórmulas e ações para aumentar o número de livros devolvidos no final do ano letivo.
Levantamento feito pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), órgão responsável pelo PNLD, revela que apenas 53,5% dos livros didáticos entregues na região Nordeste são devolvidos no final do ano. Na região Norte, esse índice é de 59%; no Centro-Oeste, 59,4%; no Sudeste, 67,8%; e no Sul, 72,8%. O estudo foi baseado no Sistema de Controle de Reserva Técnica e Remanejamento (Siscort), do FNDE, que envolveu 5.613 escolas públicas de todo o país — que representam 12,2% do universo de escolas contempladas com livros de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental no PNLD, em 2005.
“Diretores, professores, pais e alunos devem se conscientizar de que a devolução é fundamental para o sucesso do programa, já que os livros distribuídos pelo governo federal devem ser usados durante três anos, passando de um aluno para outro”, diz Sônia Schwartz, coordenadora-geral em exercício dos programas do livro do FNDE. “Se os livros não são devolvidos, no ano seguinte vão fazer falta a outros alunos.”
De acordo com Sônia, existem ações simples que podem ser promovidas pelos estados, municípios e escolas para estimular a devolução. “Fazer uma gincana no final do ano, marcar uma prova com consulta do livro, ou criar o Dia da Devolução, com avisos nas rádios e nos jornais locais, são medidas simples que têm se mostrado eficazes.” No entanto, uma pesquisa feita pelo PNLD, revelou que apenas 13,5% das escolas realizam algum evento especial no final do ano, visando à devolução. “Aumentar o número de livros devolvidos significa economizar recursos para que o FNDE possa implementar ações de fornecimento de novos materiais didáticos”, diz Neuza Portugal, coordenadora de contratos e convênios do PNLD. (FNDE)
Fonte: MEC
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