quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Museu do Ipiranga com programação especial
O Museu Paulista (do Ipiranga) da USP contará, nos dias 17, 18, 22 e 24 de janeiro de 2008, com o Programa Ludomuseu de Visitas Orientadas para Público nas Férias.
No dia 17, as visitas são destinadas para as crianças. Às 10 horas, em Imagens que contam histórias, as crianças serão convidadas a conhecer a principal tela do Museu Paulista “Independência ou Morte” depois de realizarem exercícios de leitura de diversas imagens de seu cotidiano. O passeio dura uma hora e terá 10 participantes entre cinco e sete anos de idade. Às 14h30, é a vez do Caça-detalhes, em que as crianças visitarão algumas salas que tratam da cidade de São Paulo da época do fim do século XIX e início do XX. Durante o percurso, de uma hora e meia, cada grupo terá o desafio de encontrar alguns objetos por meio apenas da foto de seu detalhe. Há 20 vagas e a idade requerida é de 7 a 12 anos.
As visitas para jovens e adultos ocorrem no dia 18. Às 10 horas, Museu com Imaginação será uma visita orientada abrangendo a decoração interna do Museu (tema da Independência) e outras salas selecionadas sobre o cotidiano da cidade de São Paulo do fim do século XIX e início do XX. Ao final, os visitantes participam de uma dinâmica de criação de um museu fictício. Há entre 20 e 25 vagas para a atividade de uma hora e meia de duração. Às 14h30, Um olhar sobre a pintura histórica, visita orientada na exposição “Imagens recriam a História” que abordará a questão das pinturas históricas. Serão abertas 20 vagas e o percurso dura uma hora e meia.
No dia 23, a Visita com criação de história é destinada a famílias (adultos e crianças partir de seis anos) e inicia-se com uma dinâmica de criação coletiva de uma história fictícia a partir de imagens de objetos do museu, cujo objetivo é preparar o olhar dos visitantes para a visita às salas onde conhecerão os objetos com os quais montaram a história. A atividade ocorrerá às 10 da manhã, durará uma hora e meia e terá 20 vagas disponíveis.
No último dia (24), haverá atividades para crianças e adultos. Às 10 da manhã, Objeto biográfico orientará o público pelas exposições referentes ao cotidiano da cidade de São Paulo. Ao final, os visitantes poderão manipular objetos da coleção didática do serviço educativo e discutir sobre os objetos que nos identificam. São de 20 a 25 vagas, com uma hora e meia de visita. Às 14h30, O Jogo da Encomenda trabalha com a Exposição “Imagens recriam a História”, abordando a questão da encomenda de pinturas pelo Museu Paulista no início do século XX. Depois de entenderem como as pinturas eram encomendadas e produzidas, as crianças, de 7 a 12 anos, participarão de um jogo de encomendas de pinturas. Serão permitidos 20 participantes, em uma hora e meia de atividade.
Fonte: Agência USP
Chile: Prefeita autoriza professora lésbica a dar aulas de religião
A prefeita de San Bernardo, Orfelina Bustos, autorizou nesta quinta-feira (20) que a professora lésbica Sandra Pavez volte a dar aulas de religião no Colégio Municipal Cardeal Antônio Samoré, apesar da férrea oposição da Igreja Católica. A decisão foi adotada depois do pedido do Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh).
Na reunião com a prefeita, estiveram presentes ativistas do Movilh, a professora afetada e mães de alunos que assumirão a partir do próximo ano o Centro de Pais e Empoderados no Colégio Samoré. Após o encontro, a professora Pavez mostrou-se "feliz e emocionada por essa decisão. Está se fazendo justiça e minha alegria é difícil de descrever".
Na ocasião, determinou-se que a partir de agora será implementada uma modificação na grade curricular no Colégio Samoré, de modo que as aulas de religião não sejam exclusivas da Igreja Católica, e sim mais pluralistas e de caráter mais histórico. Segundo a prefeita, já existem experiências pilotos em outros colégios.
De acordo com Rolando Jiménez, presidente do Movilh, a decisão da prefeita "marcará um antes e um depois na forma de conceber e praticar as aulas de religião, tendo como princípios a igualdade e a não discriminação para todos os seres humanos. Isso é histórico e revolucionário no regime educativo".
Desde agosto deste ano, a professora Pavez encontra-se desenvolvendo atividades administrativas no Colégio Samoré, pois a Igreja lhe revogou seu certificado de idoneidade após inteirar-se no começo deste ano de sua orientação sexual. O certificado de idoneidade que a Igreja entrega é baseado no Decreto Lei 924 que Regulamenta as Aulas de Religião em Estabelecimentos Educacionais e Regulamenta a Docência.
Estabelecida em 12 de setembro de 1983, a norma, desconhecida do público até este ano, define em seu artigo 9 que o professor de religião pode exercer a profissão se está "em posse de um certificado de idoneidade outorgado pela autoridade religiosa que corresponda". O Movilh recorda que em nenhum caso o Decreto estabelece que as minorias sexuais não podem dar aulas.
Fonte: Adital
Biblioteca Móvel será apresentada no Estação Verão 2008
Objetivo é levar a comunidades de periferias bibliotecas itinerantes
Dentro do projeto Estação Verão, o Serviço Social do Comércio (Sesc) apresentará à comunidade gaúcha o projeto BiblioSesc. A iniciativa do Departamento Nacional do Sesc, que iniciou por Pernambuco e está sendo expandida por diversos estados brasileiros, visa levar a comunidades de periferias bibliotecas itinerantes.
A entidade apresentará a Unidade Móvel nas praias gaúchas neste verão. Após o veraneio, haverá o lançamento oficial da BiblioSesc junto às comunidades periféricas de Porto Alegre. “O projeto possibilitará o contato das comunidades com o mundo da leitura, aprimorando conhecimentos e fortalecendo a cultura no Estado”, ressalta o diretor regional do Sesc/RS, Everton Dalla Vecchia.
Cada unidade móvel conta com um acervo de três mil peças, entre livros e periódicos. Até 2008, 23 caminhões entrarão em circulação em 21 estados e no Distrito Federal. Além do Rio Grande do Sul. Outras informações através do site http://www.sesc.com.br.
Fonte: Envolverde
Exposição mescla literatura e artes plásticas
A literatura foi a fonte de inspiração de dezessete artistas plásticos do Rio de Janeiro e de Nova Friburgo que produziram obras a partir de um verso do poeta João Cabral de Melo Neto: O Homem dispõe o livro nas prateleiras, que aguardam.... Os trabalhos podem ser vistos na Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro, no Centro, até o dia 25 de janeiro.
Nos três espaços destinados à exposição estão sendo exibidas peças que têm por finalidade mostrar visualizações acerca do livro.
O número de visitantes na coletiva é grande e com idades variadas. Esse é o resultado da parceria da Secretaria de Cultura, com o Departamento Geral de Bibliotecas, através da Biblioteca Pública do Estado, orientado e coordenado pela a artista plástica Lia do Rio.
Os trabalhos em exposição são dos artistas Dimas Malachini, Dirce Montechiari, Edla Maria Silveira, Gilda Lima, Iara Hermenegildo, Isabela Frade, Jarbas Paoullus, Luzia de Lima, Magda Sheeny, Marcos André Salles, Marilú Santos, Marta Strauch, Patricia Machado, Paulo Azeredo, Rose Borges, Suely Fefer e Tânia Torres.
A diretora do Departamento Geral das Bibliotecas do Estado, Ana Lígia Medeiros, adiantou que, para 2008, há planos das bibliotecas oferecerem ao público, além da própria leitura, exposições, eventos, palestras, concertos, cinema e teatro, entre outras atividades. Também no ano que vem, será lançado o projeto Rede do Conhecimento, uma parceria com a Oi, Futuro e o Insituito Cidade Viva, que financiará a informatização de todas as bibliotecas públicas.
A entrada é gratuita. A Biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 09h às 18h, na Avenida Presidente Vargas, 1261 – Centro. Mais informações pelo telefone: (21) 2224-6184 ou no site: http://www.bperj.rj.gov.br
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro
Hai-Kai da educação
Basta envelhecer para perceber que o que é supérfluo muitas vezes pode tornar-se paralisante daquilo que é fundamental. Um estudante perguntou-me, há algumas semanas, sobre qual deveria ser a duração de um documentário que fazíamos juntos. Nunca tinha pensado sobre aquilo. Custei a entender que não há resposta certa: dez segundos – ou talvez dez horas.
Os Lusíadas são uma obra imensa, épica e essencial; já o centenário Hai-Kai traz um mundo em apenas três fundamentais versos. Em suma, o que importa mesmo é trabalhar a essência e se livrar de toda e qualquer burocracia – naquele caso, as firulas de um documentarista teriam a capacidade de esvaziar o sentido de um filme; tudo dependeria do material bruto filmado.
Na educação, me parece sempre um bom sinal quando voltamos às raízes. No campo das políticas públicas educacionais no Brasil de hoje há um movimento importante que anda para trás, num bom sentido, e valoriza aquilo que é essencial. O MEC - mais precisamente a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.(Secad) - tem reunido atores da sociedade civil que já experimentam e criam modelos de educação integral e comunitária, como o Aprendiz, para a construção de um documento-base sobre o tema.
Trata-se, na verdade, de recuperar o sentido mínimo da educação, e de desmontar a burocracia político-pedagógica que se montou sobre a escola nos últimos 70 anos. O movimento é de desnudar o modelo escolar, e reestruturá-lo em seus mandamentos essenciais; como os três versos do Hai-Kai. Não se pensa em turno ou contra-turno, mas em educar o tempo todo.
Para se ter uma idéia de como a educação se desvirtuou e inchou, o educador baiano Anísio Teixeira já sentia necessidade de buscar a essencialidade na década de 30 do século passado! A Escola Parque, sua proposta de educação integral, é um caso em que o moderno e revolucionário, de certa forma, é o prosaico: uma volta da simplicidade nas relações de tempo e espaço.
Pensando nos desafios que a educação encontra hoje, chego a acreditar que o mundo midiático em que vivemos não é tão complexo quanto parece; a escola é, sim, anacrônica para ele. O modelo escolar e curricular de hoje parece um lagarto preguiçoso que descansa ao sol, alheio ao que acontece fora de seus muros – inclusive à mídia.
Paulo Freire acreditava que a educação era por excelência um ato de comunicação. A mídia de massa nada mais é que a conseqüência, econômica e política, desse mesmo comunicar. Resta a escola e a comunidade estruturarem-se para interferir nesse sistema abrangente que, se entendido na sua essência, permite interferência, participação e democratização.
Para a atual geração de estudantes é simples produzir comunicação. As meninas e meninos blogueiros aprenderam a desenvolver seus blogs experimentando, fuçando e imprimindo sua marca. A educação pode se aproveitar disso para cumprir seu papel. Aliás, não há nada mais essencial e antigo do que ‘aprender fazendo’.
Fonte: Aprendiz
sábado, 27 de outubro de 2007
Bolsa Família desviou o foco da educação, diz Cristovam Buarque
Brasília - O presidente da Comissão de Educação do Senado, Cristovam Buarque (PDT-DF), criticou nesta quarta-feira (24) os programas de assistência social do governo federal. Em audiência pública para discutir o andamento do programa Bolsa Família, o parlamentar afirmou que o programa desviou o foco do Bolsa Escola, originalmente voltado à educação.
Implementado por Cristovam quando ele foi governador do Distrito Federal, de 1995 a 1998, o Bolsa Escola oferecia benefícios às famílias carentes que mantivessem os filhos na escola. O Bolsa Família unificou os programas sociais do governo, mas estabelece que os pais cumpram exigências na educação e na saúde dos filhos para receberem os recursos do governo.
Para ressaltar a preocupação do governo com o lado educacional do Bolsa Família, Rosani Cunha disse também que já foi enviado ao Congresso um projeto de lei para ampliar a faixa etária para o recebimento do benefício. Pela proposta, as famílias com filhos que freqüentem a escola até 17 anos receberiam o benefício. Atualmente, a idade máxima exigida é de 15 anos.
A secretária nacional de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rosani Cunha, afirmou que a principal diferença entre o Bolsa Escola e o Bolsa Família é o grau de exigência. No Bolsa Família, além da freqüência escolar, são acompanhados a vacinação das crianças até 7 anos de idade, o crescimento e desenvolvimento das crianças e a atenção às mulheres grávidas.
"É importante integrar o acompanhamento nas duas áreas: manter a criança na escola e também o atendimento de saúde dela em dia", argumentou. Ela ressaltou ainda que, para continuarem a receber o Bolsa Família, os beneficiários precisam provar que os filhos estejam matriculados em uma escola e compareçam a pelo menos 85% das aulas.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, 79% dos cerca de 15 milhões de alunos atendidos pelo programa já têm a freqüência escolar acompanhada individualmente. Desse total, apenas 2,13% dos alunos apresentaram freqüência inferior a 85% das aulas.
Fonte: Agência Brasil
Implementado por Cristovam quando ele foi governador do Distrito Federal, de 1995 a 1998, o Bolsa Escola oferecia benefícios às famílias carentes que mantivessem os filhos na escola. O Bolsa Família unificou os programas sociais do governo, mas estabelece que os pais cumpram exigências na educação e na saúde dos filhos para receberem os recursos do governo.
Para ressaltar a preocupação do governo com o lado educacional do Bolsa Família, Rosani Cunha disse também que já foi enviado ao Congresso um projeto de lei para ampliar a faixa etária para o recebimento do benefício. Pela proposta, as famílias com filhos que freqüentem a escola até 17 anos receberiam o benefício. Atualmente, a idade máxima exigida é de 15 anos.
A secretária nacional de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rosani Cunha, afirmou que a principal diferença entre o Bolsa Escola e o Bolsa Família é o grau de exigência. No Bolsa Família, além da freqüência escolar, são acompanhados a vacinação das crianças até 7 anos de idade, o crescimento e desenvolvimento das crianças e a atenção às mulheres grávidas.
"É importante integrar o acompanhamento nas duas áreas: manter a criança na escola e também o atendimento de saúde dela em dia", argumentou. Ela ressaltou ainda que, para continuarem a receber o Bolsa Família, os beneficiários precisam provar que os filhos estejam matriculados em uma escola e compareçam a pelo menos 85% das aulas.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, 79% dos cerca de 15 milhões de alunos atendidos pelo programa já têm a freqüência escolar acompanhada individualmente. Desse total, apenas 2,13% dos alunos apresentaram freqüência inferior a 85% das aulas.
Fonte: Agência Brasil
UNE lança campanha Mudar a Política para Mudar o Brasil
Rio de Janeiro - A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) lançam nesta quinta-feira (25), no Rio, a campanha Mudar a Política para Mudar o Brasil. O objetivo é mobilizar a juventude em um grande movimento nacional para exigir o fim da corrupção e cobrar a punição de todos os culpados. A campanha deve se estender por todos os estados a partir de novembro.
A concentração está marcada para as 9h30, na Candelária. De lá, os estudantes seguem em marcha pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, no centro da cidade, onde haverá um ato político de lançamento do manifesto.
A presidente da UNE, Lúcia Stumpf, disse, no início da semana, à Agência Brasil que a campanha deve continuar durante os próximos dois anos, ou até que a instituição conquiste suas pautas, "que são pautas ousadas". Entre elas, Stumpf citou a construção de uma reforma política ampla, a democratização dos meios de comunicação no Brasil e a ampliação dos investimentos públicos em educação.
Fonte: Agência Brasil
A concentração está marcada para as 9h30, na Candelária. De lá, os estudantes seguem em marcha pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, no centro da cidade, onde haverá um ato político de lançamento do manifesto.
A presidente da UNE, Lúcia Stumpf, disse, no início da semana, à Agência Brasil que a campanha deve continuar durante os próximos dois anos, ou até que a instituição conquiste suas pautas, "que são pautas ousadas". Entre elas, Stumpf citou a construção de uma reforma política ampla, a democratização dos meios de comunicação no Brasil e a ampliação dos investimentos públicos em educação.
Fonte: Agência Brasil
Portaria interministerial vai propor reestruturação do ensino médio no país
Brasília - O Ministério da Educação e a Secretaria Planejamento Estratégico da Presidência assinam nesta quarta-feira (24), às 17h30, em Brasília, uma portaria interministerial propondo ações de reestruturação do ensino médio brasileiro. O objetivo é engajar os poderes federal, estaduais e municipais na iniciativa.
"O ponto mais fraco do nosso sistema escolar é justamente o ensino médio. Estamos imaginando uma rede de escolas médias federais que ocuparia de 10% a 20% das matrículas das escolas médias do país. Portanto, seria mais do que um mero projeto piloto, mas seria muito menos do que o universo total das matrículas das escolas médias", disse o ministro extraordinário de assuntos estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Ele explicou que, por razões econômicas, as escolas federais têm até hoje um ensino rígido de ofícios industriais, ou seja, preparam trabalhadores para a indústria, sem levar em consideração a necessidade de um ensino mais generalista, que possibilite ao estudante acesso aos demais setores da economia. Para ele, o Brasil não quer mais um ensino generalista para as elites e específico para as massas populares.
"Nós não queremos essa divisão, todo mundo tem que participar do domínio das capacitações básicas e aí vem a grande oportunidade da escola média federal de mudar o ensino brasileiro".
O ministro defendeu que, em vez do ensino informativo e enciclopédico que existe atualmente no país, é preciso oferecer o que chamou de ensino analítico e capacitador. "Essa rede de escolas médias federais pode ser um grande instrumento para a transformação da pedagogia brasileira".
Segundo Mangabeira Unger, vão ser providenciados materiais pedagógico e formação de professores para auxiliar os estudantes que tiveram "ensinos defeituosos". Ele considera uma tarefa difícil, mas libertadora. Para o ministro, dificilmente haverá questões mais importantes para ser tratadas no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
"O ponto mais fraco do nosso sistema escolar é justamente o ensino médio. Estamos imaginando uma rede de escolas médias federais que ocuparia de 10% a 20% das matrículas das escolas médias do país. Portanto, seria mais do que um mero projeto piloto, mas seria muito menos do que o universo total das matrículas das escolas médias", disse o ministro extraordinário de assuntos estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Ele explicou que, por razões econômicas, as escolas federais têm até hoje um ensino rígido de ofícios industriais, ou seja, preparam trabalhadores para a indústria, sem levar em consideração a necessidade de um ensino mais generalista, que possibilite ao estudante acesso aos demais setores da economia. Para ele, o Brasil não quer mais um ensino generalista para as elites e específico para as massas populares.
"Nós não queremos essa divisão, todo mundo tem que participar do domínio das capacitações básicas e aí vem a grande oportunidade da escola média federal de mudar o ensino brasileiro".
O ministro defendeu que, em vez do ensino informativo e enciclopédico que existe atualmente no país, é preciso oferecer o que chamou de ensino analítico e capacitador. "Essa rede de escolas médias federais pode ser um grande instrumento para a transformação da pedagogia brasileira".
Segundo Mangabeira Unger, vão ser providenciados materiais pedagógico e formação de professores para auxiliar os estudantes que tiveram "ensinos defeituosos". Ele considera uma tarefa difícil, mas libertadora. Para o ministro, dificilmente haverá questões mais importantes para ser tratadas no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
Brasil é ouro na Olimpíada de Química
Quatro estudantes brasileiros foram destaque na 12ª Olimpíada Ibero-Americana de Química, realizada no Rio de Janeiro em outubro. Bruno Paz, Pedro Nakasu e Thaís Macedo ganharam medalhas de ouro e Jório Mota conquistou uma de prata. Todos os estudantes vencedores são cearenses.
Concorreram 16 brasileiros com 49 estudantes de 13 países - Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. Cada delegação participou com quatro estudantes, todos cursando ensino médio com idade máxima de 18 anos, que disputaram seis medalhas de ouro. O Brasil ficou em primeiro lugar com quatro, e Argentina e Costa Rica com as outras duas.
Os participantes passaram por seis etapas, a primeira foi realizada em março de 2006, com 164 mil inscritos. A última etapa aconteceu em maio com 16 concorrentes com um exame teórico e um prático em laboratório. No total foram disputadas seis medalhas de ouro, o Brasil ficou com três e a Argentina com duas e a Costa Rica com uma de ouro. A Olimpíada ocorre anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
O professor de química da Universidade Federal do Ceará, Sérgio Melo, coordenador da Olimpíada do Brasil, conta que os jovens mostraram que estão realmente preparados para participar de diversas competições estudantis. "Foi muito boa a participação dos brasileiros, o Ceará vem se destacando não só em química, mas em todas as olimpíadas que participamos", diz ele. "Temos sempre pelo menos um aluno premiado." Para Melo, os premiados incentivam os outros alunos por ciências.
A última olimpíada foi em Portugal, em 2006, onde o Ceará conquistou três medalhas (uma de prata e duas de bronze). A competição é realizada pela Associação Brasileira de Química, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A olimpíada é realizada anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Fonte: MEC
Concorreram 16 brasileiros com 49 estudantes de 13 países - Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. Cada delegação participou com quatro estudantes, todos cursando ensino médio com idade máxima de 18 anos, que disputaram seis medalhas de ouro. O Brasil ficou em primeiro lugar com quatro, e Argentina e Costa Rica com as outras duas.
Os participantes passaram por seis etapas, a primeira foi realizada em março de 2006, com 164 mil inscritos. A última etapa aconteceu em maio com 16 concorrentes com um exame teórico e um prático em laboratório. No total foram disputadas seis medalhas de ouro, o Brasil ficou com três e a Argentina com duas e a Costa Rica com uma de ouro. A Olimpíada ocorre anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
O professor de química da Universidade Federal do Ceará, Sérgio Melo, coordenador da Olimpíada do Brasil, conta que os jovens mostraram que estão realmente preparados para participar de diversas competições estudantis. "Foi muito boa a participação dos brasileiros, o Ceará vem se destacando não só em química, mas em todas as olimpíadas que participamos", diz ele. "Temos sempre pelo menos um aluno premiado." Para Melo, os premiados incentivam os outros alunos por ciências.
A última olimpíada foi em Portugal, em 2006, onde o Ceará conquistou três medalhas (uma de prata e duas de bronze). A competição é realizada pela Associação Brasileira de Química, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A olimpíada é realizada anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Fonte: MEC
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
MEC notifica 89 cursos de direito
O ministro da Educação, Fernando Haddad, divulgou nesta quarta-feira (26), a lista das instituições que oferecem cursos de direito com baixo desempenho. No cruzamento das notas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), 37 instituições registraram conceito inferior a 3 e índice de aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) inferior a 10% do total de inscritos oriundos de cada curso.
Além destas 37 instituições, outras 52 também tiveram desempenho abaixo do indicador 3 nos conceitos do Enade e IDD. As 89 instituições receberão um comunicado do MEC cobrando justificativas para o baixo desempenho dos cursos. Elas terão prazo de dez dias para justificar os resultados e especificar as medidas e providências que se propõem a adotar para superar as deficiências. Caso a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação considere insuficientes as medidas propostas, poderá instaurar processo administrativo.
Fonte: MEC
Além destas 37 instituições, outras 52 também tiveram desempenho abaixo do indicador 3 nos conceitos do Enade e IDD. As 89 instituições receberão um comunicado do MEC cobrando justificativas para o baixo desempenho dos cursos. Elas terão prazo de dez dias para justificar os resultados e especificar as medidas e providências que se propõem a adotar para superar as deficiências. Caso a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação considere insuficientes as medidas propostas, poderá instaurar processo administrativo.
Fonte: MEC
Câmara debate inclusão digital
Promovida pelas comissões de Educação e Cultura e de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, a audiência pública realizada na quarta-feira (26) debateu a inclusão digital nas escolas. Na ocasião, o consultor da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), Julio Jacobo Waiselfisz, expôs os resultados da pesquisa Lápis, Borracha e Teclado: Tecnologia da informação na educação.
Segundo Waiselfisz, há uma enorme brecha digital entre o Brasil e os países desenvolvidos. “A Suíça tem um índice de acesso à internet 340% maior que o do Brasil”, destacou. De acordo com o estudo, a brecha digital interna é ainda mais significativa. A diferença atinge os 440% entre estados brasileiros, e chega a 15.300% entre os grupos de menor e maior renda.
Convidado para participar da audiência pública, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, explicou que o governo federal está fazendo um esforço enorme para implantar tecnologia nas escolas. Segundo ele, a política de inclusão digital tem sido trabalhada de três maneiras: infra-estrutura (implantação de computadores e redes), capacitação dos professores e desenvolvimento de conteúdos digitais. “Com o programa ProInfo estamos distribuindo 7,5 mil computadores nas escolas de ensino médio somente este ano”, disse ele. Bielschowsky afirmou que espera capacitar, até o fim de 2008, cerca de 150 mil professores. Ele informou a existência de um edital de R$ 70 milhões para produção de conteúdos digitais, cujas inscrições vão até o dia 1º de outubro.
Questionado pelo deputado Elismar Prado (PT-MG) sobre o tipo de infra-estrutura que governo oferece às escolas sem condições de receber computadores, Bielschowsky afirmou que o plano de desembolso direto na escola pode ajudar a solucionar o problema.
Estiveram presentes na audiência o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia e o diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Eles debateram com os deputados a possibilidade de unificar as políticas de inclusão digital. Waiselfisz informou que existem 142 projetos nesta área em andamento no país, 80% deles financiados pelo governo.
Fonte: MEC
Segundo Waiselfisz, há uma enorme brecha digital entre o Brasil e os países desenvolvidos. “A Suíça tem um índice de acesso à internet 340% maior que o do Brasil”, destacou. De acordo com o estudo, a brecha digital interna é ainda mais significativa. A diferença atinge os 440% entre estados brasileiros, e chega a 15.300% entre os grupos de menor e maior renda.
Convidado para participar da audiência pública, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, explicou que o governo federal está fazendo um esforço enorme para implantar tecnologia nas escolas. Segundo ele, a política de inclusão digital tem sido trabalhada de três maneiras: infra-estrutura (implantação de computadores e redes), capacitação dos professores e desenvolvimento de conteúdos digitais. “Com o programa ProInfo estamos distribuindo 7,5 mil computadores nas escolas de ensino médio somente este ano”, disse ele. Bielschowsky afirmou que espera capacitar, até o fim de 2008, cerca de 150 mil professores. Ele informou a existência de um edital de R$ 70 milhões para produção de conteúdos digitais, cujas inscrições vão até o dia 1º de outubro.
Questionado pelo deputado Elismar Prado (PT-MG) sobre o tipo de infra-estrutura que governo oferece às escolas sem condições de receber computadores, Bielschowsky afirmou que o plano de desembolso direto na escola pode ajudar a solucionar o problema.
Estiveram presentes na audiência o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia e o diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Eles debateram com os deputados a possibilidade de unificar as políticas de inclusão digital. Waiselfisz informou que existem 142 projetos nesta área em andamento no país, 80% deles financiados pelo governo.
Fonte: MEC
Escolas poderão ser obrigadas a divulgar critérios de reajuste
O Projeto de Lei 1113/07, do deputado Brizola Neto (PDT-RJ), que obriga os estabelecimentos de ensino particulares a divulgar os critérios adotados para reajuste da anuidade ou semestralidade, está sendo analisado pela Câmara dos Deputados. As informações sobre a situação financeira da instituição deverão ser publicadas, segundo o projeto, em local de fácil acesso pelo público 45 dias antes da data final para matrícula. O texto do contrato, o número de salas-classes e as demonstrações financeiras para o exercício social vigente com o parecer do conselho fiscal ou órgão similar também deverão constar do informativo.
Atualmente, a Lei 9.870/99, que trata das anuidades escolares, já determina que o contrato e o valor das mensalidades sejam publicados 45 dias antes da matrícula, mas não menciona os critérios usados para o cálculo e a demonstração financeira.
De acordo com Brizola Neto o estudante matriculado em instituições de ensino privadas não dispõe de informações claras a respeito desses aumentos. Além disso, ressalta o deputado, muitas vezes, apesar de aumentos significativos, a aplicação dos recursos por parte das instituições não se traduz em qualquer melhora na qualidade do ensino.
Fonte: Nota 10
Atualmente, a Lei 9.870/99, que trata das anuidades escolares, já determina que o contrato e o valor das mensalidades sejam publicados 45 dias antes da matrícula, mas não menciona os critérios usados para o cálculo e a demonstração financeira.
De acordo com Brizola Neto o estudante matriculado em instituições de ensino privadas não dispõe de informações claras a respeito desses aumentos. Além disso, ressalta o deputado, muitas vezes, apesar de aumentos significativos, a aplicação dos recursos por parte das instituições não se traduz em qualquer melhora na qualidade do ensino.
Fonte: Nota 10
Matemática é tema de feira ambiental, social, cultural e de negócios
Escola Internacional de Alphaville apresenta projetos que vão de encontro com temas discutidos pela ONU: aquecimento global, reciclagem, sustentabilidade e energia
São Paulo – Dançar, suar e gerar energia! Uma "balada" sustentável que, por meio da captação dos movimentos gerados na pista de dança, produz energia para todo o ambiente é apenas um dos projetos que será apresentado na maior feira cultural, ambiental, social e de negócios já realizada pela Escola Internacional de Alphaville.
Usando a matemática como pano de fundo, mais de 350 alunos, brasileiros e estrangeiros, irão apresentar – para quem quiser ver e de forma gratuita – suas idéias na VIII Exposição Científico-Cultural, que será realizada no próximo sábado (29), das 9h às 13h, em Alphaville. Um dos projetos mais ousados e esperados é justamente uma casa em tamanho real, feita inteiramente com materiais reciclados coletados desde o início do ano pelos próprios alunos do Ensino Fundamental (sétima série).
"Foram aplicados diversos conhecimentos matemáticos, tais como medidas de comprimentos, áreas, volumes, capacidades, ângulos, cálculo de quantidades, geometria, trigonometria, entre tantos outros, para a construção desta casa. O desafio foi grande, mas ficou fantástica!", conta o professor de Matemática, Adriano Tambellini, que coordenou o projeto.
Segundo o diretor da Escola Internacional de Alphaville, Ricardo Chioccarello, a feira desse ano será surpreendente. "Queremos mostrar o lado prático e também fascinante da Matemática e assim colaborar para que, num futuro não muito distante, tenhamos bons profissionais, como arquitetos e engenheiros, com alto grau de competência, sucesso e consciência da importância da utilização de materiais recicláveis na nossa vida", diz.
Em parceria com a Cooperativa Esperança, os alunos aprenderam a fazer sabão orgânico e o resultado também será apresentado na feira. "A produção de materiais de limpeza discute a conservação do planeta no ambiente doméstico. Nossos alunos já começaram a aprender, desde 2005, a produzir, nas aulas de química no laboratório, sabonete líquido, desinfetantes, água sanitária, detergente e limpa-vidros. Com isso conseguimos despertar uma consciência ecológica maior do grupo que será responsável pela manutenção do planeta no futuro", explica Norma Ragghianti Viscardi, diretora pedagógica da Escola Internacional de Alphaville.
Esse ano, os estudantes da escola foram convidados a discutir, em seus projetos, os temas mais relevantes abordados pela ONU em 2007: aquecimento global, reciclagem, sustentabilidade e energia. "Todos os anos usamos a ONU como referência para construir nossa feira", explica Norma.
Planos sustentáveis
Por ser a primeira escola brasileira de educação internacional, com foco na formação de líderes e empreendedores, a Escola Internacional de Alphaville resolveu desafiar seus alunos, pedindo que fossem criados, por eles, planos de negócios sustentáveis que tivessem fundo social, cultural ou de negócios.
Sob o comando de Ricardo Chioccarello, que além de diretor da escola é também professor de empreendedorismo e projeto de vida para o Ensino Médio, os alunos desenvolveram diversos projetos, como a criação de um "cinema-academia", que utiliza energia mecânica produzida por bicicletas e esteiras de ginásticas de um cinema, transformando-a em energia elétrica para exibição de filmes.
Além desse projeto, serão apresentados onze outros: loja que utiliza mão de obra de ex-presidiárias, pista de skate indoor que também terá horários destinados a jovens que não podem pagar, lan house, escola de idiomas, restaurante contemporâneo, restaurante popular, restaurante africano (da Costa do Atlântico), centro cultural (cinema, clube, teatro, sebo, livraria, espaço para exposições e café), empresa especializada em construções sustentáveis e escola de alto padrão para a comunidade carente.
Outra novidades muito esperada é a apresentação da "balada sustentável", que prevê a criação de um ambiente de diversão, todo baseado no conceito de geração e aproveitamento de energia, inclusive com piso na pista de dança que gera energia elétrica através da captação do movimento das pessoas. "Se podemos nos divertir ajudando o planeta, por que teríamos que ficar parados?", finaliza Chioccarello.
VIII Exposição Científico-Cultural | Escola Internacional de Alphaville
29 de setembro de 2007 (sábado)
Av. Copacabana, 624 – Condomínio Empresarial 18 do Forte – Alphaville
Mais informações:
Das 9h às 13h – com entrada gratuita
Mais sobre a Escola Internacional de Alphaville
Escola brasileira de educação internacional, com foco na formação de jovens líderes e empreendedores, a Escola Internacional de Alphaville, localizada na região de Barueri, São Paulo, foi construída em 1999 por uma família de educadores e se transformou em uma das mais modernas escolas do País.
No último Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), ficou entre as cinco escolas mais bem classificadas na prova objetiva, chegando ao primeiro lugar entre as instituições de ensino de Alphaville e região. A Escola Internacional de Alphaville também mantém altos índices de aprovação nos vestibulares nacionais.
Da educação infantil ao Ensino Médio, a escola forma estudantes capazes de absorver as rápidas transformações do planeta. Conhecedores da cultura de diversos países e com capacidade de se comunicar com fluência em vários idiomas, principalmente português, inglês e espanhol, os alunos da Escola Internacional de Alphaville estão prontos para serem cidadãos do mundo.
Fonte: (Envolverde/Assessoria)
São Paulo – Dançar, suar e gerar energia! Uma "balada" sustentável que, por meio da captação dos movimentos gerados na pista de dança, produz energia para todo o ambiente é apenas um dos projetos que será apresentado na maior feira cultural, ambiental, social e de negócios já realizada pela Escola Internacional de Alphaville.
Usando a matemática como pano de fundo, mais de 350 alunos, brasileiros e estrangeiros, irão apresentar – para quem quiser ver e de forma gratuita – suas idéias na VIII Exposição Científico-Cultural, que será realizada no próximo sábado (29), das 9h às 13h, em Alphaville. Um dos projetos mais ousados e esperados é justamente uma casa em tamanho real, feita inteiramente com materiais reciclados coletados desde o início do ano pelos próprios alunos do Ensino Fundamental (sétima série).
"Foram aplicados diversos conhecimentos matemáticos, tais como medidas de comprimentos, áreas, volumes, capacidades, ângulos, cálculo de quantidades, geometria, trigonometria, entre tantos outros, para a construção desta casa. O desafio foi grande, mas ficou fantástica!", conta o professor de Matemática, Adriano Tambellini, que coordenou o projeto.
Segundo o diretor da Escola Internacional de Alphaville, Ricardo Chioccarello, a feira desse ano será surpreendente. "Queremos mostrar o lado prático e também fascinante da Matemática e assim colaborar para que, num futuro não muito distante, tenhamos bons profissionais, como arquitetos e engenheiros, com alto grau de competência, sucesso e consciência da importância da utilização de materiais recicláveis na nossa vida", diz.
Em parceria com a Cooperativa Esperança, os alunos aprenderam a fazer sabão orgânico e o resultado também será apresentado na feira. "A produção de materiais de limpeza discute a conservação do planeta no ambiente doméstico. Nossos alunos já começaram a aprender, desde 2005, a produzir, nas aulas de química no laboratório, sabonete líquido, desinfetantes, água sanitária, detergente e limpa-vidros. Com isso conseguimos despertar uma consciência ecológica maior do grupo que será responsável pela manutenção do planeta no futuro", explica Norma Ragghianti Viscardi, diretora pedagógica da Escola Internacional de Alphaville.
Esse ano, os estudantes da escola foram convidados a discutir, em seus projetos, os temas mais relevantes abordados pela ONU em 2007: aquecimento global, reciclagem, sustentabilidade e energia. "Todos os anos usamos a ONU como referência para construir nossa feira", explica Norma.
Planos sustentáveis
Por ser a primeira escola brasileira de educação internacional, com foco na formação de líderes e empreendedores, a Escola Internacional de Alphaville resolveu desafiar seus alunos, pedindo que fossem criados, por eles, planos de negócios sustentáveis que tivessem fundo social, cultural ou de negócios.
Sob o comando de Ricardo Chioccarello, que além de diretor da escola é também professor de empreendedorismo e projeto de vida para o Ensino Médio, os alunos desenvolveram diversos projetos, como a criação de um "cinema-academia", que utiliza energia mecânica produzida por bicicletas e esteiras de ginásticas de um cinema, transformando-a em energia elétrica para exibição de filmes.
Além desse projeto, serão apresentados onze outros: loja que utiliza mão de obra de ex-presidiárias, pista de skate indoor que também terá horários destinados a jovens que não podem pagar, lan house, escola de idiomas, restaurante contemporâneo, restaurante popular, restaurante africano (da Costa do Atlântico), centro cultural (cinema, clube, teatro, sebo, livraria, espaço para exposições e café), empresa especializada em construções sustentáveis e escola de alto padrão para a comunidade carente.
Outra novidades muito esperada é a apresentação da "balada sustentável", que prevê a criação de um ambiente de diversão, todo baseado no conceito de geração e aproveitamento de energia, inclusive com piso na pista de dança que gera energia elétrica através da captação do movimento das pessoas. "Se podemos nos divertir ajudando o planeta, por que teríamos que ficar parados?", finaliza Chioccarello.
VIII Exposição Científico-Cultural | Escola Internacional de Alphaville
29 de setembro de 2007 (sábado)
Av. Copacabana, 624 – Condomínio Empresarial 18 do Forte – Alphaville
Mais informações:
Das 9h às 13h – com entrada gratuita
Mais sobre a Escola Internacional de Alphaville
Escola brasileira de educação internacional, com foco na formação de jovens líderes e empreendedores, a Escola Internacional de Alphaville, localizada na região de Barueri, São Paulo, foi construída em 1999 por uma família de educadores e se transformou em uma das mais modernas escolas do País.
No último Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), ficou entre as cinco escolas mais bem classificadas na prova objetiva, chegando ao primeiro lugar entre as instituições de ensino de Alphaville e região. A Escola Internacional de Alphaville também mantém altos índices de aprovação nos vestibulares nacionais.
Da educação infantil ao Ensino Médio, a escola forma estudantes capazes de absorver as rápidas transformações do planeta. Conhecedores da cultura de diversos países e com capacidade de se comunicar com fluência em vários idiomas, principalmente português, inglês e espanhol, os alunos da Escola Internacional de Alphaville estão prontos para serem cidadãos do mundo.
Fonte: (Envolverde/Assessoria)
domingo, 9 de setembro de 2007
Deputados querem apoio para vincular recursos da educação
O PSDB e o DEM vão tentar separar as votações da prorrogação da CPMF e da Desvinculação de Receitas da União (DRU), discutidas conjuntamente em comissão especial (PECs 50/07, 558/06 e outras). O anúncio foi feito na reunião desta quinta-feira da Comissão de Educação e Cultura em que deputados e representantes de entidades, secretários estaduais e municipais pediram apoio à proposta de vincular novamente os recursos repassados pela União para a educação. O colegiado decidiu encampar a reivindicação, e o presidente, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), garantiu apoio à proposta junto ao governo.
O deputado Rogério Marinho (PSB-RN), autor da PEC 66/07, que reduz os percentuais da educação na DRU, também prometeu apoio do bloco PSB-PDT-PCdoB, e argumentou que a medida ajudará o governo a cumprir o Plano Plurianual (PPA) enviado à Câmara. Ele convocou as entidades e os parlamentares presentes para uma reunião no próximo dia 18 com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia. A intenção é sensibilizá-lo para a causa.
A Constituição obriga que 18% da arrecadação federal sejam repassados para a educação, mas a DRU criou uma desvinculação geral que, na prática, resulta na liberação de apenas um quinto desse dinheiro para o setor. Secretários municipais, estaduais e especialistas consideram essa desvinculação prejudicial, uma vez que é o governo federal que tem maiores condições de investir na educação.
Verbas insuficientes
A organização Todos Pela Educação, que reúne fundações de grupos empresariais, da mídia e gestores de educação pública, declarou apoio à proposta de vincular novamente os recursos para o setor. O editor da agência de notícias do Todos pela Educação, Fernando Moreira Leal, disse que para atingir o nível de investimento defendido pelo movimento - 5% do PIB - o Fundeb e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) não são suficientes, pois atingiriam no máximo 4%.
"Temos de montar um sistema de educação, e por isso a questão de recursos é tão importante", afirmou Leal.
Votação
A deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO) adiantou que, se não for possível separar a discussão da DRU e da CPMF, seu partido apresentará destaques para votação em separado (DVS) para tentar excluir a educação da DRU. "Poucos prestam atenção para o fato de que a DRU está sendo prorrogada, porque a CPMF concentra as atenções", disse.
A deputada Nilmar Ruiz (DEM-TO) disse que seu partido também vai lutar pela vinculação dos recursos da educação, embora em tese sejam contra as vinculações. "Infelizmente, nosso País não está maduro o suficiente para abrirmos mão dessa medida", afirmou. Ela também adiantou que os líderes de seu partido já autorizaram os destaques necessários durante a votação.
Falando pela área econômica do governo, o técnico da Secretaria do Tesouro Nacional Cleber Ubiratan de Oliveira disse que o Executivo tem buscado dar prioridade à educação, como mostram o Fundeb e o PDE, mas sem mecanismos que tragam de volta a vinculação de recursos. Segundo ele, a estratégia de desvinculação é fundamental para a estabilidade fiscal alcançada nos últimos anos. "O governo mostra que não será necessário vincular recursos para que a educação seja prioridade, e os recursos não serão desviados nessa área", garantiu.
Fonte: Agência Câmara / www.ligtv.com.br/educacao
O deputado Rogério Marinho (PSB-RN), autor da PEC 66/07, que reduz os percentuais da educação na DRU, também prometeu apoio do bloco PSB-PDT-PCdoB, e argumentou que a medida ajudará o governo a cumprir o Plano Plurianual (PPA) enviado à Câmara. Ele convocou as entidades e os parlamentares presentes para uma reunião no próximo dia 18 com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia. A intenção é sensibilizá-lo para a causa.
A Constituição obriga que 18% da arrecadação federal sejam repassados para a educação, mas a DRU criou uma desvinculação geral que, na prática, resulta na liberação de apenas um quinto desse dinheiro para o setor. Secretários municipais, estaduais e especialistas consideram essa desvinculação prejudicial, uma vez que é o governo federal que tem maiores condições de investir na educação.
Verbas insuficientes
A organização Todos Pela Educação, que reúne fundações de grupos empresariais, da mídia e gestores de educação pública, declarou apoio à proposta de vincular novamente os recursos para o setor. O editor da agência de notícias do Todos pela Educação, Fernando Moreira Leal, disse que para atingir o nível de investimento defendido pelo movimento - 5% do PIB - o Fundeb e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) não são suficientes, pois atingiriam no máximo 4%.
"Temos de montar um sistema de educação, e por isso a questão de recursos é tão importante", afirmou Leal.
Votação
A deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO) adiantou que, se não for possível separar a discussão da DRU e da CPMF, seu partido apresentará destaques para votação em separado (DVS) para tentar excluir a educação da DRU. "Poucos prestam atenção para o fato de que a DRU está sendo prorrogada, porque a CPMF concentra as atenções", disse.
A deputada Nilmar Ruiz (DEM-TO) disse que seu partido também vai lutar pela vinculação dos recursos da educação, embora em tese sejam contra as vinculações. "Infelizmente, nosso País não está maduro o suficiente para abrirmos mão dessa medida", afirmou. Ela também adiantou que os líderes de seu partido já autorizaram os destaques necessários durante a votação.
Falando pela área econômica do governo, o técnico da Secretaria do Tesouro Nacional Cleber Ubiratan de Oliveira disse que o Executivo tem buscado dar prioridade à educação, como mostram o Fundeb e o PDE, mas sem mecanismos que tragam de volta a vinculação de recursos. Segundo ele, a estratégia de desvinculação é fundamental para a estabilidade fiscal alcançada nos últimos anos. "O governo mostra que não será necessário vincular recursos para que a educação seja prioridade, e os recursos não serão desviados nessa área", garantiu.
Fonte: Agência Câmara / www.ligtv.com.br/educacao
Biodiversidade desvalorizada
Pesquisa indica que livros e currículos de escolas do ensino médio de Belém (PA) não contemplam conceitos de biodiversidade e de desenvolvimento sustentável com base em questões ambientais da Amazônia.
Agência FAPESP - Embora a biodiversidade seja uma das maiores riquezas e o desenvolvimento sustentável o maior alvo das políticas públicas na Amazônia, os conteúdos ministrados sobre esses dois assuntos em escolas do ensino médio de Belém (PA) têm características universais, desvinculadas das questões ambientais regionais.
Essa é a principal conclusão do estudo "A biodiversidade e o desenvolvimento sustentável nas escolas do ensino médio de Belém", de autoria de Maria de Jesus da Conceição Ferreira Fonseca, professora do Programa de Mestrado em Educação do Centro de Ciências Sociais e Educação e coordenadora do Núcleo de Estudos em Educação Científica, Ambiental e Práticas Sociais, ambos da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Segundo a autora, sem foco nos estudos científicos produzidos na região amazônica sobre esses temas, os livros didáticos e as propostas curriculares não favorecem o estabelecimento de uma consciência de valorização dos ecossistemas amazônicos.
O trabalho, publicado na revista Educação e Pesquisa, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, analisou dez livros didáticos e oito propostas curriculares referentes à disciplina de biologia. A pesquisadora entrevistou ainda 24 professores e 719 alunos do 3º ano do ensino médio, etapa final da educação básica.
A pesquisadora aplicou dois questionários, um dirigido aos professores, que investigou as práticas pedagógicas relacionadas aos temas biodiversidade e desenvolvimento sustentável, e o outro dirigido aos alunos, no qual foram levantadas informações sobre escolarização e conhecimentos sobre esses assuntos.
"A idéia do estudo não foi quantificar o grau de conhecimento de alunos e de professores frente a esses conceitos, uma vez que foram analisadas escolas públicas e particulares com modalidades distintas de ensino", disse Maria de Jesus à Agência FAPESP.
"Mas, com base nas informações coletadas, de modo geral as discussões sobre biodiversidade e desenvolvimento sustentável não estão inseridas nas propostas pedagógicas como uma estratégia de conhecimento dos problemas regionais da Amazônia", explica.
Segundo ela, o conceito de biodiversidade, por exemplo, apresenta limitações entre alunos e professores por estar mais voltado ao número de espécies vegetais e de animais da floresta, enquanto o trabalho da pesquisadora aponta que, além de se referir à variedade de formas de vida presente na terra (diversidade de espécies), a definição de biodiversidade também deve levar em consideração os genes que constituem as espécies (diversidade genética) e os ecossistemas dos quais elas fazem parte (diversidade ecológica).
Plano secundário
Com relação ao desenvolvimento sustentável, o estudo teve como base o conceito presente no Relatório de Brundtland, lançado em 1987 pela Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento, que o define como "aquele que atende às necessidades das gerações presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades".
"Apesar de não haver uma definição única para essas expressões, menos de 5% dos alunos conseguiram descrever com clareza o conceito de desenvolvimento sustentável na perspectiva do relatório, que é o conceito mais aceito e difundido pelos pesquisadores da área. Isso mostra que esses assuntos ainda estão muito distantes das abordagens de ensino na cidade de Belém", lamentou Maria de Jesus.
O estudo revelou ainda que esses temas, mesmo difundidos nos livros didáticos, não ganham destaque por serem apresentados em planos secundários, como em boxes informativos. Nas publicações analisadas, os conceitos adotados sobre a importância da biodiversidade e as causas de seu declínio não contemplaram uma abordagem mais abrangente sobre o tema, relacionada a aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos.
"Isso se torna evidente quando os livros centram a discussão no argumento ecológico, em vez de tratar da sua importância como estratégia para o desenvolvimento sustentado. Por outro lado, a maioria dos estudantes disse ter tido o primeiro contato com esses dois conceitos no âmbito escolar, e não na mídia, mostrando que a escola, assim como as instituições de ensino e pesquisa, é o espaço mais apropriado para a elaboração de estratégias para a conservação da natureza", concluiu.
Para ler o artigo A biodiversidade e o desenvolvimento sustentável nas escolas do ensino médio de Belém, disponível na biblioteca eletrônica SciELO (FAPESP/Bireme), clique em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022007000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Fonte: Agência Fapesp / www.ligtv.com.br/educacao
Agência FAPESP - Embora a biodiversidade seja uma das maiores riquezas e o desenvolvimento sustentável o maior alvo das políticas públicas na Amazônia, os conteúdos ministrados sobre esses dois assuntos em escolas do ensino médio de Belém (PA) têm características universais, desvinculadas das questões ambientais regionais.
Essa é a principal conclusão do estudo "A biodiversidade e o desenvolvimento sustentável nas escolas do ensino médio de Belém", de autoria de Maria de Jesus da Conceição Ferreira Fonseca, professora do Programa de Mestrado em Educação do Centro de Ciências Sociais e Educação e coordenadora do Núcleo de Estudos em Educação Científica, Ambiental e Práticas Sociais, ambos da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Segundo a autora, sem foco nos estudos científicos produzidos na região amazônica sobre esses temas, os livros didáticos e as propostas curriculares não favorecem o estabelecimento de uma consciência de valorização dos ecossistemas amazônicos.
O trabalho, publicado na revista Educação e Pesquisa, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, analisou dez livros didáticos e oito propostas curriculares referentes à disciplina de biologia. A pesquisadora entrevistou ainda 24 professores e 719 alunos do 3º ano do ensino médio, etapa final da educação básica.
A pesquisadora aplicou dois questionários, um dirigido aos professores, que investigou as práticas pedagógicas relacionadas aos temas biodiversidade e desenvolvimento sustentável, e o outro dirigido aos alunos, no qual foram levantadas informações sobre escolarização e conhecimentos sobre esses assuntos.
"A idéia do estudo não foi quantificar o grau de conhecimento de alunos e de professores frente a esses conceitos, uma vez que foram analisadas escolas públicas e particulares com modalidades distintas de ensino", disse Maria de Jesus à Agência FAPESP.
"Mas, com base nas informações coletadas, de modo geral as discussões sobre biodiversidade e desenvolvimento sustentável não estão inseridas nas propostas pedagógicas como uma estratégia de conhecimento dos problemas regionais da Amazônia", explica.
Segundo ela, o conceito de biodiversidade, por exemplo, apresenta limitações entre alunos e professores por estar mais voltado ao número de espécies vegetais e de animais da floresta, enquanto o trabalho da pesquisadora aponta que, além de se referir à variedade de formas de vida presente na terra (diversidade de espécies), a definição de biodiversidade também deve levar em consideração os genes que constituem as espécies (diversidade genética) e os ecossistemas dos quais elas fazem parte (diversidade ecológica).
Plano secundário
Com relação ao desenvolvimento sustentável, o estudo teve como base o conceito presente no Relatório de Brundtland, lançado em 1987 pela Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento, que o define como "aquele que atende às necessidades das gerações presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades".
"Apesar de não haver uma definição única para essas expressões, menos de 5% dos alunos conseguiram descrever com clareza o conceito de desenvolvimento sustentável na perspectiva do relatório, que é o conceito mais aceito e difundido pelos pesquisadores da área. Isso mostra que esses assuntos ainda estão muito distantes das abordagens de ensino na cidade de Belém", lamentou Maria de Jesus.
O estudo revelou ainda que esses temas, mesmo difundidos nos livros didáticos, não ganham destaque por serem apresentados em planos secundários, como em boxes informativos. Nas publicações analisadas, os conceitos adotados sobre a importância da biodiversidade e as causas de seu declínio não contemplaram uma abordagem mais abrangente sobre o tema, relacionada a aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos.
"Isso se torna evidente quando os livros centram a discussão no argumento ecológico, em vez de tratar da sua importância como estratégia para o desenvolvimento sustentado. Por outro lado, a maioria dos estudantes disse ter tido o primeiro contato com esses dois conceitos no âmbito escolar, e não na mídia, mostrando que a escola, assim como as instituições de ensino e pesquisa, é o espaço mais apropriado para a elaboração de estratégias para a conservação da natureza", concluiu.
Para ler o artigo A biodiversidade e o desenvolvimento sustentável nas escolas do ensino médio de Belém, disponível na biblioteca eletrônica SciELO (FAPESP/Bireme), clique em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022007000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Fonte: Agência Fapesp / www.ligtv.com.br/educacao
Transporte escolar terá R$ 600 milhões
Os modelos de ônibus que serão adotados pelos programas Caminho da Escola e Pró-Escolar estarão expostos na Esplanada dos Ministérios a partir desta sexta-feira (07), até o domingo (09). Com a exposição, o Ministério da Educação pretende divulgar os programas lançados no dia 14 de agosto voltados para o transporte escolar seguro de alunos da educação básica.
Com o Caminho da Escola e o Pró-Escolar, estados e municípios poderão comprar veículos mais baratos para o transporte de estudantes da zona rural. O setor privado também ganhou uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a compra de ônibus escolares. Os programas garantiram R$ 600 milhões para a aquisição de veículos padronizados e com certificação de segurança do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
O Caminho da Escola oferece linha de financiamento do BNDES de R$ 300 milhões a estados e municípios para a compra de ônibus e embarcações. O objetivo é renovar a frota, dar segurança às crianças e reduzir o abandono escolar de 8,4 milhões de alunos que vivem em áreas rurais.
O programa traz uma série de inovações. Dentre elas, a isenção de impostos na compra dos veículos - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
No Caminho da Escola, o processo de aquisição dos veículos com apoio do BNDES é feito com a participação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), que promoverá pregão eletrônico para licitar os veículos a preços mais baixos para estados e municípios. O valor será inferior ao do mercado porque o FNDE vai comprar três mil veículos - o preço cairá em razão da quantidade adquirida.
Pró-Escolar - O programa Pró-Escolar abriu linha de financiamento de R$ 300 milhões para a compra de veículos pelo setor privado. Profissionais autônomos, micro e pequenos empresários poderão adquirir ônibus com as mesmas especificações de segurança garantidas pelo Inmetro.
A proposta do MEC é padronizar o transporte escolar no País, seja ele público ou privado. Entre os itens exigidos para a segurança dos alunos estão o apoio de braço nas cadeiras do corredor e um dispositivo que impeça a abertura da porta do ônibus quando ele estiver em movimento.
Fonte: MEC / www.ligtv.com.br/educacao
Com o Caminho da Escola e o Pró-Escolar, estados e municípios poderão comprar veículos mais baratos para o transporte de estudantes da zona rural. O setor privado também ganhou uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a compra de ônibus escolares. Os programas garantiram R$ 600 milhões para a aquisição de veículos padronizados e com certificação de segurança do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
O Caminho da Escola oferece linha de financiamento do BNDES de R$ 300 milhões a estados e municípios para a compra de ônibus e embarcações. O objetivo é renovar a frota, dar segurança às crianças e reduzir o abandono escolar de 8,4 milhões de alunos que vivem em áreas rurais.
O programa traz uma série de inovações. Dentre elas, a isenção de impostos na compra dos veículos - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
No Caminho da Escola, o processo de aquisição dos veículos com apoio do BNDES é feito com a participação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), que promoverá pregão eletrônico para licitar os veículos a preços mais baixos para estados e municípios. O valor será inferior ao do mercado porque o FNDE vai comprar três mil veículos - o preço cairá em razão da quantidade adquirida.
Pró-Escolar - O programa Pró-Escolar abriu linha de financiamento de R$ 300 milhões para a compra de veículos pelo setor privado. Profissionais autônomos, micro e pequenos empresários poderão adquirir ônibus com as mesmas especificações de segurança garantidas pelo Inmetro.
A proposta do MEC é padronizar o transporte escolar no País, seja ele público ou privado. Entre os itens exigidos para a segurança dos alunos estão o apoio de braço nas cadeiras do corredor e um dispositivo que impeça a abertura da porta do ônibus quando ele estiver em movimento.
Fonte: MEC / www.ligtv.com.br/educacao
Educação aprova uniformização do ensino militar
A Comissão de Educação e Cultura aprovou na semana passada (29) o Projeto de Lei 2925/04, que uniformiza o sistema de ensino em instituições militares estaduais em todo País. De acordo com a proposta, do deputado licenciado Alberto Fraga (PTB-DF), o ensino nas polícias militares e nos corpos de bombeiros obedecerá a um processo, contínuo e progressivo, de educação sistemática, atualizada e aprimorada.
A proposta foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo relator, deputado Antônio Carlos Biffi (PT-MS), que incorporou ao seu texto algumas alterações feitas pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Carlos Biffi acolheu a ampliação dos objetivos do sistema de ensino e a retirada do estabelecimento de percentual mínimo de matérias para a uniformização. O texto original estabelece que as disciplinas básicas terão de abranger 15% e, no máximo, 30% da carga horária dos cursos de formação.
Especializações
No entanto, Carlos Biffi rejeitou as alterações feitas pela Comissão de Segurança Pública com relação aos cursos de mestrado e doutorado. O relator explicou que esses cursos são de natureza acadêmica e de pesquisa e, mesmo atuando em setores profissionais, têm objetivo essencialmente científico.
Pelo substitutivo da Comissão de Segurança, o mestrado qualificaria o oficial intermediário ou o oficial subalterno para o exercício das funções de comando médio das diversas atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública. Já o doutorado qualificaria o oficial superior para o exercício das funções de comando, direção e chefia dos diversos órgãos da instituição.
Pelo substitutivo de Carlos Biffi, a pós-graduação vai desenvolver e aprofundar a formação adquirida nos cursos de graduação e subseqüentes, com incentivo à pesquisa científica e tecnológica, para desenvolvimento de projetos de interesse das corporações.
Princípios
A proposta estabelece os princípios orientadores do ensino nas polícias e nos corpos de bombeiros militares, que deverão ser baseados no respeito à dignidade e aos direitos da pessoa humana; respeito aos direitos fundamentais, individuais e coletivos; proteção da sociedade; e integração à educação nacional.
Pelo projeto, o Sistema de Ensino da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro deverá valorizar objetivos como:
- proteção à vida, à integridade física, à liberdade e à dignidade humana;
- integração permanente com a comunidade;
- revitalização dos valores institucionais;
- fomento à pesquisa científica, tecnológica e humanística;
- estimulação do pensamento reflexivo, articulado e crítico;
- fortalecimento das estruturas e convicções democráticas, entre outros.
Os currículos dos cursos ministrados nas polícias militares e corpos de bombeiros deverão ser periodicamente revisados e atualizados.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara / www.ligtv.com.br/educacao
A proposta foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo relator, deputado Antônio Carlos Biffi (PT-MS), que incorporou ao seu texto algumas alterações feitas pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Carlos Biffi acolheu a ampliação dos objetivos do sistema de ensino e a retirada do estabelecimento de percentual mínimo de matérias para a uniformização. O texto original estabelece que as disciplinas básicas terão de abranger 15% e, no máximo, 30% da carga horária dos cursos de formação.
Especializações
No entanto, Carlos Biffi rejeitou as alterações feitas pela Comissão de Segurança Pública com relação aos cursos de mestrado e doutorado. O relator explicou que esses cursos são de natureza acadêmica e de pesquisa e, mesmo atuando em setores profissionais, têm objetivo essencialmente científico.
Pelo substitutivo da Comissão de Segurança, o mestrado qualificaria o oficial intermediário ou o oficial subalterno para o exercício das funções de comando médio das diversas atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública. Já o doutorado qualificaria o oficial superior para o exercício das funções de comando, direção e chefia dos diversos órgãos da instituição.
Pelo substitutivo de Carlos Biffi, a pós-graduação vai desenvolver e aprofundar a formação adquirida nos cursos de graduação e subseqüentes, com incentivo à pesquisa científica e tecnológica, para desenvolvimento de projetos de interesse das corporações.
Princípios
A proposta estabelece os princípios orientadores do ensino nas polícias e nos corpos de bombeiros militares, que deverão ser baseados no respeito à dignidade e aos direitos da pessoa humana; respeito aos direitos fundamentais, individuais e coletivos; proteção da sociedade; e integração à educação nacional.
Pelo projeto, o Sistema de Ensino da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro deverá valorizar objetivos como:
- proteção à vida, à integridade física, à liberdade e à dignidade humana;
- integração permanente com a comunidade;
- revitalização dos valores institucionais;
- fomento à pesquisa científica, tecnológica e humanística;
- estimulação do pensamento reflexivo, articulado e crítico;
- fortalecimento das estruturas e convicções democráticas, entre outros.
Os currículos dos cursos ministrados nas polícias militares e corpos de bombeiros deverão ser periodicamente revisados e atualizados.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara / www.ligtv.com.br/educacao
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
MEC e OAB querem garantir qualidade dos cursos de Direito
O ministro Fernando Haddad e o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, participaram da segunda de uma série de três reuniões para discutir a garantia da qualidade dos cursos de Direito. Na primeira, os dados do exame da Ordem, pré-requisito para que os bacharéis possam advogar, foram cruzados com os do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), promovido pelo MEC tanto no ingresso quanto no fim da graduação dos estudantes no ensino superior.
Na reunião, Haddad e Britto constataram que os resultados do cruzamento apresentaram coincidências entre as instituições de melhor e de pior desempenho. "A correlação entre os resultados do Enade e do exame da Ordem é alta. Cerca de 90 instituições obtiveram os piores resultados nas duas avaliações", explicou o ministro. Para o presidente da OAB, a coincidência demonstra que há instituições de ensino preocupadas exclusivamente com o lucro. "Existe uma mercantilização do ensino de direito que precisa ser combatida. Esses cursos trazem prejuízos para toda a sociedade", ressaltou.
Até o próximo dia 20, será emitida nota técnica sobre medidas legais a serem tomadas para que os cursos com pior desempenho se adequem às exigências de qualidade do MEC. "Há cursos com mil alunos que não aprovam nenhum no exame da Ordem", destacou Britto. A partir dos dados do cruzamento, o MEC vai estudar as medidas cabíveis para cada uma das instituições com pior desempenho. "Observaremos caso a caso o que deve ser feito. A suspensão do vestibular, a exigência de professores com melhor qualificação e até mesmo o fechamento dos cursos", esclareceu Haddad.
Fonte: Nota 10 / www.ligtv.com.br/educacao
Na reunião, Haddad e Britto constataram que os resultados do cruzamento apresentaram coincidências entre as instituições de melhor e de pior desempenho. "A correlação entre os resultados do Enade e do exame da Ordem é alta. Cerca de 90 instituições obtiveram os piores resultados nas duas avaliações", explicou o ministro. Para o presidente da OAB, a coincidência demonstra que há instituições de ensino preocupadas exclusivamente com o lucro. "Existe uma mercantilização do ensino de direito que precisa ser combatida. Esses cursos trazem prejuízos para toda a sociedade", ressaltou.
Até o próximo dia 20, será emitida nota técnica sobre medidas legais a serem tomadas para que os cursos com pior desempenho se adequem às exigências de qualidade do MEC. "Há cursos com mil alunos que não aprovam nenhum no exame da Ordem", destacou Britto. A partir dos dados do cruzamento, o MEC vai estudar as medidas cabíveis para cada uma das instituições com pior desempenho. "Observaremos caso a caso o que deve ser feito. A suspensão do vestibular, a exigência de professores com melhor qualificação e até mesmo o fechamento dos cursos", esclareceu Haddad.
Fonte: Nota 10 / www.ligtv.com.br/educacao
De cada quatro escolas brasileiras, apenas uma tem quadra esportiva
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 24% das escolas públicas das redes estadual e municipal de ensino fundamental possuem quadras esportivas. Apesar de alarmante o número não representa a realidade das escolas curitibanas. Segundo a Secretaria Municipal da Educação, todas as 171 instituições de ensino possuem quadra esportiva. Apenas 15% das escolas municipais brasileiras têm um espaço adequado para a prática de esportes.
Para a coordenadora do curso de Educação Física da Universidade Tuiuti do Paraná, Beatriz Dorigo, o prejuízo não é somente para o professor de educação física. "Nesses casos normalmente são usados os pátios, de chão batido ou areia. Esses terrenos não são próprios para a atividade esportiva. O desenvolvimento da criança depende de várias atividades, sejam ligadas à personalidade, cognitivas ou motoras. Felizmente, uma das grandes características do professor de educação física é a criatividade", disse.
O diretor da Escola Municipal Osvaldo Cruz, Márcio José Bodziak, comenta que a quadra ajuda a desenvolver as atividades esportivas e a cultura do esporte. "É na quadra que os alunos gastam a energia. Isso ajuda a deixar eles mais calmos nas outras matérias. Além disso, é a ferramenta do profissional de educação física", disse.
O percentual das escolas públicas estaduais e municipais brasileiras com quadra de esportes é maior quando se considera o ensino médio. Nesse nível de ensino, 72,43% das escolas possuem quadra de esportes. Questionada sobre a presença de quadras esportivas nas escolas paranaenses, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) não respondeu até o fechamento desta edição.
Fonte: Nota 10 / www.ligtv.com.br/educacao
Para a coordenadora do curso de Educação Física da Universidade Tuiuti do Paraná, Beatriz Dorigo, o prejuízo não é somente para o professor de educação física. "Nesses casos normalmente são usados os pátios, de chão batido ou areia. Esses terrenos não são próprios para a atividade esportiva. O desenvolvimento da criança depende de várias atividades, sejam ligadas à personalidade, cognitivas ou motoras. Felizmente, uma das grandes características do professor de educação física é a criatividade", disse.
O diretor da Escola Municipal Osvaldo Cruz, Márcio José Bodziak, comenta que a quadra ajuda a desenvolver as atividades esportivas e a cultura do esporte. "É na quadra que os alunos gastam a energia. Isso ajuda a deixar eles mais calmos nas outras matérias. Além disso, é a ferramenta do profissional de educação física", disse.
O percentual das escolas públicas estaduais e municipais brasileiras com quadra de esportes é maior quando se considera o ensino médio. Nesse nível de ensino, 72,43% das escolas possuem quadra de esportes. Questionada sobre a presença de quadras esportivas nas escolas paranaenses, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) não respondeu até o fechamento desta edição.
Fonte: Nota 10 / www.ligtv.com.br/educacao
Merenda: prestação de contas garante recursos
A partir deste mês, 166 municípios deixarão de receber os recursos da merenda escolar enviados mensalmente pelo governo federal, porque não prestaram contas ao Ministério da Educação da aplicação dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A suspensão ocorre depois de três meses sem prestação de contas. Os 166 municípios estão inadimplentes desde junho.
Outros 395 municípios, que também estão com as prestações atrasadas, correm o mesmo risco. O repasse de recursos, a prestação de contas e a suspensão estão definidos na Resolução nº 32, de 10 de agosto de 2006, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).
A destinação dos recursos do Pnae está vinculada ao pleno funcionamento do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), órgão responsável pelo controle social da aplicação das verbas do programa. Colegiado deliberativo e autônomo, o CAE verifica, acompanha e fiscaliza a aplicação dos recursos da alimentação escolar, além de zelar pela qualidade dos produtos, da compra à distribuição nas escolas, com atenção às práticas sanitárias e de higiene.
O MEC repassa diretamente a estados e municípios, a título de contrapartida, R$ 0,22 por dia para cada aluno de creches públicas e filantrópicas, para estudantes do ensino fundamental e da pré-escola; e R$ 0,44 para cada aluno das escolas indígenas e de comunidades quilombolas. O dinheiro se destina à compra de alimentos que compõem a merenda escolar.
Segundo a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho, o CAE é a garantia de que a sociedade acompanha e fiscaliza os recursos da merenda. "O funcionamento do conselho também é bom para o gestor público, porque orienta a prefeitura a usar bem o dinheiro", acrescenta. "E o gestor público que conta com a participação do CAE tem muito mais respaldo", diz.
Composição - Cada conselho deve ser composto de pelo menos sete representantes: um do poder executivo municipal, um da Câmara de Vereadores, dois representantes de professores, dois pais de alunos e um membro da sociedade civil. O mandato dos conselheiros é de dois anos.
Até 15 de janeiro de cada ano, a prefeitura deve repassar as contas anuais ao CAE que, por sua vez, avalia a prestação de contas do município, emite um parecer e envia tudo ao FNDE até 28 de fevereiro. Para que o CAE acompanhe a destinação dos recursos da alimentação escolar e aprecie as contas anuais é preciso que esteja em pleno funcionamento. Caso o CAE esteja vencido ou não envie a documentação relativa à prestação de contas municipal, a prefeitura pode ter os recursos do Pnae suspensos.
É possível reaver parcelas retidas do Pnae por atraso na apresentação de contas, desde que a prefeitura comprove a distribuição da merenda e envie o parecer original do CAE sobre a destinação dos recursos. Porém, não é possível recuperar parcelas quando o CAE é inexistente ou está vencido há, no mínimo, três meses. Os procedimentos para renovação dos conselhos e atualização de dados estão na página eletrônica do FNDE.
Fonte: MEC / www.ligtv.com.br/educacao
Outros 395 municípios, que também estão com as prestações atrasadas, correm o mesmo risco. O repasse de recursos, a prestação de contas e a suspensão estão definidos na Resolução nº 32, de 10 de agosto de 2006, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).
A destinação dos recursos do Pnae está vinculada ao pleno funcionamento do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), órgão responsável pelo controle social da aplicação das verbas do programa. Colegiado deliberativo e autônomo, o CAE verifica, acompanha e fiscaliza a aplicação dos recursos da alimentação escolar, além de zelar pela qualidade dos produtos, da compra à distribuição nas escolas, com atenção às práticas sanitárias e de higiene.
O MEC repassa diretamente a estados e municípios, a título de contrapartida, R$ 0,22 por dia para cada aluno de creches públicas e filantrópicas, para estudantes do ensino fundamental e da pré-escola; e R$ 0,44 para cada aluno das escolas indígenas e de comunidades quilombolas. O dinheiro se destina à compra de alimentos que compõem a merenda escolar.
Segundo a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho, o CAE é a garantia de que a sociedade acompanha e fiscaliza os recursos da merenda. "O funcionamento do conselho também é bom para o gestor público, porque orienta a prefeitura a usar bem o dinheiro", acrescenta. "E o gestor público que conta com a participação do CAE tem muito mais respaldo", diz.
Composição - Cada conselho deve ser composto de pelo menos sete representantes: um do poder executivo municipal, um da Câmara de Vereadores, dois representantes de professores, dois pais de alunos e um membro da sociedade civil. O mandato dos conselheiros é de dois anos.
Até 15 de janeiro de cada ano, a prefeitura deve repassar as contas anuais ao CAE que, por sua vez, avalia a prestação de contas do município, emite um parecer e envia tudo ao FNDE até 28 de fevereiro. Para que o CAE acompanhe a destinação dos recursos da alimentação escolar e aprecie as contas anuais é preciso que esteja em pleno funcionamento. Caso o CAE esteja vencido ou não envie a documentação relativa à prestação de contas municipal, a prefeitura pode ter os recursos do Pnae suspensos.
É possível reaver parcelas retidas do Pnae por atraso na apresentação de contas, desde que a prefeitura comprove a distribuição da merenda e envie o parecer original do CAE sobre a destinação dos recursos. Porém, não é possível recuperar parcelas quando o CAE é inexistente ou está vencido há, no mínimo, três meses. Os procedimentos para renovação dos conselhos e atualização de dados estão na página eletrônica do FNDE.
Fonte: MEC / www.ligtv.com.br/educacao
‘Educação Física para Educação Básica’ será discutida em simpósio
Nos dias 24 e 25 deste mês será realizado o I Simpósio da Educação Física para a Educação Básica. O encontro tem o propósito de discutir o assunto a partir dos diversos temas da cultura corporal de movimento.
Será voltado para professores de educação física e pedagogos, e estudantes de graduação e pós dessas áreas. Constam na programação palestras sobre os temas educação física, educação básica, mídia esportiva, entre outros.
Os interessados poderão se inscrever no Departamento de Educação Física, localizado no campus de São Cristóvão, até o dia do simpósio. As inscrições são gratuitas. Os participantes terão direito a certificado com carga horária de vinte horas.
Para mais informações veja o folder do evento ou entre em contato pelo telefone (79) 2105-6537.
Fonte: www.ufs.br / www.ligtv.com.br/educacao
Será voltado para professores de educação física e pedagogos, e estudantes de graduação e pós dessas áreas. Constam na programação palestras sobre os temas educação física, educação básica, mídia esportiva, entre outros.
Os interessados poderão se inscrever no Departamento de Educação Física, localizado no campus de São Cristóvão, até o dia do simpósio. As inscrições são gratuitas. Os participantes terão direito a certificado com carga horária de vinte horas.
Para mais informações veja o folder do evento ou entre em contato pelo telefone (79) 2105-6537.
Fonte: www.ufs.br / www.ligtv.com.br/educacao
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Brasil ganhará mais 70 escolas técnicas em 2008
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica anunciou na semana passada que o Brasil ganhará, no próximo ano, 70 escolas técnicas. As obras devem começar em janeiro, quando também serão realizados os concursos, e as aulas, no segundo semestre. O Ministério da Educação vai investir R$ 750 milhões na construção de escolas, até 2010, em 150 municípios. Todos os estados e o Distrito Federal serão contemplados na segunda fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Haverá ainda a destinação de mais R$ 500 milhões, por ano, para custeio e salários de professores e funcionários.
De acordo com o secretário Eliezer Pacheco haverá uma mudança, para 2008, na projeção inicial de implantação de 50 unidades a cada ano até chegar a 150 em 2010. "Identificamos 35 municípios com edificações prontas", salientou. O MEC vai concentrar esforços para implantar 70 unidades em 2008, outras 50 em 2009 e deixar apenas 30 para 2010.
Para que isso ocorresse, os municípios apresentaram contrapartidas ao MEC, que exigiu apenas a doação do terreno. A partir daí, especialistas em diversas áreas analisaram as propostas e criaram um ranking por estado para definir o cronograma de implantação. Quanto maior e mais qualificadas as contrapartidas, mais rapidamente o município vai receber a nova unidade.
A partir de hoje as prefeituras terão 120 dias para discutir as áreas nas quais serão oferecidos cursos e concretizar as propostas. Em 31 de dezembro, será encerrado o prazo para que as contrapartidas dos municípios sejam apresentadas aos centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets), aos quais caberá a implantação das escolas. A medida vai favorecer o controle da aplicação dos recursos pelo MEC e dinamizar a entrada em operação das unidades.
Fonte: Envolverde / www.lgtv.com.br/educacao
De acordo com o secretário Eliezer Pacheco haverá uma mudança, para 2008, na projeção inicial de implantação de 50 unidades a cada ano até chegar a 150 em 2010. "Identificamos 35 municípios com edificações prontas", salientou. O MEC vai concentrar esforços para implantar 70 unidades em 2008, outras 50 em 2009 e deixar apenas 30 para 2010.
Para que isso ocorresse, os municípios apresentaram contrapartidas ao MEC, que exigiu apenas a doação do terreno. A partir daí, especialistas em diversas áreas analisaram as propostas e criaram um ranking por estado para definir o cronograma de implantação. Quanto maior e mais qualificadas as contrapartidas, mais rapidamente o município vai receber a nova unidade.
A partir de hoje as prefeituras terão 120 dias para discutir as áreas nas quais serão oferecidos cursos e concretizar as propostas. Em 31 de dezembro, será encerrado o prazo para que as contrapartidas dos municípios sejam apresentadas aos centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets), aos quais caberá a implantação das escolas. A medida vai favorecer o controle da aplicação dos recursos pelo MEC e dinamizar a entrada em operação das unidades.
Fonte: Envolverde / www.lgtv.com.br/educacao
Ensino de artes nas escolas ainda é inadequado
Melhor aprendizado em matemática e ciências, auxílio na alfabetização, criatividade aguçada e comportamento social positivo. Esses são alguns dos benefícios que o ensino de artes proporciona para os estudantes, segundo a professora aposentada da pós-graduação em arte-educação da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Ana Mae Barbosa, presente no Seminário Internacional de Democratização Cultural, que aconteceu durante os dias 30 e 31 de agosto, em São Paulo.
"Está comprovado em inúmeras pesquisas que as aulas de artes são importantes para o desenvolvimento de cognição. São as mesmas artes que nossos chefes de governo acham caro para se investir", criticou.
Para Barbosa, os parâmetros curriculares na área não são adequados por serem exatamente iguais em todas as partes do Brasil. "Além disso, é um absurdo terem criado uma cartilha para os professores da área ensinarem sobre artes. O livro padroniza o trabalho num país de culturas diversas e, com isso, limita as aulas. Desrespeita as religiões, quando põe como primeira figura de estudos a imagem da santa ceia", lembrou Barbosa.
O presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), Celso Frateschi, acredita que o ensino de artes nas escolas é avaliado de maneira equivocada. "Quando fui secretário de Educação, Cultura e Esportes do município de Santo André, me deparei com professores que avaliavam de forma equivocada as atividades de artes sem, por exemplo, levar em consideração a criatividade dos alunos. Além do mais era reproduzido para a sala de aula um monte de lixo da cultura de massa. Os professores davam aula com músicas fúteis e diziam que aquilo era aula de expressão cultural. Vale lembrar que são muitas gerações de professores formados nesse paradigma. Não há políticas corretas para a área", lamentou.
"É difícil pensar em trabalhar artes nas escolas quando, por muitas vezes, a sala de aula não conta com adaptações e materiais precisos, o que afeta a qualidade dos trabalhos. Se não tem como realizar atividades, acredito que a alternativa seja formar alunos para a apreciação das artes," defendeu a professora adjunta do departamento de Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba, Lívia Marques Carvalho.
Barbosa insiste que as artes têm um papel fundamental na reconstrução social de um indivíduo e que, bem mais do que as escolas, as organizações não-governamentais têm trabalhado para que isso ocorra. "Essas instituições têm investido esforços em atividades nessa área. Muitos projetos ao mesmo tempo em que valorizam saberes populares trazem às comunidades conhecimentos mais eruditos," contou.
"Não dá mais para contar somente com o papel do Estado, por isso a sociedade civil é importante nesse processo," ressaltou Carvalho, lembrando que um quarto da população brasileira é atendida por organizações que, em sua maioria, têm as artes como principal proposta de trabalho.
Carvalho cita um estudo de caso em que investigou o impacto das artes na vida de crianças e adolescentes. A pesquisa, que contou com a participação de mais de 500 crianças e adolescentes com idades entre três e 18 anos, além de educadores, revelou que a atividade artística provoca impacto significativo nas pessoas, como o fortalecimento da auto-estima e a efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, além da possibilidade de abrir portas para o mercado de trabalho.
"Não é objetivo das ONGs tirar as escolas da jogada, mas sim agir junto a elas," explica Carvalho. A docente lembra que essas instituições, por terem liberdade de parâmetros, trabalham as artes de uma forma diferente, adaptando conteúdo e interagindo de fato com os participantes. Numa ONG de Recife, dança e música afro são utilizadas para transmitir herança cultural da região. Em Natal, crianças e adolescentes aprendem sobre artes por meio do teatro", contou.
"O trabalho dessas instituições tem como objetivo quebrar preconceitos, aumentar a auto confiança dos alunos e dar oportunidades para que expressem idéias e sentimentos. E deixá-los livres, sem avaliação de certo ou errado, trazer a eles reconhecimento social, impulsionar o aprendizado e alimentar seus sonhos," disse Carvalho.
"Tem se a visão de que as artes são para a elite, pois bens culturais como teatro e cinema são pouco acessíveis para diversas camadas da sociedade. Há outras alternativas, como por exemplo no Serviço Social do Comércio (SESC) em que um milhão e 200 mil pessoas por mês, no país, são atendidas pela instituição gratuitamente ou a preços populares, consumindo ou fazendo arte," revelou o diretor do departamento regional do SESC, no Estado de São Paulo, Danilo Santos de Miranda.
Frateschi lembra que é tradição do país fomentar a produção cultural, de forma que acontecem, no país, cerca de 800 estréias anuais, somente no teatro. "Ninguém pensa no acesso dessas atividades. Durante meu governo em Santo André queria aproximar os centros culturais das pessoas, a ponto de não precisarem se deslocar utilizando ônibus, mas indo a pé", lembrou.
Fonte: Aprendiz / www.ligtv.com.br/educacao
"Está comprovado em inúmeras pesquisas que as aulas de artes são importantes para o desenvolvimento de cognição. São as mesmas artes que nossos chefes de governo acham caro para se investir", criticou.
Para Barbosa, os parâmetros curriculares na área não são adequados por serem exatamente iguais em todas as partes do Brasil. "Além disso, é um absurdo terem criado uma cartilha para os professores da área ensinarem sobre artes. O livro padroniza o trabalho num país de culturas diversas e, com isso, limita as aulas. Desrespeita as religiões, quando põe como primeira figura de estudos a imagem da santa ceia", lembrou Barbosa.
O presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), Celso Frateschi, acredita que o ensino de artes nas escolas é avaliado de maneira equivocada. "Quando fui secretário de Educação, Cultura e Esportes do município de Santo André, me deparei com professores que avaliavam de forma equivocada as atividades de artes sem, por exemplo, levar em consideração a criatividade dos alunos. Além do mais era reproduzido para a sala de aula um monte de lixo da cultura de massa. Os professores davam aula com músicas fúteis e diziam que aquilo era aula de expressão cultural. Vale lembrar que são muitas gerações de professores formados nesse paradigma. Não há políticas corretas para a área", lamentou.
"É difícil pensar em trabalhar artes nas escolas quando, por muitas vezes, a sala de aula não conta com adaptações e materiais precisos, o que afeta a qualidade dos trabalhos. Se não tem como realizar atividades, acredito que a alternativa seja formar alunos para a apreciação das artes," defendeu a professora adjunta do departamento de Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba, Lívia Marques Carvalho.
Barbosa insiste que as artes têm um papel fundamental na reconstrução social de um indivíduo e que, bem mais do que as escolas, as organizações não-governamentais têm trabalhado para que isso ocorra. "Essas instituições têm investido esforços em atividades nessa área. Muitos projetos ao mesmo tempo em que valorizam saberes populares trazem às comunidades conhecimentos mais eruditos," contou.
"Não dá mais para contar somente com o papel do Estado, por isso a sociedade civil é importante nesse processo," ressaltou Carvalho, lembrando que um quarto da população brasileira é atendida por organizações que, em sua maioria, têm as artes como principal proposta de trabalho.
Carvalho cita um estudo de caso em que investigou o impacto das artes na vida de crianças e adolescentes. A pesquisa, que contou com a participação de mais de 500 crianças e adolescentes com idades entre três e 18 anos, além de educadores, revelou que a atividade artística provoca impacto significativo nas pessoas, como o fortalecimento da auto-estima e a efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, além da possibilidade de abrir portas para o mercado de trabalho.
"Não é objetivo das ONGs tirar as escolas da jogada, mas sim agir junto a elas," explica Carvalho. A docente lembra que essas instituições, por terem liberdade de parâmetros, trabalham as artes de uma forma diferente, adaptando conteúdo e interagindo de fato com os participantes. Numa ONG de Recife, dança e música afro são utilizadas para transmitir herança cultural da região. Em Natal, crianças e adolescentes aprendem sobre artes por meio do teatro", contou.
"O trabalho dessas instituições tem como objetivo quebrar preconceitos, aumentar a auto confiança dos alunos e dar oportunidades para que expressem idéias e sentimentos. E deixá-los livres, sem avaliação de certo ou errado, trazer a eles reconhecimento social, impulsionar o aprendizado e alimentar seus sonhos," disse Carvalho.
"Tem se a visão de que as artes são para a elite, pois bens culturais como teatro e cinema são pouco acessíveis para diversas camadas da sociedade. Há outras alternativas, como por exemplo no Serviço Social do Comércio (SESC) em que um milhão e 200 mil pessoas por mês, no país, são atendidas pela instituição gratuitamente ou a preços populares, consumindo ou fazendo arte," revelou o diretor do departamento regional do SESC, no Estado de São Paulo, Danilo Santos de Miranda.
Frateschi lembra que é tradição do país fomentar a produção cultural, de forma que acontecem, no país, cerca de 800 estréias anuais, somente no teatro. "Ninguém pensa no acesso dessas atividades. Durante meu governo em Santo André queria aproximar os centros culturais das pessoas, a ponto de não precisarem se deslocar utilizando ônibus, mas indo a pé", lembrou.
Fonte: Aprendiz / www.ligtv.com.br/educacao
Ministro da Educação conhece tecido da floresta em Rondônia
Ministro da Educação conhece tecido da floresta em Rondônia
Produtos foram mostrados a Fernando Haddad pelo prefeito do município de Machadinho do Oeste, Flávio Carvalho
Porto Velho - A educação pública do País pode ter futuramente uma alternativa ecologicamente correta ao incentivar as escolas a adquirirem bolsas feitas a partir do tecido da floresta, depois que o ministro Fernando Haddad conheceu, em Manaus (AM), o trabalho da população tradicional de seringueiros de Machadino do Oeste (RO), sob a orientação do Projeto de Sustentabilidade Tecido da Floresta do Sebrae em Rondônia.
A apresentação foi feita no encontro 'Compromisso de Todos pela Educação', ocorrido na capital amazonense no dia 21 de agosto, pelo prefeito Luiz Flávio Carvalho, de Machadinho do Oeste, município que, juntamente com Vale do Anari, também em Rondônia, desenvolve a manufatura do tecido feito à base do leite de seringueiras da região do Vale do Jamari.
Acompanhado da vice-prefeita e secretária Jocemar da Silva Arcanjo (Educação), Carvalho mostrou ao ministro Haddad exemplares de mantas a partir das quais se confeccionam insumos para a produção de roupas, calçados e, mais recentemente, bolsas que servem tanto para a utilização por estudantes como por organizadores de eventos.
Para a prefeitura de Machadinho do Oeste, é importante a disponibilidade de mantas, também enriquecidas com juta, ou produtos acabados em eventos, o que ajuda na divulgação de um importante projeto da planilha de Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Geor), do Sebrae em Rondônia. A iniciativa tem despertado o interesse de empresas privadas, do poder público e de turistas.
Para o gestor do Projeto Sustentabilidade do Tecido da Floresta pelo Sebrae, Lucimar Antônio Lubiana Gonçalves, "a iniciativa do prefeito Luiz Flávio foi de grande importância para o projeto. Ele nos garantiu que dará continuidade tanto na parceria como nas estratégias de divulgação".
Serviço:
Sebrae em Rondônia - (0xx69) 8422-1395
Fonte: Agência Sebrae / www.ligtv.com.br/educacao
Produtos foram mostrados a Fernando Haddad pelo prefeito do município de Machadinho do Oeste, Flávio Carvalho
Porto Velho - A educação pública do País pode ter futuramente uma alternativa ecologicamente correta ao incentivar as escolas a adquirirem bolsas feitas a partir do tecido da floresta, depois que o ministro Fernando Haddad conheceu, em Manaus (AM), o trabalho da população tradicional de seringueiros de Machadino do Oeste (RO), sob a orientação do Projeto de Sustentabilidade Tecido da Floresta do Sebrae em Rondônia.
A apresentação foi feita no encontro 'Compromisso de Todos pela Educação', ocorrido na capital amazonense no dia 21 de agosto, pelo prefeito Luiz Flávio Carvalho, de Machadinho do Oeste, município que, juntamente com Vale do Anari, também em Rondônia, desenvolve a manufatura do tecido feito à base do leite de seringueiras da região do Vale do Jamari.
Acompanhado da vice-prefeita e secretária Jocemar da Silva Arcanjo (Educação), Carvalho mostrou ao ministro Haddad exemplares de mantas a partir das quais se confeccionam insumos para a produção de roupas, calçados e, mais recentemente, bolsas que servem tanto para a utilização por estudantes como por organizadores de eventos.
Para a prefeitura de Machadinho do Oeste, é importante a disponibilidade de mantas, também enriquecidas com juta, ou produtos acabados em eventos, o que ajuda na divulgação de um importante projeto da planilha de Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Geor), do Sebrae em Rondônia. A iniciativa tem despertado o interesse de empresas privadas, do poder público e de turistas.
Para o gestor do Projeto Sustentabilidade do Tecido da Floresta pelo Sebrae, Lucimar Antônio Lubiana Gonçalves, "a iniciativa do prefeito Luiz Flávio foi de grande importância para o projeto. Ele nos garantiu que dará continuidade tanto na parceria como nas estratégias de divulgação".
Serviço:
Sebrae em Rondônia - (0xx69) 8422-1395
Fonte: Agência Sebrae / www.ligtv.com.br/educacao
Pesquisadores discutem em Brasília incentivo à pesquisa em educação de jovens e adultos
Brasília - O Ministério da Educação promove, nesta terça-feira (04) e quarta-feira (05) em Brasília, reunião com pesquisadores dos projetos selecionados pelo "Programa de Incentivo à Pesquisa em Educação de Jovens e Adultos". Os pesquisadores vão discutir nove estudos financiados pela parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, que serão desenvolvidos no período de 2007 a 2009.
O objetivo dos projetos é estimular a formação de uma rede de cooperação entre as instituições para desenvolver pesquisas científicas e tecnológicas voltadas para a formação de trabalhadores, que sejam integradas à educação de jovens e adultos e à formação de mestres e doutores.
Os estudos serão desenvolvidos por 16 instituições de ensino superior e tecnológico. O investimento soma R$ 3,5 milhões, sendo que cada projeto receberá R$ 889 mil por ano. Na reunião, além da apresentação dos projetos, serão definidas as estratégias de acompanhamento que será feito pelo Ministério da Educação.
Fonte: Agência Brasil / www.ligtv.com.br/educacao
O objetivo dos projetos é estimular a formação de uma rede de cooperação entre as instituições para desenvolver pesquisas científicas e tecnológicas voltadas para a formação de trabalhadores, que sejam integradas à educação de jovens e adultos e à formação de mestres e doutores.
Os estudos serão desenvolvidos por 16 instituições de ensino superior e tecnológico. O investimento soma R$ 3,5 milhões, sendo que cada projeto receberá R$ 889 mil por ano. Na reunião, além da apresentação dos projetos, serão definidas as estratégias de acompanhamento que será feito pelo Ministério da Educação.
Fonte: Agência Brasil / www.ligtv.com.br/educacao
sábado, 1 de setembro de 2007
Governo vai expandir as escolas federais de ensino profissional
Brasília - O Ministério da Educação divulga nesta sexta-feira (31) o cronograma de implantação de 150 escolas federais de educação profissional. As cidades onde serão construídas as escolas já foram escolhidas, e agora o governo vai anunciar um plano de obras para os próximos três anos.
No primeiro ano, serão construídas 70 escolas, no segundo, 40, e no terceiro, mais 40. Todos os estados estão incluídos no plano. Existem atualmente 160 mil vagas em escolas profissionais no Brasil e, com as novas escolas, haverá mais 274 mil, de nível médio e superior.
As 150 escolas fazem parte da segunda fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, somando-se às 60 construídas na primeira fase. Ricardo Oliveira, que freqüenta um desses estabelecimentos em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, considera o curso profissionalizante uma oportunidade para quem quer se capacitar e conseguir trabalho. Aluno do ensino médio, Ricardo estuda eletrônica, num curso com ênfase na indústria naval. Ele pretende depois fazer um curso tecnológico superior.
“Estou fazendo esse ensino, porque a região norte fluminense é uma área de grande expansão na parte tecnológica, na área de petróleo e gás. É uma grande oportunidade para quem não tem condições de pagar um curso técnico, porque no Brasil o que falta é qualificação. Tem muito pouca gente qualificada na região”, afirmou Ricardo.
Segundo o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, as novas escolas profissionais vão levar em conta a realidade local. “Como são escolas bastante vinculadas à realidade local, elas eventualmente também ministram cursos de formação inicial, isto é, são aqueles cursos para atender uma demanda localizada e muito pontuada no espaço de tempo. Uma vez suprida essa necessidade, esses cursos não continuam”, explicou Pacheco.
Para ele, essa é uma atividade acessória. "O essencial dessas escolas é formar técnicos de ensino médio, assim como tecnólogos, isto é, profissionais de terceiro grau na área de tecnologia”.
Além das 150 novas escolas, o MEC vai assumir quatro instituições que antes eram administradas pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O governo federal também vai ajudar as escolas profissionais estaduais, com R$ 200 milhões por ano, entre 2008 e 2011.
Fonte: Envolverde
No primeiro ano, serão construídas 70 escolas, no segundo, 40, e no terceiro, mais 40. Todos os estados estão incluídos no plano. Existem atualmente 160 mil vagas em escolas profissionais no Brasil e, com as novas escolas, haverá mais 274 mil, de nível médio e superior.
As 150 escolas fazem parte da segunda fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, somando-se às 60 construídas na primeira fase. Ricardo Oliveira, que freqüenta um desses estabelecimentos em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, considera o curso profissionalizante uma oportunidade para quem quer se capacitar e conseguir trabalho. Aluno do ensino médio, Ricardo estuda eletrônica, num curso com ênfase na indústria naval. Ele pretende depois fazer um curso tecnológico superior.
“Estou fazendo esse ensino, porque a região norte fluminense é uma área de grande expansão na parte tecnológica, na área de petróleo e gás. É uma grande oportunidade para quem não tem condições de pagar um curso técnico, porque no Brasil o que falta é qualificação. Tem muito pouca gente qualificada na região”, afirmou Ricardo.
Segundo o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, as novas escolas profissionais vão levar em conta a realidade local. “Como são escolas bastante vinculadas à realidade local, elas eventualmente também ministram cursos de formação inicial, isto é, são aqueles cursos para atender uma demanda localizada e muito pontuada no espaço de tempo. Uma vez suprida essa necessidade, esses cursos não continuam”, explicou Pacheco.
Para ele, essa é uma atividade acessória. "O essencial dessas escolas é formar técnicos de ensino médio, assim como tecnólogos, isto é, profissionais de terceiro grau na área de tecnologia”.
Além das 150 novas escolas, o MEC vai assumir quatro instituições que antes eram administradas pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O governo federal também vai ajudar as escolas profissionais estaduais, com R$ 200 milhões por ano, entre 2008 e 2011.
Fonte: Envolverde
MEC e tribunais de contas fazem parceria
Estreitar laços entre o Ministério da Educação e os tribunais de contas dos estados e municípios e do Distrito Federal para melhor fiscalizar e acompanhar a aplicação de recursos da educação é o objetivo do encontro, em Brasília, entre representantes desses órgãos, nesta sexta-feira (31). “A educação de qualidade precisa de suportes essenciais”, destaca o ministro Fernando Haddad.
Segundo o ministro, o regime de colaboração proposto pelo MEC para o efetivo desenvolvimento da educação torna-se inviável sem parcerias com os tribunais de contas, ministérios públicos, conselhos tutelares e demais órgãos de controle. “Efetividade, nesse caso, se traduz em aprendizado. Se alinharmos nossas ações, poderemos fazer muito pela criança e pelo jovem brasileiro”, explica.
O ministro afirma que a transparência é fundamental. A proposta é que a avaliação que os tribunais de contas fazem da educação nos estados e municípios seja divulgada também no portal do MEC. “Precisamos criar um espaço para mostrar à sociedade o andamento de cada localidade, tanto no que precisa melhorar quanto no que está indo bem, disseminando boas práticas e identificando talentos”, sugere.
De acordo com o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Ceará, Luiz Sérgio Gadelha, é necessário que o MEC apóie os sistemas dos tribunais para que, juntos, todos possam desenvolver melhor as atividades. “Esta reunião já atinge o objetivo, que é o mútuo conhecimento”, afirma.
“Dizemos sim ao convite do ministério para sermos parceiros nessa jornada a favor da educação”, ressalta Manoel Castro, presidente do Tribunal de Contas da Bahia e representante da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Salomão Ribas Júnior, presidente do Instituto Rui Barbosa, também manifestou apoio à soma de esforços.
Nesta quinta-feira (30), foi firmado acordo de cooperação técnica entre o MEC e os tribunais de contas para garantir a fiscalização da aplicação dos recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) nos próximos cinco anos.
Fonte: MEC
Segundo o ministro, o regime de colaboração proposto pelo MEC para o efetivo desenvolvimento da educação torna-se inviável sem parcerias com os tribunais de contas, ministérios públicos, conselhos tutelares e demais órgãos de controle. “Efetividade, nesse caso, se traduz em aprendizado. Se alinharmos nossas ações, poderemos fazer muito pela criança e pelo jovem brasileiro”, explica.
O ministro afirma que a transparência é fundamental. A proposta é que a avaliação que os tribunais de contas fazem da educação nos estados e municípios seja divulgada também no portal do MEC. “Precisamos criar um espaço para mostrar à sociedade o andamento de cada localidade, tanto no que precisa melhorar quanto no que está indo bem, disseminando boas práticas e identificando talentos”, sugere.
De acordo com o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Ceará, Luiz Sérgio Gadelha, é necessário que o MEC apóie os sistemas dos tribunais para que, juntos, todos possam desenvolver melhor as atividades. “Esta reunião já atinge o objetivo, que é o mútuo conhecimento”, afirma.
“Dizemos sim ao convite do ministério para sermos parceiros nessa jornada a favor da educação”, ressalta Manoel Castro, presidente do Tribunal de Contas da Bahia e representante da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Salomão Ribas Júnior, presidente do Instituto Rui Barbosa, também manifestou apoio à soma de esforços.
Nesta quinta-feira (30), foi firmado acordo de cooperação técnica entre o MEC e os tribunais de contas para garantir a fiscalização da aplicação dos recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) nos próximos cinco anos.
Fonte: MEC
Brasil e Canadá discutem aumento no intercâmbio entre estudantes e professores
Aumentar a mobilidade de estudantes e professores brasileiros e canadenses, por meio de programas de intercâmbio, foi um dos temas discutidos na reunião que foi realizada nesta quarta-feira (29), entre a delegação de Quebec, Canadá, liderada pela ministra de relações internacionais de Quebec, Monique Gagnon, e dirigentes do Ministério da Educação.
Para o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, operações de intercâmbio são valorosas para o Brasil. Atualmente, há 119 bolsistas de pós-graduação no Canadá: 40 são do doutorado pleno, 22 do doutorado-sanduíche — o estudante se matricula em programa de PhD no Brasil e passa apenas uma temporada no exterior — e 38 do pós-doutorado.
Segundo o secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota, é essencial que, a exemplo do que já ocorre na pós-graduação, os estudantes de graduação possam ter oportunidade de cursar pelo menos um semestre em uma instituição estrangeira.
Fonte: Nota 10
Para o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, operações de intercâmbio são valorosas para o Brasil. Atualmente, há 119 bolsistas de pós-graduação no Canadá: 40 são do doutorado pleno, 22 do doutorado-sanduíche — o estudante se matricula em programa de PhD no Brasil e passa apenas uma temporada no exterior — e 38 do pós-doutorado.
Segundo o secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota, é essencial que, a exemplo do que já ocorre na pós-graduação, os estudantes de graduação possam ter oportunidade de cursar pelo menos um semestre em uma instituição estrangeira.
Fonte: Nota 10
Sebrae participa de Congresso Internacional de Educação a Distância
Coordenadora dos cursos de EAD do Sebrae falará sobre a importância deste trabalho na divulgação do empreendedorismo
Brasília - 'Em busca de novos domínios e novos públicos em EAD'. Com esse tema, o 13º Congresso Internacional de Educação a Distância discutirá novas ferramentas e soluções inovadoras para a área. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), acontecerá em Curitiba (PR) do próximo domingo (2) a quarta-feira (5) e contará com a participação do Sebrae, que oferece cinco cursos a distância para empreendedores, dos quais já participaram cerca de 600 mil alunos.
Em mensagem sobre o Congresso Internacional de Educação a Distância, no site da Abed, o presidente das Associação cita que no Brasil há cerca de três milhões de pessoas estudando pela internet. Apesar disso, ressalta que em um País com população em torno de 200 milhões de habitantes o número de alunos de EAD precisa crescer muito mais.
'Iniciando um Pequeno Grande Negócio', 'Aprender a Empreender', 'Como Vender Mais e Melhor', 'Análise e Planejamento Financeiro' e 'D'Olho na Qualidade'. Com esses cursos gratuitos, oferecidos pela internet, o Sebrae leva conhecimentos para o cotidiano do empreendedor e do empresário, com a possibilidade de estudo na hora e no local de maior conveniência.
Um pouco deste trabalho será compartilhado no Congresso no domingo. Márcia Matos, coordenadora nacional de EAD do Sebrae, e Maria Ângela Soares Lopes, consultora da Instituição, irão ministrar o minicurso 'Planejamento de Plano de Tutoria', com duração de seis horas.
As professoras farão um relato da experiência e irão promover a simulação de uma oficina pela internet. "O Congresso é uma oportunidade para o Sebrae mostrar a importância e a qualidade das soluções de educação a distância que vem desenvolvendo", diz Márcia Matos.
"O curso que vamos ministrar mostra como foi feita a preparação dos tutores (profissionais que acompanham os estudantes de EAD) para adequar o atendimento aos diferentes perfis de alunos". Junto com o perfil do sexo, idade e escolaridade, o Sebrae avalia o perfil do momento empresarial que diz, por exemplo, se o cliente é um candidato a empresário ou se é um empresário que mantém um negócio há mais ou menos de dois anos.
Na segunda-feira (3), Clarice Veras, coordenadora nacional da Estratégia Sebrae pelo Rádio, falará sobre o tema 'Aprendizagem por meio do rádio – uma experiência de sucesso'. A coordenadora mostrará como a série 'A Gente Sabe A Gente Faz' leva conceitos básicos de empreendedorismo a ouvintes do Brasil inteiro.
Na terça, Márcia Matos e Marta Ubeda, do Sebrae no Paraná, irão expor sobre 'EAD – visão ampliada das possibilidades e resultados'. "Neste dia trataremos do momento em que o uso do conteúdo dos cursos pela internet extrapola o ambiente virtual e dos usuários e atinge um público originalmente não previsto. Isso acontece, por exemplo, se um tutor utiliza seus conhecimentos na empresa onde trabalha ou em sua comunidade", explica Márcia.
Além dos palestrantes, outros colaboradores do Sebrae Nacional e do Sebrae nos estados participarão do evento como público. Em todos os dias do Congresso, o Sebrae também terá um estande institucional sobre seus produtos e atendimento ao cliente, com enfoque especial nas estratégias voltadas para educação a distância do Sistema Sebrae.
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias – (0xx61) 3348- 7494 e 2107-9359/9362
13º Congresso Internacional de Educação a Distância: www.abed.org/congresso2007
Fonte: Agência Sebrae
Brasília - 'Em busca de novos domínios e novos públicos em EAD'. Com esse tema, o 13º Congresso Internacional de Educação a Distância discutirá novas ferramentas e soluções inovadoras para a área. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), acontecerá em Curitiba (PR) do próximo domingo (2) a quarta-feira (5) e contará com a participação do Sebrae, que oferece cinco cursos a distância para empreendedores, dos quais já participaram cerca de 600 mil alunos.
Em mensagem sobre o Congresso Internacional de Educação a Distância, no site da Abed, o presidente das Associação cita que no Brasil há cerca de três milhões de pessoas estudando pela internet. Apesar disso, ressalta que em um País com população em torno de 200 milhões de habitantes o número de alunos de EAD precisa crescer muito mais.
'Iniciando um Pequeno Grande Negócio', 'Aprender a Empreender', 'Como Vender Mais e Melhor', 'Análise e Planejamento Financeiro' e 'D'Olho na Qualidade'. Com esses cursos gratuitos, oferecidos pela internet, o Sebrae leva conhecimentos para o cotidiano do empreendedor e do empresário, com a possibilidade de estudo na hora e no local de maior conveniência.
Um pouco deste trabalho será compartilhado no Congresso no domingo. Márcia Matos, coordenadora nacional de EAD do Sebrae, e Maria Ângela Soares Lopes, consultora da Instituição, irão ministrar o minicurso 'Planejamento de Plano de Tutoria', com duração de seis horas.
As professoras farão um relato da experiência e irão promover a simulação de uma oficina pela internet. "O Congresso é uma oportunidade para o Sebrae mostrar a importância e a qualidade das soluções de educação a distância que vem desenvolvendo", diz Márcia Matos.
"O curso que vamos ministrar mostra como foi feita a preparação dos tutores (profissionais que acompanham os estudantes de EAD) para adequar o atendimento aos diferentes perfis de alunos". Junto com o perfil do sexo, idade e escolaridade, o Sebrae avalia o perfil do momento empresarial que diz, por exemplo, se o cliente é um candidato a empresário ou se é um empresário que mantém um negócio há mais ou menos de dois anos.
Na segunda-feira (3), Clarice Veras, coordenadora nacional da Estratégia Sebrae pelo Rádio, falará sobre o tema 'Aprendizagem por meio do rádio – uma experiência de sucesso'. A coordenadora mostrará como a série 'A Gente Sabe A Gente Faz' leva conceitos básicos de empreendedorismo a ouvintes do Brasil inteiro.
Na terça, Márcia Matos e Marta Ubeda, do Sebrae no Paraná, irão expor sobre 'EAD – visão ampliada das possibilidades e resultados'. "Neste dia trataremos do momento em que o uso do conteúdo dos cursos pela internet extrapola o ambiente virtual e dos usuários e atinge um público originalmente não previsto. Isso acontece, por exemplo, se um tutor utiliza seus conhecimentos na empresa onde trabalha ou em sua comunidade", explica Márcia.
Além dos palestrantes, outros colaboradores do Sebrae Nacional e do Sebrae nos estados participarão do evento como público. Em todos os dias do Congresso, o Sebrae também terá um estande institucional sobre seus produtos e atendimento ao cliente, com enfoque especial nas estratégias voltadas para educação a distância do Sistema Sebrae.
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias – (0xx61) 3348- 7494 e 2107-9359/9362
13º Congresso Internacional de Educação a Distância: www.abed.org/congresso2007
Fonte: Agência Sebrae
domingo, 26 de agosto de 2007
Literatura é ameaça para o sistema educacional vigente
Em encontro sobre literatura infantil, organizado pelo Instituto C&A, a escritora e tradutora carioca Ana Maria Machado afirmou que a sociedade brasileira levou a níveis inimagináveis a recusa pela leitura. Para ela, os "burocratas da educação" temem que o professor seja capacitado em trabalhar com a literatura, pois ler faz pensar e a liberdade de pensamento é uma ameaça para o sistema vigente.
Autora de mais de 100 livros para o público infanto-juvenil e adulto, e distinguida pelo prêmio Hans Christian Andersen (equivalente do Nobel da literatura infantil), Machado vê na promoção do hábito de ler, o exercício da liberdade do indivíduo. Durante o Seminário Prazer em Ler, que aconteceu nesta quinta-feira (23), ela contou ter participado de um encontro latino-americano, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para Educação e Cultura (Unesco), no qual observou que os administradores e governo não têm a menor intenção de capacitar professores das escolas públicas.
A escritora disse que essas instâncias administrativas se valem de estratégias muito sutis para distanciar o professor da narrativa literária e, mais ainda, o jovem do prazer em ler. Machado acredita ainda que a antiga análise sintática e interpretações de texto obrigatórias aos alunos eram métodos muito eficazes para calar o pensamento e o gosto pela literatura. "Agora essas estratégias são mais sofisticadas, sustentando idéias de que o professor antes de ler, precisa ter pensamento crítico, ou que é impossível decidir o que os educadores e crianças devem ler", considerou.
"Cheguei a ouvir o despautério de um líder de um país latino-americano de que muitas das civilizações que habitaram a América Latina não sabiam escrever e que, por isso, trabalhar literatura com os jovens era fazer com que eles negassem suas origens", disse. Para ela, ações e falas como esta são elogios à ignorância que se refinam constantemente e ajudam a reduzir a força da palavra, até que a literatura se torne algo do passado e sem substância. Porém, mesmo com as críticas que a escritora recebeu dos governantes, a Unesco comprou a briga e recomendou que todos os professores tenham direito à capacitação no encontro com os livros. Como o fundo não tem poder legal, infelizmente, as sugestões podem ou não ser acatadas pelos países.
Prazer
Para Machado, o prazer em ler é algo que vai além da própria compreensão da etimologia da palavra. "Espiritualidade, criação, solidariedade e auto-conhecimento são alguns dos prazeres mais subjetivos que a leitura proporciona. O prazer não está necessariamente na inovação, senão crianças não pediriam para ouvir as mesmas histórias várias vezes seguidas e as tragédias já teriam sido extintas da produção literária", observou.
A escritora acredita e culpa os docentes ao dizer que é um equívoco terrível acreditar que o prazer em ler está na idéia de diversão, em livros de jogos ou de piadas. Quando foi dona de uma livraria no Rio de Janeiro, ela presenciou uma importante escola desistir de adotar um livro da renomada Lygia Bojunga Nunes, para adotar um livro de piadas do comediante Castrinho, que prometeu uma visita aos estudantes.
Combatente assídua da onda de "conheça o autor" que muitas escolas adotaram nos últimos anos, Machado acredita que além de ser um lobby das editoras, chegando a chamar a política de chantagista, essas ações tiram o foco da literatura e passam a reverenciar o mito do autor.
Emocionada, a escritora terminou sua palestra citando um poema de Carlos Drummond de Andrade, intitulado "a biblioteca verde". Ela finalizou sua apresentação na esperança de que um dia, em uma sala de aula, a professora, em silêncio, leia seu livro na companhia presencial dos estudantes, cada qual na sua carteira com uma história entre as mãos, no incrível mundo da imaginação.
Prazer da leitura deve começar com o professor
"É preciso estimular o professor a trabalhar com a leitura em sala de aula, pois ainda há muito desconhecimento em como fazer, em como encontrar fórmulas instigantes e como evidenciar a importância da atividade para a formação das crianças e jovens." A afirmação foi feita pela professora da coordenadoria da Secretaria Municipal de Ensino de São Paulo (SME), Maria Elenice Salla, durante o Seminário Prazer em Ler de Promoção da Leitura, organizado pelo Instituto C&A, entre os dias 22 e dia 24 de agosto, na cidade de São Paulo.
A professora da Escola Municipal José Andere de Mogi das Cruzes, Erika Rodrigues, concordou com a posição de Salla. Para ela, o professor aplica metodologias muito engessadas e mecanicistas. "Ele fica preso a fórmulas que ao invés de instigar o gosto pela leitura acabam fazendo o contrário e provocando mais desinteresse. Devemos lembrar que se trata de uma clientela que não tem na sua família leitores e o hábito cotidiano de ler. É necessário criar uma cultura pelo apreço à leitura e é justamente por isso que o professor, em parceria com a família, deve ser o agente estimulador", afirmou Rodrigues.
Paulo Castro, presidente do Instituto C&A, acredita que muitas vezes o próprio professor não teve experiências pessoais com a literatura e que, por isso, é necessário um processo contínuo de formação que dê conta de aparar essas arestas. "Ao ser tocado, o professor passa a mobilizar seu entorno", comentou.
Castro falou ainda sobre um trabalho que está sendo desenvolvido na Capela do Socorro, bairro periférico da zona sul de São Paulo, em parceria com a SME, cujo objetivo é formar educadores em relação à leitura. "Esse seminário dá início a uma formação com duração de 18 meses de educador-mediadores que farão a ponte dos livros com as crianças e jovens da região", contou.
Apesar da falta de formação do professor, os problemas, entretanto, vão além. Contínuas são as reclamações de que não há espaço para trabalhar os livros com as crianças, tanto na estrutura física das escolas, quanto na grade curricular.
Salla, porém, afirmou que a posição da SME é muito clara: "as salas de leitura devem estar sempre disponíveis para qualquer professor, de qualquer disciplina e a todo custo". Mas muitas vezes, de acordo com ela, as escolas da rede pública de ensino justificam não ter um professor disponível para acompanhar as atividades nas salas de leitura e por isso elas permanecem trancafiadas.
Não é preciso grande audácia para dizer que sem acesso ao livro não há como promover o gosto pela literatura que, segundo Salla, é uma ferramenta fundamental no processo de aprendizagem. "Ela desvenda o mundo, abre portas para novas possibilidades, informa, ensina e permite que a criança manifeste suas idéias", observou.
http://www.prazeremler.org.br/
Fonte: Aprendiz
Autora de mais de 100 livros para o público infanto-juvenil e adulto, e distinguida pelo prêmio Hans Christian Andersen (equivalente do Nobel da literatura infantil), Machado vê na promoção do hábito de ler, o exercício da liberdade do indivíduo. Durante o Seminário Prazer em Ler, que aconteceu nesta quinta-feira (23), ela contou ter participado de um encontro latino-americano, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para Educação e Cultura (Unesco), no qual observou que os administradores e governo não têm a menor intenção de capacitar professores das escolas públicas.
A escritora disse que essas instâncias administrativas se valem de estratégias muito sutis para distanciar o professor da narrativa literária e, mais ainda, o jovem do prazer em ler. Machado acredita ainda que a antiga análise sintática e interpretações de texto obrigatórias aos alunos eram métodos muito eficazes para calar o pensamento e o gosto pela literatura. "Agora essas estratégias são mais sofisticadas, sustentando idéias de que o professor antes de ler, precisa ter pensamento crítico, ou que é impossível decidir o que os educadores e crianças devem ler", considerou.
"Cheguei a ouvir o despautério de um líder de um país latino-americano de que muitas das civilizações que habitaram a América Latina não sabiam escrever e que, por isso, trabalhar literatura com os jovens era fazer com que eles negassem suas origens", disse. Para ela, ações e falas como esta são elogios à ignorância que se refinam constantemente e ajudam a reduzir a força da palavra, até que a literatura se torne algo do passado e sem substância. Porém, mesmo com as críticas que a escritora recebeu dos governantes, a Unesco comprou a briga e recomendou que todos os professores tenham direito à capacitação no encontro com os livros. Como o fundo não tem poder legal, infelizmente, as sugestões podem ou não ser acatadas pelos países.
Prazer
Para Machado, o prazer em ler é algo que vai além da própria compreensão da etimologia da palavra. "Espiritualidade, criação, solidariedade e auto-conhecimento são alguns dos prazeres mais subjetivos que a leitura proporciona. O prazer não está necessariamente na inovação, senão crianças não pediriam para ouvir as mesmas histórias várias vezes seguidas e as tragédias já teriam sido extintas da produção literária", observou.
A escritora acredita e culpa os docentes ao dizer que é um equívoco terrível acreditar que o prazer em ler está na idéia de diversão, em livros de jogos ou de piadas. Quando foi dona de uma livraria no Rio de Janeiro, ela presenciou uma importante escola desistir de adotar um livro da renomada Lygia Bojunga Nunes, para adotar um livro de piadas do comediante Castrinho, que prometeu uma visita aos estudantes.
Combatente assídua da onda de "conheça o autor" que muitas escolas adotaram nos últimos anos, Machado acredita que além de ser um lobby das editoras, chegando a chamar a política de chantagista, essas ações tiram o foco da literatura e passam a reverenciar o mito do autor.
Emocionada, a escritora terminou sua palestra citando um poema de Carlos Drummond de Andrade, intitulado "a biblioteca verde". Ela finalizou sua apresentação na esperança de que um dia, em uma sala de aula, a professora, em silêncio, leia seu livro na companhia presencial dos estudantes, cada qual na sua carteira com uma história entre as mãos, no incrível mundo da imaginação.
Prazer da leitura deve começar com o professor
"É preciso estimular o professor a trabalhar com a leitura em sala de aula, pois ainda há muito desconhecimento em como fazer, em como encontrar fórmulas instigantes e como evidenciar a importância da atividade para a formação das crianças e jovens." A afirmação foi feita pela professora da coordenadoria da Secretaria Municipal de Ensino de São Paulo (SME), Maria Elenice Salla, durante o Seminário Prazer em Ler de Promoção da Leitura, organizado pelo Instituto C&A, entre os dias 22 e dia 24 de agosto, na cidade de São Paulo.
A professora da Escola Municipal José Andere de Mogi das Cruzes, Erika Rodrigues, concordou com a posição de Salla. Para ela, o professor aplica metodologias muito engessadas e mecanicistas. "Ele fica preso a fórmulas que ao invés de instigar o gosto pela leitura acabam fazendo o contrário e provocando mais desinteresse. Devemos lembrar que se trata de uma clientela que não tem na sua família leitores e o hábito cotidiano de ler. É necessário criar uma cultura pelo apreço à leitura e é justamente por isso que o professor, em parceria com a família, deve ser o agente estimulador", afirmou Rodrigues.
Paulo Castro, presidente do Instituto C&A, acredita que muitas vezes o próprio professor não teve experiências pessoais com a literatura e que, por isso, é necessário um processo contínuo de formação que dê conta de aparar essas arestas. "Ao ser tocado, o professor passa a mobilizar seu entorno", comentou.
Castro falou ainda sobre um trabalho que está sendo desenvolvido na Capela do Socorro, bairro periférico da zona sul de São Paulo, em parceria com a SME, cujo objetivo é formar educadores em relação à leitura. "Esse seminário dá início a uma formação com duração de 18 meses de educador-mediadores que farão a ponte dos livros com as crianças e jovens da região", contou.
Apesar da falta de formação do professor, os problemas, entretanto, vão além. Contínuas são as reclamações de que não há espaço para trabalhar os livros com as crianças, tanto na estrutura física das escolas, quanto na grade curricular.
Salla, porém, afirmou que a posição da SME é muito clara: "as salas de leitura devem estar sempre disponíveis para qualquer professor, de qualquer disciplina e a todo custo". Mas muitas vezes, de acordo com ela, as escolas da rede pública de ensino justificam não ter um professor disponível para acompanhar as atividades nas salas de leitura e por isso elas permanecem trancafiadas.
Não é preciso grande audácia para dizer que sem acesso ao livro não há como promover o gosto pela literatura que, segundo Salla, é uma ferramenta fundamental no processo de aprendizagem. "Ela desvenda o mundo, abre portas para novas possibilidades, informa, ensina e permite que a criança manifeste suas idéias", observou.
http://www.prazeremler.org.br/
Fonte: Aprendiz
Brasil tem mais cursos de medicina que EUA e China
O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz Dávila, destacou hoje os "excessos" na abertura de cursos de medicina no Brasil na última década. Segundo ele, nesse período o número de cursos aumentou de 80 para 169. Dávila ressaltou que países maiores, como Estados Unidos e China, têm menos escolas que o Brasil - nos EUA há 125 faculdades desse tipo e, na China, 150.
O representante do CFM participou de audiência pública promovida hoje pela Comissão de Educação e Cultura, que analisa Projeto de Lei 65/03, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). O texto proíbe a criação de novos cursos de Medicina e a ampliação de vagas nos cursos existentes, nos dez anos seguintes à aprovação da proposta. O autor cita a necessidade de proteger a população brasileira de médicos formados em instituições de má qualidade, que seriam resultado da proliferação dos cursos de medicina.
Dávila concorda com a proposta e declarou que as faculdades brasileiras fizeram da saúde um comércio. "Nós já sabemos que a formação será deficiente, porque não tem biblioteca, não tem hospital de ensino, não tem os requisitos mínimos - sem falarmos na formação ética e humanística desses alunos", criticou.
Por outro lado, o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo, José Lúcio Martins Machado, ressaltou que não há evidências científicas de que os cursos criados nos últimos 10 anos sejam piores do que os criados nos últimos 30, nem de que sejam orientados por interesses mais mercantilistas. Machado também disse que a falta de hospitais-escola não é um problema apenas dos cursos recentes e lembrou que as faculdades sempre fizeram convênio com hospitais para os alunos terem experiência prática.
Requisitos para cursos
O substitutivo do relator, deputado Átila Lira (PSB-PI), modificou a proposta original de Chinaglia para permitir a abertura de novos cursos, desde que cumpram uma série de requisitos. Entre eles, está a necessidade de que um quinto do corpo docente trabalhe em regime de tempo integral, e um terço tenha titulação de mestrado ou doutorado.
Além disso, o curso a ser aberto precisará observar a relação de habitantes por número de profissionais do município em que serão ministradas as aulas e a existência de hospital de ensino público ou privado, próprio ou conveniado, para os cursos. O substitutivo estende as exigências a todos os cursos na área de Saúde.
Médicos no interior
Um dos objetivos da observância da relação médico por habitante é levar profissionais para o interior do País, fazendo com que novos cursos sejam abertos em municípios menores, no lugar das capitais, que já possuem grande número de profissionais da saúde.
O 1º vice-presidente da Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades Isoladas e Integradas (Abrafi), Antônio Carbonari Netto, e o representante do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) Júlio César da Silva criticaram essa parte substitutivo. "Todos os cursos cumprem uma necessidade social", destacou o vice-presidente da Abrafi.
Já o presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares, Abib Salim Cury, acredita que o caminho para aprimorar o ensino na área de saúde não é restringir a autorização de novos cursos. Além disso, segundo ele, implantar cursos de Saúde fora dos grandes centros pode comprometer o ensino. "Como é que se monta uma faculdade de medicina com qualidade se não tem corpo docente?", questionou.
Segundo Cury, seria melhor estabelecer uma faculdade de medicina perto da USP, por exemplo. "Assim, pode-se aproveitar esse potencial do corpo docente. Além disso, o lugar em que esses médicos são formados é de menor importância, porque eles se formam no melhor centro, com melhor qualidade, e vazam pelo País afora", declarou.
Fonte: Agência Câmara
O representante do CFM participou de audiência pública promovida hoje pela Comissão de Educação e Cultura, que analisa Projeto de Lei 65/03, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). O texto proíbe a criação de novos cursos de Medicina e a ampliação de vagas nos cursos existentes, nos dez anos seguintes à aprovação da proposta. O autor cita a necessidade de proteger a população brasileira de médicos formados em instituições de má qualidade, que seriam resultado da proliferação dos cursos de medicina.
Dávila concorda com a proposta e declarou que as faculdades brasileiras fizeram da saúde um comércio. "Nós já sabemos que a formação será deficiente, porque não tem biblioteca, não tem hospital de ensino, não tem os requisitos mínimos - sem falarmos na formação ética e humanística desses alunos", criticou.
Por outro lado, o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo, José Lúcio Martins Machado, ressaltou que não há evidências científicas de que os cursos criados nos últimos 10 anos sejam piores do que os criados nos últimos 30, nem de que sejam orientados por interesses mais mercantilistas. Machado também disse que a falta de hospitais-escola não é um problema apenas dos cursos recentes e lembrou que as faculdades sempre fizeram convênio com hospitais para os alunos terem experiência prática.
Requisitos para cursos
O substitutivo do relator, deputado Átila Lira (PSB-PI), modificou a proposta original de Chinaglia para permitir a abertura de novos cursos, desde que cumpram uma série de requisitos. Entre eles, está a necessidade de que um quinto do corpo docente trabalhe em regime de tempo integral, e um terço tenha titulação de mestrado ou doutorado.
Além disso, o curso a ser aberto precisará observar a relação de habitantes por número de profissionais do município em que serão ministradas as aulas e a existência de hospital de ensino público ou privado, próprio ou conveniado, para os cursos. O substitutivo estende as exigências a todos os cursos na área de Saúde.
Médicos no interior
Um dos objetivos da observância da relação médico por habitante é levar profissionais para o interior do País, fazendo com que novos cursos sejam abertos em municípios menores, no lugar das capitais, que já possuem grande número de profissionais da saúde.
O 1º vice-presidente da Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades Isoladas e Integradas (Abrafi), Antônio Carbonari Netto, e o representante do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) Júlio César da Silva criticaram essa parte substitutivo. "Todos os cursos cumprem uma necessidade social", destacou o vice-presidente da Abrafi.
Já o presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares, Abib Salim Cury, acredita que o caminho para aprimorar o ensino na área de saúde não é restringir a autorização de novos cursos. Além disso, segundo ele, implantar cursos de Saúde fora dos grandes centros pode comprometer o ensino. "Como é que se monta uma faculdade de medicina com qualidade se não tem corpo docente?", questionou.
Segundo Cury, seria melhor estabelecer uma faculdade de medicina perto da USP, por exemplo. "Assim, pode-se aproveitar esse potencial do corpo docente. Além disso, o lugar em que esses médicos são formados é de menor importância, porque eles se formam no melhor centro, com melhor qualidade, e vazam pelo País afora", declarou.
Fonte: Agência Câmara
Professor da Universidade de Paris aborda desempenho escolar com técnicos da SEED
O Professor Doutor em Ciência da Educação, Ridha Ennafaa, da Universidade de Paris VIII, apresentou à equipe do Serviço de Ensino Fundamental da Secretaria de Estado da Educação (SEED), a metodologia utilizada em uma pesquisa realizada em 10 estados brasileiros que resultou numa publicação intitulada: "Repensando a escola: um estudo sobre os desafios de ler, aprender e escrever". Na região Nordeste a pesquisa foi feita nos estados de Sergipe e Rio Grande do Norte. O evento ocorreu nesta quinta-feira, 23, durante reunião realizada no auditório do Departamento de Educação da SEED.
O livro foi publicado este ano pela Unesco em parceria com o Ministério da Educação/INEP e foi coordenado pela professora Doutora Vera Ireland. Em Sergipe, foram levantados dados estatísticos de escolas públicas estaduais e municipais de Aracaju buscando identificar elementos objetivos e subjetivos que permitissem compreender melhor o fracasso e o sucesso de escolas no Brasil.
Os dados coletados têm como linha organizativa de trabalho entender as capacidades de leitura do aluno ao concluir a 4ª série do Ensino Fundamental. A importância da pesquisa está no fato de hoje o fracasso do aluno, por exemplo, não se encontrar apenas no âmbito pedagógico, mas sim um problema social e econômico que pode afetar todo o crescimento de um país.
A pesquisa mapeou e avaliou fatores e circunstâncias que podem ter como conseqüência uma aprendizagem inadequada e insuficiente, além de buscar identificar elementos objetivos e subjetivos que permitam esclarecer a situação que resultou no fracasso.
Palestrante
O prof. Dr. Ridha Ennafaa é também Diretor do Observatório da Vida Estudantil (OVE) e consultor internacional da Unesco/Unicef. Ele veio ao estado para ministrar aulas como professor convidado na Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Fonte: Agência Sergipe
O livro foi publicado este ano pela Unesco em parceria com o Ministério da Educação/INEP e foi coordenado pela professora Doutora Vera Ireland. Em Sergipe, foram levantados dados estatísticos de escolas públicas estaduais e municipais de Aracaju buscando identificar elementos objetivos e subjetivos que permitissem compreender melhor o fracasso e o sucesso de escolas no Brasil.
Os dados coletados têm como linha organizativa de trabalho entender as capacidades de leitura do aluno ao concluir a 4ª série do Ensino Fundamental. A importância da pesquisa está no fato de hoje o fracasso do aluno, por exemplo, não se encontrar apenas no âmbito pedagógico, mas sim um problema social e econômico que pode afetar todo o crescimento de um país.
A pesquisa mapeou e avaliou fatores e circunstâncias que podem ter como conseqüência uma aprendizagem inadequada e insuficiente, além de buscar identificar elementos objetivos e subjetivos que permitam esclarecer a situação que resultou no fracasso.
Palestrante
O prof. Dr. Ridha Ennafaa é também Diretor do Observatório da Vida Estudantil (OVE) e consultor internacional da Unesco/Unicef. Ele veio ao estado para ministrar aulas como professor convidado na Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Fonte: Agência Sergipe
Educação indígena: Acordo garante qualidade
O Ministério da Educação firmou dois termos de compromisso para a melhoria da qualidade da educação ofertada aos índios xavantes de Mato Grosso. Entre os principais compromissos assumidos pelo MEC estão os de incentivar e financiar cursos de formação de professores indígenas que atuam na educação básica e articular, com a Funai, a definição de políticas para oferecer formação superior aos índigenas.
Os acordos prevêem, ainda, o apoio técnico e financeiro à construção, reforma e ampliação de escolas, para despesas com água e luz e aquisição e manutenção de equipamentos eletrônicos - som, TV, DVD, computadores - e bibliotecas. O MEC vai articular, com a Secretaria de Educação de Mato Grosso e com o Ministério do Esporte, a construção de quadras poliesportivas.
O MEC fica responsável, ainda, pelo suporte técnico e financeiro a projetos de ensino médio integrado e a cursos técnicos profissionalizantes, além do financiamento do material didático por meio da Comissão Nacional de Apoio à Produção de Material Didático Indígena (Capema).
Cabe também ao governo federal apoiar e criar condições para a gestão escolarizada da merenda, de acordo com a demanda local, e articular recursos para atividades complementares, como hortas comunitárias e artesanato. Outra atribuição é garantir a realização das conferências regionais e da nacional de educação escolar indígena.
Demanda - Os acordos são o resultado das reuniões interinstitucionais realizadas na última semana sobre a situação escolar indígena na área ocupada pelos xavantes em Barra do Garças e Canarana. De acordo com o coordenador-geral da educação escolar indígena do MEC, Kleber Gesteira , o documento foi elaborado para atender demandas de quase 140 professores e representantes indígenas dos municípios de General Carneiro, Santo Antônio do Leste, Água Boa, Nova Nazaré, Barra do Garças e Canarana.
Também participaram das reuniões representantes das secretarias municipais de Educação dos municípios envolvidos, da Secretaria de Educação do estado, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização dos Professores Indígenas de Mato Grosso (Oprint) e do Conselho Estadual de Educação Indígena do Mato Grosso (Ceei-MT).
Fonte: MEC
Os acordos prevêem, ainda, o apoio técnico e financeiro à construção, reforma e ampliação de escolas, para despesas com água e luz e aquisição e manutenção de equipamentos eletrônicos - som, TV, DVD, computadores - e bibliotecas. O MEC vai articular, com a Secretaria de Educação de Mato Grosso e com o Ministério do Esporte, a construção de quadras poliesportivas.
O MEC fica responsável, ainda, pelo suporte técnico e financeiro a projetos de ensino médio integrado e a cursos técnicos profissionalizantes, além do financiamento do material didático por meio da Comissão Nacional de Apoio à Produção de Material Didático Indígena (Capema).
Cabe também ao governo federal apoiar e criar condições para a gestão escolarizada da merenda, de acordo com a demanda local, e articular recursos para atividades complementares, como hortas comunitárias e artesanato. Outra atribuição é garantir a realização das conferências regionais e da nacional de educação escolar indígena.
Demanda - Os acordos são o resultado das reuniões interinstitucionais realizadas na última semana sobre a situação escolar indígena na área ocupada pelos xavantes em Barra do Garças e Canarana. De acordo com o coordenador-geral da educação escolar indígena do MEC, Kleber Gesteira , o documento foi elaborado para atender demandas de quase 140 professores e representantes indígenas dos municípios de General Carneiro, Santo Antônio do Leste, Água Boa, Nova Nazaré, Barra do Garças e Canarana.
Também participaram das reuniões representantes das secretarias municipais de Educação dos municípios envolvidos, da Secretaria de Educação do estado, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização dos Professores Indígenas de Mato Grosso (Oprint) e do Conselho Estadual de Educação Indígena do Mato Grosso (Ceei-MT).
Fonte: MEC
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Brasil e Líbano debatem ensino superior
A troca de informações sobre os sistemas de ensino superior e a definição de linhas de pesquisas de interesse comum de universidades do Brasil e Líbano estarão em debate nos dias 27 e 28, na Universidade de Brasília (UnB). O seminário acadêmico Brasil-Líbano é uma promoção da Assessoria Internacional do Ministério da Educação e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).
De acordo com Alexandre Silveira, da Assessoria Internacional do MEC, o evento abordará quatro temas - sistemas de ensino superior no Brasil e no Líbano; estruturas nacionais (painel que apresentará a organização política, social e religiosa, o progresso econômico e o desenvolvimento social do Líbano); relações internacionais (presença do Líbano no desenvolvimento acadêmico, humano e científico); e as relações Brasil-Líbano (história, cultura e economia).
O seminário, que será realizado no auditório da Reitoria, resulta do programa executivo de cooperação educacional 2006-2009, assinado em 27 de fevereiro de 2006, em Beirute, durante visita do ministro Fernando Haddad ao Oriente Médio. Entre as ações, o programa de cooperação prevê intercâmbio de estudantes de graduação nos programas de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG), além do ensino da língua árabe na rede pública da educação básica do Brasil e da língua portuguesa no Líbano.
Na segunda-feira (27), o MEC receberá uma missão do Líbano, chefiada pelo reitor da universidade estatal libanesa, Zuheir Chokr. A missão, informa Silveira, vai tratar da informatização da rede de ensino superior do Líbano e conhecer a estrutura e o funcionamento dos programas de pós-graduação da Capes. Visitará, ainda, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnólogico (CNPq), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Fonte: Envolverde/MEC
De acordo com Alexandre Silveira, da Assessoria Internacional do MEC, o evento abordará quatro temas - sistemas de ensino superior no Brasil e no Líbano; estruturas nacionais (painel que apresentará a organização política, social e religiosa, o progresso econômico e o desenvolvimento social do Líbano); relações internacionais (presença do Líbano no desenvolvimento acadêmico, humano e científico); e as relações Brasil-Líbano (história, cultura e economia).
O seminário, que será realizado no auditório da Reitoria, resulta do programa executivo de cooperação educacional 2006-2009, assinado em 27 de fevereiro de 2006, em Beirute, durante visita do ministro Fernando Haddad ao Oriente Médio. Entre as ações, o programa de cooperação prevê intercâmbio de estudantes de graduação nos programas de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG), além do ensino da língua árabe na rede pública da educação básica do Brasil e da língua portuguesa no Líbano.
Na segunda-feira (27), o MEC receberá uma missão do Líbano, chefiada pelo reitor da universidade estatal libanesa, Zuheir Chokr. A missão, informa Silveira, vai tratar da informatização da rede de ensino superior do Líbano e conhecer a estrutura e o funcionamento dos programas de pós-graduação da Capes. Visitará, ainda, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnólogico (CNPq), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Fonte: Envolverde/MEC
Educação aprova direitos da mulher no currículo escolar
A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira (15) o Projeto de Lei 235/07, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que inclui a matéria "direitos da mulher" no currículo do ensino médio. A votação seguiu o parecer do relator, deputado Jorginho Maluly (DEM-SP), que apresentou emenda retirando a obrigatoriedade proposta no projeto original.
O relator adotou o parecer do relator original, deputado Clodovil Hernandes (PTC-SP). Ele reconheceu que, apesar do princípio de igualdade entre homens e mulheres, historicamente as mulheres tiveram de lutar para fazê-lo valer. "A escola como instituição democrática, local de aprendizagem, por excelência, pode e deve desempenhar o papel de disseminadora da informação", argumentou Clodovil. "Como agente social, produz e reproduz conhecimento, dando oportunidade ao estudo e à pesquisa, não só sobre as disciplinas definidas nos currículos, mas introduzindo noções das diferentes áreas do saber e do viver", complementou.
Tramitação
A proposta ainda será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
O relator adotou o parecer do relator original, deputado Clodovil Hernandes (PTC-SP). Ele reconheceu que, apesar do princípio de igualdade entre homens e mulheres, historicamente as mulheres tiveram de lutar para fazê-lo valer. "A escola como instituição democrática, local de aprendizagem, por excelência, pode e deve desempenhar o papel de disseminadora da informação", argumentou Clodovil. "Como agente social, produz e reproduz conhecimento, dando oportunidade ao estudo e à pesquisa, não só sobre as disciplinas definidas nos currículos, mas introduzindo noções das diferentes áreas do saber e do viver", complementou.
Tramitação
A proposta ainda será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
MEC dará atenção especial a cidades da Região Norte que tiveram baixa avaliação no Ideb
Manaus - Representantes de 199 cidades do Norte do país receberão, até abril do ano que vem, atenção especial do Ministério da Educação para qualificar o ensino dirigido às crianças e adolescentes residentes nessas localidades. A notícia foi dada nesta terça-feira (21) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante encontro com prefeitos.
Os municípios que vão receber atenção especial estão entre os 1.242 municípios brasileiros que tiveram as piores médias de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), um indicador que varia de 0 a 10, levando-se em consideração as taxas de repetência, evasão escolar e o desempenho dos alunos no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e na Prova Brasil.
Haddad chegou na segunda-feira (20) a Manaus para lançar as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no Amazonas. Ele pretende estimular as cidades da região para assinar o Termo de Adesão ao PDE, que permitirá o acompanhamento das escolas e apoio técnico e financeiro aos municípios com índices de qualidade mais baixos.
O ministro informou, na oportunidade, que, nos próximos oito meses, prioritariamente, todas as atenções do MEC estarão voltadas para os 1.242 municípios com as médias mais baixas. Ele lembrou que, depois desse "atendimento emergencial", serão atendidos todos os municípios que ficaram abaixo da média nacional.
"A meta é, em dois anos, reverter o quadro e ter em cada uma dessas cidades um plano de trabalho que seja monitorado e acompanhado pelo MEC, para, inclusive, impedir a descontinuidade da ação, mesmo com a mudança de secretários, prefeitos, governadores e até ministros", enfatizou Haddad.
Segundo o ministro, o encontro de Manaus foi organizado para iniciar imediatamente uma agenda de trabalho com as secretarias municipais de Educação. No local, foram montadas salas especiais para prestar apoio a cada um dos prefeitos
presentes e permitir a assinatura do Termo de Adesão ao PDE. Sobre o valor destinado a cada município, Haddad informou que vai depender do diagnóstico que as equipes técnicas contratadas pelo ministério irão fazer.
"O valor que cada município irá receber depende do diagnóstico de cada uma das situações. O que em alguns casos pode exigir apoio às famílias ou formação de professores, em outro vai exigir inclusão digital, reforma e construção de escolas, por exemplo. O país é muito diverso. De imediato, temos R$ 1 bilhão até dezembro e, até abril do ano que vem, mais R$ 1 bilhão. Estamos com R$ 2 bilhões só para essas parcerias, para impactar diretamente a qualidade do ensino nos 1.242 municípios."
Na Região Norte, dos 353 municípios avaliados nos anos iniciais do ensino fundamental, apenas 31 (8,8%) tiveram nota igual ou superior à da média nacional. Nos outros 322 municípios avaliados, as notas variaram entre 1,2 e 3,7. A situação reflete uma média de notas de, no máximo, 4,8. Em todo o Brasil, as regiões Norte e Nordeste concentram o maior percentual de
analfabetos, sendo 11,5% e 21,9% da população adulta, respectivamente.
Para o governador do Amazonas, Eduardo Braga, a educação escolar indígena é uma situação particular da região, que deve ser analisada a partir das diferenças percebidas. Apesar disso, Braga garante o apoio do estado a essas populações. "Na área de educação indígena o estado está preparando professores, material didático e intensificando uma parceria com o Banco Mundial", afirmou.
O prefeito de Tabatinga, Joel Santos Lima, concorda com o governador, mas manifesta preocupação com a distância entre a cidade e as comunidades rurais. Tabatinga fica a cerca de mil quilômetros de Manaus. Segundo Lima, menos 30% dos estudantes fazem parte de comunidades rurais e indígenas, e o maior problema encontrado para aumentar a média no Ideb é a falta de infra-estrutura, além das condições geográficas de determinadas comunidades.
Ele disse, entretanto, que está otimista com o estímulo que os prefeitos irão recebr do MEC. "Só no meu município há uma população indígena de 15 mil habitantes. São 53 comunidades, sendo 35 indígenas. Isso é um fato que dificulta o alcance da média, até porque essas comunidades estão em locais distantes. Mas acredito que, com esse novo incentivo, vamos fazer com
que as crianças e os professores se sintam atraídos com as mudanças que serão implantadas", acrescentou Joel Lima.
Segundo o MEC, o Plano de Desenvolvimento da Educação prevê que, até o final de 2009, todos os municípios abaixo da média nacional tenham um plano de trabalho estabelecido, que possa ser acompanhado e monitorado pelas equipes de
campo e pelas equipes locais e de Brasília. "Com isso, teremos cumprido uma determinação constitucional, que é equalizar as oportunidades educacionais no país", disse o ministro.
Fonte: Envolverde/Agência Brasil
Os municípios que vão receber atenção especial estão entre os 1.242 municípios brasileiros que tiveram as piores médias de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), um indicador que varia de 0 a 10, levando-se em consideração as taxas de repetência, evasão escolar e o desempenho dos alunos no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e na Prova Brasil.
Haddad chegou na segunda-feira (20) a Manaus para lançar as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no Amazonas. Ele pretende estimular as cidades da região para assinar o Termo de Adesão ao PDE, que permitirá o acompanhamento das escolas e apoio técnico e financeiro aos municípios com índices de qualidade mais baixos.
O ministro informou, na oportunidade, que, nos próximos oito meses, prioritariamente, todas as atenções do MEC estarão voltadas para os 1.242 municípios com as médias mais baixas. Ele lembrou que, depois desse "atendimento emergencial", serão atendidos todos os municípios que ficaram abaixo da média nacional.
"A meta é, em dois anos, reverter o quadro e ter em cada uma dessas cidades um plano de trabalho que seja monitorado e acompanhado pelo MEC, para, inclusive, impedir a descontinuidade da ação, mesmo com a mudança de secretários, prefeitos, governadores e até ministros", enfatizou Haddad.
Segundo o ministro, o encontro de Manaus foi organizado para iniciar imediatamente uma agenda de trabalho com as secretarias municipais de Educação. No local, foram montadas salas especiais para prestar apoio a cada um dos prefeitos
presentes e permitir a assinatura do Termo de Adesão ao PDE. Sobre o valor destinado a cada município, Haddad informou que vai depender do diagnóstico que as equipes técnicas contratadas pelo ministério irão fazer.
"O valor que cada município irá receber depende do diagnóstico de cada uma das situações. O que em alguns casos pode exigir apoio às famílias ou formação de professores, em outro vai exigir inclusão digital, reforma e construção de escolas, por exemplo. O país é muito diverso. De imediato, temos R$ 1 bilhão até dezembro e, até abril do ano que vem, mais R$ 1 bilhão. Estamos com R$ 2 bilhões só para essas parcerias, para impactar diretamente a qualidade do ensino nos 1.242 municípios."
Na Região Norte, dos 353 municípios avaliados nos anos iniciais do ensino fundamental, apenas 31 (8,8%) tiveram nota igual ou superior à da média nacional. Nos outros 322 municípios avaliados, as notas variaram entre 1,2 e 3,7. A situação reflete uma média de notas de, no máximo, 4,8. Em todo o Brasil, as regiões Norte e Nordeste concentram o maior percentual de
analfabetos, sendo 11,5% e 21,9% da população adulta, respectivamente.
Para o governador do Amazonas, Eduardo Braga, a educação escolar indígena é uma situação particular da região, que deve ser analisada a partir das diferenças percebidas. Apesar disso, Braga garante o apoio do estado a essas populações. "Na área de educação indígena o estado está preparando professores, material didático e intensificando uma parceria com o Banco Mundial", afirmou.
O prefeito de Tabatinga, Joel Santos Lima, concorda com o governador, mas manifesta preocupação com a distância entre a cidade e as comunidades rurais. Tabatinga fica a cerca de mil quilômetros de Manaus. Segundo Lima, menos 30% dos estudantes fazem parte de comunidades rurais e indígenas, e o maior problema encontrado para aumentar a média no Ideb é a falta de infra-estrutura, além das condições geográficas de determinadas comunidades.
Ele disse, entretanto, que está otimista com o estímulo que os prefeitos irão recebr do MEC. "Só no meu município há uma população indígena de 15 mil habitantes. São 53 comunidades, sendo 35 indígenas. Isso é um fato que dificulta o alcance da média, até porque essas comunidades estão em locais distantes. Mas acredito que, com esse novo incentivo, vamos fazer com
que as crianças e os professores se sintam atraídos com as mudanças que serão implantadas", acrescentou Joel Lima.
Segundo o MEC, o Plano de Desenvolvimento da Educação prevê que, até o final de 2009, todos os municípios abaixo da média nacional tenham um plano de trabalho estabelecido, que possa ser acompanhado e monitorado pelas equipes de
campo e pelas equipes locais e de Brasília. "Com isso, teremos cumprido uma determinação constitucional, que é equalizar as oportunidades educacionais no país", disse o ministro.
Fonte: Envolverde/Agência Brasil
Projeto 'Saúde e Prevenção nas Escolas' terá alunos multiplicadores
As secretarias de Estado da Educação e da Saúde, em parceria com a Secretaria de Saúde de Aracaju, realizaram no domingo, 19, uma capacitação para alunos através do projeto ‘Saúde e Prevenção nas Escolas', criado pelos Ministérios da Educação e da Saúde. O evento aconteceu no auditório do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (DASE/SEED) e contou com a participação de oito estudantes da capital e interior e de quatro técnicos das secretarias.
Segundo o professor Roosevelt Costa, uma dos responsáveis pela Divisão de Projetos do DASE, a finalidade da capacitação é transformar os alunos em multiplicadores. "Esses estudantes terão a oportunidade de passar o conhecimento para os seus colegas. O diferencial do projeto é justamente isso, fomentar a participação de todos nas atividades desenvolvidas. Os protagonistas desse processo são os alunos", explicou o professor.
O Projeto Saúde de Prevenção nas Escolas tem como objetivo promover o diálogo e o compartilhamento de experiências. A partir de temas como Participação Juvenil, Saúde Sexual, Saúde Reprodutiva e Diversidade e Cidadania, a expectativa é promover o respeito aos direitos humanos, a renovação de conceitos e a modernização do ensino para a comunidade.
"O trabalho é muito importante para reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, reduzir o índice de gravidez não planejada entre os adolescentes, entre diversos outros pontos, cuja participação dos pais, professores e a comunidade é fundamental", informou o professor Roosevelt.
Para a estudante Valdete de Souza, do Colégio Estadual John Kennedy, o projeto ‘Saúde e Prevenção nas Escolas' é importante porque passa uma mensagem positiva aos jovens. "Entrei no projeto pensando em contribuir com o próximo. Muitas vezes o jovem não costuma dar atenção ao adulto e a participação de nós alunos para passar essa informação é necessária, transformando o assunto em um diálogo", disse.
Uma das atividades do trabalho de capacitação acontecerá nos dias 28, 29 e 30 deste mês, quando os alunos terão a oportunidade de informar aos jovens de 18 escolas da capital tudo que aprenderam a partir do projeto. "Vamos falar sobre homofobia, gravidez, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros assuntos, refletindo e debatendo junto com outros estudantes".
"Temos um grupo no Colégio John Kennedy, chamado de Força Jovem em Ação, cujo trabalho está totalmente voltado para a saúde e prevenção. Já aplicamos questionários para conhecer o perfil dos alunos e começamos um trabalho de conscientização", informou Valdete de Souza, que por meio do projeto viajou à Brasília e a Maceió para receber capacitação. "Essa é a nossa chance de mostrar o que aprendemos", finalizou.
Fonte: Agência Sergipe
Segundo o professor Roosevelt Costa, uma dos responsáveis pela Divisão de Projetos do DASE, a finalidade da capacitação é transformar os alunos em multiplicadores. "Esses estudantes terão a oportunidade de passar o conhecimento para os seus colegas. O diferencial do projeto é justamente isso, fomentar a participação de todos nas atividades desenvolvidas. Os protagonistas desse processo são os alunos", explicou o professor.
O Projeto Saúde de Prevenção nas Escolas tem como objetivo promover o diálogo e o compartilhamento de experiências. A partir de temas como Participação Juvenil, Saúde Sexual, Saúde Reprodutiva e Diversidade e Cidadania, a expectativa é promover o respeito aos direitos humanos, a renovação de conceitos e a modernização do ensino para a comunidade.
"O trabalho é muito importante para reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, reduzir o índice de gravidez não planejada entre os adolescentes, entre diversos outros pontos, cuja participação dos pais, professores e a comunidade é fundamental", informou o professor Roosevelt.
Para a estudante Valdete de Souza, do Colégio Estadual John Kennedy, o projeto ‘Saúde e Prevenção nas Escolas' é importante porque passa uma mensagem positiva aos jovens. "Entrei no projeto pensando em contribuir com o próximo. Muitas vezes o jovem não costuma dar atenção ao adulto e a participação de nós alunos para passar essa informação é necessária, transformando o assunto em um diálogo", disse.
Uma das atividades do trabalho de capacitação acontecerá nos dias 28, 29 e 30 deste mês, quando os alunos terão a oportunidade de informar aos jovens de 18 escolas da capital tudo que aprenderam a partir do projeto. "Vamos falar sobre homofobia, gravidez, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros assuntos, refletindo e debatendo junto com outros estudantes".
"Temos um grupo no Colégio John Kennedy, chamado de Força Jovem em Ação, cujo trabalho está totalmente voltado para a saúde e prevenção. Já aplicamos questionários para conhecer o perfil dos alunos e começamos um trabalho de conscientização", informou Valdete de Souza, que por meio do projeto viajou à Brasília e a Maceió para receber capacitação. "Essa é a nossa chance de mostrar o que aprendemos", finalizou.
Fonte: Agência Sergipe
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